segunda-feira, 30 de abril de 2018

CUIDADO! SILÊNCIO!

(por) Edison Borba
Cuidado com o que falas, as palavras uma vez pronunciadas, jamais serão apagadas. Trata-se de um fenômeno sonoro estudado pela Física. Os sons que saem das nossas bocas provocam vibrações no ar causando alterações moleculares irreversíveis. As palavras possuem forças bombásticas. Elas podem apaziguar, acalmar, acalentar ou explodirem como bombas, causando estragos astronômicos. Portanto cuidemos de nossas bocas e do que emitimos como palavras.

A ATITUDE DE MORRER!

(por) Edison Borba

Quando a minha hora for chegada, precisarei ter coragem.
Não vou chorar, lamentar deixando para trás uma triste imagem.
Quando chegar minha vez, vou demonstrar altivez.

Manterei a cabeça erguida e olhar desafiante,
Agirei de forma elegante.
Quando a morte vier, tentando me assustar,

A receberei com desdém.
Talvez demonstrando desprezo.
Não vou me agitar em medos.

Serei tal qual um cofre, fechado em meus segredos.
Quando meus olhos fecharem, para sempre num adeus
Descansarei sem problemas,

Calmamente, aproveitando a paz
Mergulhado no sono mais profundo
Levando comigo as belezas e as horas felizes que tive,
Enquanto caminhei neste mundo!

domingo, 29 de abril de 2018

TEM CURA!

(por) Edison Borba


Se você acordou amargurado
Com o coração sofrendo
Sem saber o que fazer

PARE!
Se você acredita que existe um Deus
Se você acredita que é seu filho

PARE!

Converse com ELE
Haverá sempre uma resposta
Um sinal, para acabar com o mal

ACREDITE!
Amargura tem cura!

 

sexta-feira, 27 de abril de 2018

ANOS 50 - MÚSICAS PARA CANTAR E PROTESTAR!



(por) Edison Borba

“Lata d’água na cabeça, lá vai Maria, lá vai Maria, sobe o morro não se cansa pela mão leva a criança, lá vai Maria” - canta a incrível MARLENE!
É muito comum lembrarmos das letras e músicas criadas no período da ditadura, porém muitos compositores, nos anos 50, usaram as letras de suas composições para denunciar e reivindicar melhores condições de vida para o povo.
Vejamos alguns trechos musicais daquele tempo:
“Sapato de pobre é tamanco, almoço de pobre é café”.
“Quatro horas da manhã sai de casa o Zé marmita, pendurado na porta do trem, zé marmita vai e vem”
“Favela amarela, ironia da vida, pintem a favela façam aquarela da miséria colorida”
“Tomara que chova três dias sem parar, a minha grande mágoa é que lá em casa não tem água nem pra cozinhar”
“Papai Noel não sobe na favela, eu botei o meu tamanco na janela e de manhã, não tinha nada”
Essas e outras músicas cantadas nos carnavais, deixam claro que nossos compositores sempre estiveram ligados na situação do País.
Parabéns aos mestres musicais!

NADA DE NOVO NO FRONT


(por) Edison Borba
 
Em 1930, o cinema assistiu a um grande filme: “Nada de Novo no Front”. Estudantes movidos pelo patriotismo se apresentaram como voluntários para lutar durante a Primeira Guerra Mundial. Inocentes e sem preparo, eles sentem na pele o verdadeiro horror da guerra. Um filme realista, que deixa evidente a loucura de uma guerra.
Talvez, seja um exagero comparar o tema de uma obra de arte, com o que vem acontecendo no Rio de Janeiro. Após anos da implantação das UPPS, as comunidades continuam sofrendo com embates entre quadrilhas de traficantes, a milícia e a polícia. O ano de 2018, tem sido marcado por uma violência constante. Assaltos, furtos e assassinatos acontecem em todo lugar! Estamos vivenciando uma guerra! Em nenhum momento a população se sente segura. Diariamente morrem brasileiros, sejam eles criminosos, traficantes, policiais, trabalhadores, homens, mulheres, crianças e jovens. Todos abatidos como gado nos matadouros,
Estamos num “front” onde a batalha não tem fim!
As eleições estão chegando e o que se assiste nas propagandas eleitorais são promessas que não serão cumpridas e um jogo político de acusações, onde percebemos que a cada dia o Brasil está sendo dividido pelos candidatos que não se importam com o povo. Vivemos um trágico filme de guerra, e tal como os soldados, despreparados para enfrentar as tragédias.
Quando chegar o dia D, quem iremos indicar para comandar o País, onde não há nada de novo no front da política brasileira?

segunda-feira, 23 de abril de 2018

UMA PLANTINHA CHAMADA AMIZADE

por) Edison Borba
Tenho uma querida amiga, Teresa, que afirma categoricamente: “amizade é igual a uma plantinha – precisa ser cuidada frequentemente”. Sem dúvida, as palavras da Tetê, são sábias! Muitas vezes, deixamos de telefonar, enviar uma mensagem, lembrar do aniversário de pessoas que amamos, na certeza que, por sermos amigos, estes “agradinhos” não fazem falta. Ficamos com a antiga e usada observação: “quando nos encontramos, parece que foi ontem, que nos vimos pela última vez”.
Eu também me incluo nos que fazem esta afirmação. Porém, quando recebemos a notícia que uma pessoa querida nos deixou, amargamos os encontros não realizados, telefonemas cancelados e desculpas para explicar um desencontro, choramos e prometemos que jamais deixaremos de fazer contato com os amigos.
O tempo passa e repetimos a mesma atitude!
Portanto, vamos lembrar das palavras da Teresa e cultivarmos nossas amizades, com pequenos mimos. É baratinho e vale a pena!

sexta-feira, 6 de abril de 2018

ESTOU COM MEDO!

(por) Edison Borba

 
 
 
 
Diante da confusão que assola meu País
Estou tendo cuidado, de expressar opinião
Estou ficando calado, estudando o ambiente
Fico sondando toda a gente, que antes me faziam feliz,
Não sei mais quem é quem, desconheço até “amigos”
Estou com muito medo!
Sou apenas trabalhador, que é a favor do amor
Senhoras e senhores e todos os meus amores
Vou saindo de mansinho com minha viola no saco
Vou cantar e recitar meus versinhos de varal
Em lugar longe daqui, pois não quero me dar mal
Quem sabe eu encontro alguém,
A fim de ouvir minhas rimas e também os meus poemas
Cujo tema eu não nego, nunca vou negar não
Sonho com um Brasil, que valoriza a EDUCAÇÃO!
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terça-feira, 3 de abril de 2018

UMA COMOVENTE HISTÓRIA

UMA COMOVENTE E VERDADEIRA HISTÓRIA – (por) Edison Borba


Na tarde deste Domingo de Páscoa (1 de abril), recebi o telefonema de uma amiga, com quem trabalhei (faz tempo). Após os abraços e desejos de felicidade, nossa conversa caminhou para questões familiares. Para minha surpresa, ela queixou-se da solidão de viúva, mesmo tendo filhos e netos. A verdade ouvida por mim doeu em minha alma. Ela providenciou um almoço de Páscoa, apesar de todos estarem em sua casa, o uso dos celulares e a pressa em cumprirem outros compromissos, deixou-a só, mesmo quando eles estavam “presentes” e sentados em torno da mesa.
O que me fez reflexivo, foi a sua confissão: ela se culpava pelo fato de ter presenteado os três netos com modernos celulares.

Confesso que me emocionei bastante!