Quando falamos de imprensa, estamos nos referindo
aos profissionais da informação: jornalistas, cinegrafistas, iluminadores e
todos que saem às ruas para prestar informações que serão divulgadas nas
rádios, jornais, televisões e revistas.
Durante a guerra, os jornalistas são respeitados
através de um código de honra. Esses profissionais, devem se ligar nos fatos que
se transformarão em notícias e são protegidos em nome da divulgação de fatos.
Portanto, quando os trabalhadores dessa área são
atingidos, sentimos que a nossa liberdade está ameaçada. Jornalista atingida no
rosto, cinegrafista perde a visão, veículos de duas emissoras incendiados e os
pertences dos profissionais roubados, isso não pode continuar a acontecer.
Não podemos aceitar e nem concordar com essas
atitudes. Não importa se a emissora é A ou B, quem está sendo atingido é o
brasileiro trabalhador, é a nossa voz que está sendo calada.
Se hoje, a história pode avaliar os danos das
guerras e revoluções, devemos aos jornalistas que arriscando suas vidas,
fotografam e anotam os fatos para que os historiadores analisem os
acontecimentos.
Não podemos aceitar que a nossa imprensa seja
atingida. Minhas preferências por essa ou aquela emissora nada tem a ver com a
violência cometida contra esses profissionais.
Durante os anos de ditadura no Brasil, foram os
jornalistas que trouxeram à tona os torturadores, mostrando fotos e situações
tão terríveis para a nossa pátria.
Precisamos ficar alertas. Quando a imprensa começa
a ser atingida e seus profissionais afastados das ruas, corremos sérios
perigos.
Não podemos esquecer alguns profissionais que
foram atingidos pelos traficantes. Temos em Tim Lopes, um exemplo de como a
imprensa pode incomodar ao denunciar.
Calar a imprensa é calar o povo!
Democracia se faz também através de uma imprensa
livre!
Edison
Borba
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