Um
homem de aparência distinta, vestindo roupas elegantes, cabelos bem alinhados,
barba bem aparada e óculos, que lhe confere um aspecto senhorial.
Respeitado
em seu trabalho, admirado pelos amigos e negligenciado pelos inteligentes. Esse
“cara” vendeu, por muitos anos, uma imagem respeitosa para a sociedade.
Um
fingidor, talvez seja a sua melhor definição. Consegue transitar pelos mais
diversos ambientes. Para cada grupo, ele exibe uma face, uma frase, uma
observação agradável, fazendo com que todos o admirem e não tenham a
oportunidade de observarem o seu verdadeiro ser. Seus discursos são
emocionantes.
Escorregadio,
fala mansa e sábia. Ele é um sábio, no sentido de “sabido” ou esperto, maroto,
velhaco ou outro termo qualquer que possa significar um lobo em pele de
cordeiro.
Há
anos, ele consegue deslizar de um lugar para outro sem que ninguém perceba seu
verdadeiro ser. Talvez, possamos descrevê-lo, como o médico e o monstro,
liberando cada parte da sua essência, conforme a ocasião.
Eleito
diversas vezes, e por muitos votos, esse homem ocupa um excelente cargo na
política de seu país.
A
grande questão, é que de tanto fingir, este senhor já não sabe quem é.
Perdeu-se em si mesmo. Às vezes monstro quando devia ser médico. Às vezes
médico na hora de ser monstro. Esses desencontros significam que ele já não
está mais conseguindo sabotar os amigos, os companheiros de trabalho, o povo e
a si mesmo.
Já
existem comentários, levados pelo vento que ele não é aquilo que tenta ser. Grupos
afirmam ser ele um grande engodo, uma
farsa que estava dando certo, não fosse
a vaidade que é também a sua fragilidade. Sua constante migração no
palácio, senado e câmaras, são sinais de que esse vaidoso senhor é também
inconstante.
Somente
os medrosos e frágeis, usam máscaras para sobreviver.
Escondendo-se
entre histórias familiares lacrimogêneas,
falsas ideologias e fantasias religiosas ele conseguiu sabotar até os
mais ilustres estudiosos e membros de academias, porém acabou sendo vítima da
sua própria armadilha.
O
povo foi para as ruas exigindo ética e moralização do país. Diante da pressão e
pensando nas próximas eleições, ele enlouqueceu. Finalmente suas artimanhas e
falcatruas seriam reveladas.
O
fim de todo sabotador, falsário e fingidor é sempre o mesmo, quando perde a
máscara e a sua credibilidade entra em crise, só existe uma saída, buscar um esconderijo
ou uma nova sociedade para recomeçar à suas sabotagens.
Será
que ele vai conseguir?
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Não
podemos enfraquecer! Nosso país só irá se tornar uma nação politicamente ética
sob a pressão popular.
Votar
conscientemente é dever de todo brasileiro!
Edison
Borba
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