A
semana chega ao fim com os jornais povoados de notícias difíceis de serem
publicadas. É claro que também aconteceram coisas boas, divertidas e agradáveis,
mas alguns fatos são tão terríveis,
assumindo uma proporção intensa que nos
fazem parar para refletir. Agressão aos animais, jovens criminosos, assassinato
de mulher são algumas notícias terríveis que ocuparam as manchetes dos jornais.
Quando o fato é muito desagradável,
temos buscar reflexões sobre eles e tentar achar uma explicação que possa nos
trazer equilíbrio e pensar que nem tudo está perdido.
ALEMÃO SEM LEI:
Lamentavelmente o Complexo do Alemão,
comunidade que recebeu a polícia pacificadora, iniciou um processo de
urbanização e está recebendo turistas. Local que tem o seu teleférico como um
ponto atrativo. Comunidade mostrada em
novela como ordeira e trabalhadora,
voltou as manchetes dos jornais. Uma ordem do tráfico exigindo o fechamento do
comércio, escolas e a paralisação de todas as atividades foi obedecida. Impossível
não aceitar as ordens de quem por muitos anos manteve o controle do local.
QUINZE ANOS E SEIS CAVEIRAS:
Em São Paulo, jovem de quinze anos foi
preso após matar a sétima vítima. Aborrecido por ser detido antes de poder tatuar a sétima
caveira, menino afirma: “aqui não é Estados Unidos. Não tem prisão perpétua,
vou sair em pouco tempo, vou fazer a sétima caveira e encher minhas costas com
outras”.
Outro
menor, afirma – “só matei três e só tenho amor a minha mãe”.
Assustador,
impressionante, aterrorizador ou lugar comum? A cada dia, o Brasil aumenta o
número de assassinatos. Estamos em primeiro lugar na lista de mortos
diariamente. Em todo o território nacional e os muitos dos nossos jovens estão
se perdendo no mundo do crime.
HOMEM JOGA DOIS CÃES PELA JANELA:
Homem, em Copacabana, atira dois cães
pela janela. Os animais que pertenciam à sua irmã incomodaram o cidadão, médico
por formação, que segundo a família, sofre de problemas neurológicos.
MULHER É MORTA PELO EXCOMPANHEIRO:
Em Minas Gerais, uma mulher foi
assassinada após fazer vinte e seis Boletins de Ocorrência, sendo que três
boletins foram feitos no dia em que ela foi assassinada.
Para a nossa reflexão, temos:
>Até quando a lei bandida será
obedecida pelas comunidades? Como acabar com a cultura de que os traficantes
possuem o poder?
>Como resolver o problema dos menores
infratores no Brasil? O que fazer para cumprir a lei e educar tantos
delinquentes mirins?
>Que punição deve receber alguém que
mata um animal doméstico? O homem que matou os cães foi colocado em liberdade,
mas se ele tivesse feito o mesmo com um animal em extinção, não haveria fiança. Qual a diferença entre um
animal doméstico e um que está na lista de proteção ambiental?
>Por que uma mulher faz 26 Boletins
de Ocorrência e não recebe a devida proteção? Será que a resposta pode ser
encontrada na cultura machista que ainda domina o país?
Ficam as questões para reflexão!
Edison Borba
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