Maracanã
é nome de rio, bairro e também do grande
estádio de futebol do Rio de Janeiro. Inaugurado em 16 de junho de 1950 e batizado
com um nome originado da palavra
maraka de origem Tupi, que significa aves
da família dos psitacídeos.
Mário Rodrigues Filho é o nome oficial
do majestoso estádio de futebol, dado em homenagem ao jornalista pernambucano, irmão de Nelson
Rodrigues, que se destacou no apoio à construção do prédio.
Foi nele que Pelé comemorou o seu
milésimo gol, e foi nessa grande arena
que Frank Sinatra fez o show tão esperado pelos brasileiros. Contrariando os
incrédulos, o Sinatra veio ao Brasil.
Maracanã de grandes plateias e jogos
inesquecíveis, de torcidas animadas e também de grandes decepções, como a perda
da Copa do Mundo de Futebol nos anos 50 para o Uruguai.
Estádio das maiores aglomerações humanas,
de grandes musicais e encontros religiosos.
Maracanã de flamengo x fluminense, de
vasco x botafogo e de outras incríveis combinações, que levam ao delírio
milhares e milhares de torcedores.
Maraca para os íntimos foi palco de
grandes exibições de Ademir, Pelé, Zico, Amarildo, Bebeto e entre outros
grandes ídolos do futebol.
Maracanã
que balançava quando a galera comemorava os incríveis bailados do grande Mané
Garrincha. O homem das pernas tortas driblava no gramado como um menino
brincando de jogador. Estádio onde reinou o futebol arte das grandes seleções
brasileiras.
Estádio do Maracanã, planejado,
construído, reformado, reformulado, reerguido, reinaugurado, “(re) reformado”,
superfaturado onde alguns políticos e empresários jogam com o dinheiro do
povão. Planejam e excutam amistosos de interesses próprios, arrecadam grandes
boladas financeiras, depositando o que entra em suas bilheterias particulares nas redes bancárias de majestosas contas em
paraísos fiscais.
“Estadio” de vergonha, pelo qual a
população brasileira é obrigada a aprender a jogar.
O velho e querido Maraca, novamente reabre
seus portões com pompa e tapete verde ou será vermelho de vergonha por ter sido
usado para enriquecer quadrilhas de engravatados, que nas trevas da lei, já
compraram várias cativas.
Edison Borba
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