Perto de
completar cem anos, em 21 de novembro próximo, uma japonesa brasileira,
continua fazendo arte.
Peças de
formas arrojadas, mas que transmitem delicadeza encanta a todos. Refinada em
cores e formas, seu trabalho contém a leveza japonesa interligada e mesclada
com as forças da natureza do Brasil.
Tomie
Ohtake, “adotou-se” brasileira sem
perder as suas origens orientais. Sua vocação sem dúvida está em suas células
desde a sua gestação, porém foram necessários quarenta anos para aflorar e nos
deslumbrar.
Tomie fez
arte com tinta, papel, telas e metais. Pinturas, esculturas e gravuras alegram
e inspiram o mundo. Em São Paulo da
garoa, estão espalhados pela cidade, painéis e esculturas, encantando a todos
que muitas vezes desconhecem a autora.
Ohtake,
não para e perto de completar um centenário, continua “arteira”. Mulher simples
e de aparência frágil,deixa fluir em sua arte um vigor e uma força extremamente
estonteantes.
Mais do
que pintar ou esculpir, essa mulher brinca com ideias, pensamentos e sonhos transmitindo-os
para o mundo concreto, de concreto, os
mistérios do abstrato.
Sua arte
nos permite um mergulho no mais profundo do imaginário, não é para ser
simplesmente vista, é para ser degustada.
Visitar
sua exposição exige fôlego, é ficar diante de um universo simples ao mesmo
tempo instigante.
Tomie
Ohtake, uma japonesa brasileira, nos emociona e toca profundamente nossos
corações, em quase cem anos de vida, ela continua sendo uma mulher de arte.
Edison
Borba
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