O governo democrático brasileiro,
para manter-se no poder, precisa do
apoio dos diversos (muitos) partidos que
se formaram no país nos últimos anos. A coalizão partidária é garantida pelo
“jeitinho brasileiro” ou “pela lei de Gerson”, que significa “tem pra todo
mundo”.
Nessa história de quero levar vantagem, a
melhor maneira de resolver a questão está na criação de novos ministérios e
assessorias.
O negócio cresceu de tal forma que os
prédios construídos seguindo o planejamento inicial de Brasília, não conseguiu abrigar a nova população de
funcionários.
Solução: alugar novas salas em novos
edifícios.
Com 24 ministérios e 15 secretarias e
milhares de servidores, de diversos partidos, cada um com suas próprias
convicções políticas (???!!!???), formou-se uma nova e milionária Babel.
Os aluguéis que ultrapassam a cifra de um milhão e meio
por ministério, leva o governo a gastar mais de onze milhões para abrigar tanta
gente. Tem salas espalhadas por toda Brasília, gastando fortunas dos cofres
públicos.
A explicação para essa farra
“inquilinária” e “aluguetícia”, como diria o famoso prefeito de Sucupira, Odorico
Paraguaçu, é uma estratégia do governo para ajudar no desenvolvimento do país
(??!!??)
Não quero discutir as decisões do
governo, porém pensando calmamente, como um cidadão, um trabalhador comum,
questiono: - Existe necessidade de tantos ministros, assessores, secretários,
cargos, gabinetes entre outros servidores?
E o pior de tudo, é que o exemplo é
seguido por governadores e atingem as prefeituras transformando o país num dos
maiores cabides “empregatícios” que se conhece no mundo.
Fico temeroso, quando abordo esse tipo
de assunto, no momento em que as campanhas publicitárias do governo apontam
para um crescimento, nunca conhecido na
política brasileira.
Novas eleições se aproximam e começamos
e rever rostos familiares rondando o poder. Talvez o questionamento maior,
esteja na confiabilidade em um país, cujos governantes, para sobreviver
necessitem de tantas coalizões ou “maracutaias”.
Vamos esperar. Mais uma vez, esperar...
Edison Borba
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