Dia 14 de junho de 2014, o Brasil perdeu uma
das mais completas artistas do nosso cenário: Marlene: cantora e atriz, anunciada nos programas da Rádio Nacional,
como: “aquela que canta e dança diferente, a inigualável, Marlene!”
Com apresentações no Waldorf-Astoria
Hotel em Chicago nos Estados Unidos e no Olympia em Paris, onde se apresentou
por vários meses, a convite de Édith Piaf e também em vários outros países,
consagraram Marlene como uma das mais importantes cantoras brasileiras. Infelizmente no Brasil, era considerada por muitos, apenas como intérprete
de marchinhas de carnaval.
Dona de uma incrível interpretação,
Marlene, destacou-se por cantar músicas, cujas letras poderiam ser consideradas
“protesto” numa época em que os artistas não mantinham envolvimento com
questões sociais. Lata d’Água, Sapato de Pobre, Patinete no Morro e Zé Marmita,
são algumas gravações cujas letras, tecem comentário sobre situações sociais
brasileiras.

Uma trajetória de glórias nos tempos
da Rádio Nacional, onde reinou por muitos anos, mantendo uma rivalidade
comercial com outra grande cantora da música popular brasileira, Emilinha
Borba.
Victória Bonaiutti de Martino, ou
simplesmente Marlene, deixa um maravilhoso legado musical e artístico, que
durante muitas gerações será lembrado pelos que amam a boa arte brasileira.
Edison Borba
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