Quantos de nós, já não reclamamos das
nossas mães, que ficam martelando na nossa cabeça, avisos, que a princípio não
valorizamos, mas que anos mais tarde sabemos que elas tinham razão.
Observações do tipo: ” vai chover, leve
o guarda-chuva”; “cuidado com esse amigo que você arrumou”; “não passe por
aquela rua, é perigoso” esses e outros avisos batem nas nossas cabeças como
marteladas.
Porém, são ditos que nos protegem. Sinto
saudades de minha querida mãe e dos seus avisos. Quantas vezes, voltei para casa molhado, porque não atendi à
sua observação meteorológica.
A vida segue e nos tornamos pais e mães
e repetimos para nossos filhos às mesmas coisas. Avisamos, martelamos, somos
considerados “chatos”, mas damos continuidade ao ciclo familiar. Muitos desses
avisos são, responsáveis pela nossa
saúde, equilíbrio profissional e até mesmo a nossa existência. Avisos de mãe
devem ser levados a sério!
Hoje, os noticiários, alardearam uma
situação no mínimo inusitada. Tratava-se de marteladas de mãe. Não essas ditas
acima, mas outra feita com o próprio martelo, aquele instrumento usado para
pregar tábuas e outros serviços. Uma mulher foi presa, portando esse material,
quando levava sua filhinha de cinco anos, para um lugar deserto, possivelmente
para matá-la usando o martelo.
Suas alegações, conforme informaram
alguns vizinhos e policiais, ela alegava que a menina era um estorvo em sua
vida. Esse tipo de fato é tão complexo, que só nos resta rezar pelas nossas
mães, que nos deram marteladas de amor e nos cuidaram, muitas vezes além das
suas possibilidades.
Não é possível acreditarmos em situação
tão horripilante. Mais do que um filme de terror. É a vida mostrando suas
diversas faces.
Vamos continuar repetindo o que o profeta
das ruas nos deixou: “gentileza gera gentileza” ou o que o maior entre os
maiores deixou como ensinamento: “ame a teu próximo, sempre”.
Edison Borba
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