Uma dentista, um caseiro de chácara, um dentista e um analista
financeiro, foram queimados em São Paulo, por assaltantes. Os bandidos, que
provavelmente, são menores “de idade”, há dois meses aterrorizam o rico estado
brasileiro.
Além desses casos personalizados, uma grande
quantidade de ônibus foi incendiada, em
São Paulo e em outros estados brasileiros.
O pior nessas tragédias é que todas foram provocadas
com a participação de jovens. Meninos e meninas que ainda não atingiram os
dezoito anos de vida, já tiraram muitas vidas. Homens e mulheres, cidadãos
trabalhadores e produtores de lucro para o país, incluindo verbas para a
educação, estão sendo vítimas daqueles que não estamos conseguindo educar. Estamos
nos referindo ao princípio básico do processo educativo: relações humanas,
respeito ao próximo e as regras sociais.
Acredito que esses jovens infratores,
não tenham recebido nenhuma informação sobre o sentido da vida ou se receberam,
não foi assimilado. O que teria acontecido com eles, para desenvolverem
problemas comportamentais, tão sérios?
Como foi o nascimento desses jovens?
Como passaram seus primeiros anos? Seus pais, quem são? Suas casas, lares,
irmãos e vizinhos como estavam organizados? Que informações eles receberam
sobre amor? Será que frequentaram alguma escola? Quem os alfabetizou? Nas
aulas, como se comportavam?
Todas essas perguntas poderiam ser
levadas em conta para um estudo aprofundado sobre o comportamento desses
brasileirinhos. Sabemos que em muitos países esse fenômeno acontece. Quantas vezes,
jovens atiradores invadem escolas e cometem carnificinas. A diferença entre as
outras nações e o Brasil está na frequência dos acontecimentos. Na forma que as
ações acontecem e na quantidade de delitos, envolvendo jovens.
Deve existir algo muito sério, que
precisa ser desvendado. É preciso mergulhar profundamente num estudo
sociológico para tentarmos encontrar ações imediatas para deter essa trágica
onda que destrói vidas, incluindo a dos próprios meninos e meninas, que antes
de chegaram a ser adultos, já estão socialmente mortos.
Edison Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário