Faltando alguns dias para o réveillon
da Cidade Maravilhosa, já podemos ouvir a explosão dos fogos de artifício,
quando se percebe os “artifícios” usados para o dinheiro da cidade entrar nos
bolsos e nas bolsas dos organizadores de tal maravilhosa festa.
Enquanto a “galera” estiver
enterrando os pés nas areias das praias e explodindo suas garrafas de cidra,
para festejar a chegada de 2016, muita gente estará enchendo as taças e as
caras de champanhe francesa e comendo caviar, apenas com o preço (valor??) dos
caches, supostamente cobrados pelos artistas / cantores contratados para
abrilhantar (???!!) o evento.
Apenas um dos convidados irá
receber oitocentos mil reais (CR$800.000,00), para cantar menos de duas horas,
num espetáculo, que todos sabem, não tem glamour que possa valer tão alto
preço.
No momento difícil para o país,
com a lama vermelha que ainda cobre cidades mineiras, possibilidade da queda da
presidente, epidemia de dengue e microcefalia, hospitais fechando as portas,
crise na educação entre outros problemas graves, não há quem possa convencer um
trabalhador honesto a aceitar tal situação.
Vamos fazer a festa? Sim! O réveillon
nas praias do Rio de Janeiro, atraem turistas e dinheiro para a cidade.
O réveillon é um belo espetáculo?
Sim! Sem dúvida, é um momento mágico para o sofrido povo carioca.
Tem como fazer uma festa mais
acessível ao momento político e social do País? Sim!
Por que não procuram baratear a
festa mantendo a beleza e a alegria? Respondendo: por que o sangue ladrão que
corre nas veias de muitos brasileiros fala mais alto e a Lei de Gerson continua
a imperar: “levar vantagem em tudo”.
Lastimável, saber que pessoas
queridas pelo povo por sua arte, tenham seus nomes envolvidos na lama de
corrupção que cobre o Brasil.
ALERTA! Atenção moradores dos
estados brasileiros, fiquem de olhos abertos e ouvidos atentos, pois as suas prefeituras
e governos também já devem estar planejando “MARAVILHOSAS” festas para 31 de
dezembro.
Saravá, para os baianos e seus
luxuosos e milionários trios elétricos!
E a seca? Isso é problema para São
Pedro que não “fornece” chuva!
No rio todo mundo vai dançar um festivo “pagodinho”!
Edison Borba
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