domingo, 31 de janeiro de 2016

LEVANDO A VIDA!

Ainda podemos ouvir o barulho dos fogos que iluminaram o céu no último dia de 2015, anunciando um novo ano, e o batuque dos tamborins avisa a chegada do carnaval. Nas lojas, junto com as serpentinas, confetes e máscaras, os ovos de páscoa nos fazem sentir o cheirinho gostoso do chocolate da Páscoa. E, assim numa velocidade atômica os dias escorrem e a vida vai seguindo, levando com ela os nossos dias.

Vinicius de Morais e Tom Jobim, nos deixaram essa bela reflexão musical:

Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída
Como é por exemplo que dá pra entender
A gente mal nasce e começa a morrer

Vejo esse verso como um alerta para reforçar os bons momentos da vida. Apesar de estar contido nele algo complexo de se entender e aceitar, como ao nascer a gente começa a morrer.

Loucura, pensar sobre esta questão de maneira pessimista, mas olhando-a com otimismo, podemos perceber que a vida é um dom maravilhoso, que recebemos das Divinas Forças Universais. A vida é uma dádiva e portanto precisamos cuidar dela, com o mesmo carinho e cuidado que preservamos uma peça de cristal, que pode se quebrar sob um leve toque.

“Como é por exemplo que dá pra entender a gente mal nasce começa a morrer 

Experimentemos mudar o verbo “morrer” para: crescer, desenvolver, aprender, amar, gostar e muitos outros que deveriam fazer parte dos nossos dias. Infelizmente, somos levados a completar o verso do “poetinha” com verbos que eu não gosto de conjugar, como: odiar, invejar, reclamar, esbravejar, lamentar e outros cujo significado não é nada bom.

Para terminar, podemos lembrar do pagode do Zeca, que alegremente anuncia:

E deixa a vida me levar (vida leva eu!)
Deixa a vida me levar (vida leva eu!)
Deixa a vida me levar (vida leva eu!)
Sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu

Edison Borba

sábado, 30 de janeiro de 2016

NADA É SIMPLESMENTE, NADA!!!


 
Existem pequenas atitudes, “pequenas” no sentido de sutis ou delicadas:  abraço inesperado de um amigo, o sorriso de uma criança, um elogio espontâneo, um muito obrigado, por favor, ou aperto de mão, que nos fazem tão bem que são capazes de mudar nosso dia. Digamos que são pequenos gestos de amor, disfarçados e inesperados. Às vezes, nem temos tempo de retribuir e identifica-los, esses atos possuem em seu conteúdo, o amor, a gentileza, o carinho e o afeto.

Porém, da mesma forma que muitas vezes não conseguimos identificá-los e os deixamos escorrer por nossas mãos, outras atitudes, nós valorizamos além da conta.

São incontáveis às vezes que estragamos nosso dia, valorizando o nada. Uma palavra pouco educada, dita por alguém que não faz parte do nosso grupo de amigos, um esbarrão durante a viagem para o trabalho, uma cena de rua, que resolvemos parar e  olhar e depois sentir o quanto aquilo nos aborreceu, um café derramado na toalha, a demora da pessoa amada para o encontro, a falta do na mesa,  uma observação indelicada e tantos outros episódios que nos fazem perder a paciência e jogar o nosso dia no lixo.

Por que motivo, valorizamos tanto esses momentos? Se pesarmos na balança do que é importante em nossas vidas eles são NADA.

O que é mais importante, o abraço de um amigo ou um pequeno esbarrão dentro do ônibus? O sorriso de uma criança ou um pouco de café derramado na toalha? Ver a pessoa amada chegar de braços abertos ou reclamar do tempo que ficou esperando?

Eu sei que todos nós já estamos viciados em colocar a culpa no estresse, na vida agitada, na falta de dinheiro e outras coisinhas mais. Porém, se aprendermos a separar o joio do trigo, a nossa vida provavelmente irá melhorar bastante.

Para aqueles que já estão pensando e me chamar de POLIANA, é bom lembrar que valorizar as pequenas coisas boas não é se tornar bobo ou imbecil, é ter consciência que a vida é curta e que devemos aproveitar o máximo tudo de bom que ela nos oferece.

Nem sempre o melhor da vida está na Casa Lotérica, palácios ou mansões. Ela pode estar bem pertinho de nós, e infelizmente não conseguimos perceber.

É preciso saber viver!

Edison Borba

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

HISTÓRIAS de CALÇADOS!!!

A bota de um soldado encontrou-se casualmente com a sandália de um surfista. Tentando uma aproximação e até uma futura amizade, fez observações sobre a sua vida. Apresentou-se como patriota, contou das façanhas que havia praticado, falou das batalhas e das guerras e da coragem que era preciso ter para calçá-la. A bota considerava-se uma heroína, vencedora de grandes conflitos!
Passando pelo local, o sapato de um empresário, parou para argumentar, na perda de tempo daquela discussão, entre a bota e a sandália, que estavam jogando conversa fora enquanto ele, se dirigia para a sua empresa. Ele sim era importante, trabalhava num escritório, comandava diversas botinas de couro, algumas com buraco na sola. Com ele, todos andavam muito o dia todo, todos os dias. Era necessário produzir, mesmo causando calos nos pés que as calçavam, ao final de cada mês os lucros subiam. Ele era lucrativo, portanto um grande herói!
O bate - boca já se tornava intenso, quando uma saltitante sapatilha, que passava no local pediu para dar a sua opinião.
A linda sapatilha cor de rosa, fez uma pirueta e simplesmente afirmou: eu sou a mais importante, porque represento a arte. Todas as noites uma plateia maravilhada me aplaude. Sou famosa, faço as pessoas felizes, eu sou uma heroína!
A confusão já estava complicada, quando uma chuteira, parou o seu moderno carro, e descendo até a calçada, pediu a palavra. Mandou que todos olhassem para o seu veículo importado. Ela a chuteira, estava por cima, todas as crianças, meninos e meninas, queriam calçá-la. Ela se tornara o símbolo da riqueza e do poder. Até na moda já estava influenciando; cabelos eram moldados nos salões de beleza por outros calçados que sonhavam em ser parecidos com ela. A chuteira, vencedora de vários campeonatos, tinha status social, era rica e respeitada, portanto era a mais importante, a verdadeira heroína!
E assim a bota, o sapato, a sapatilha e a chuteira discutiam acaloradamente sobre as suas importâncias. Quem tinha o poder e a fama? Quem reinaria como herói ou heroína?
Sem que os vaidosos percebessem, a sandália caminhou pela praia e mergulhou nas águas azuis do oceano. Fez malabarismos entre as ondas. Flutuou na maré e voltou ao local da confusão. Molhada pela salgada água, sabiamente falou: todos nós somos importantes, desde que não pisemos nos outros calçados, não apertemos os pés de quem nos usa, formando doloridos calos. Todos nós precisamos de pelo menos um dia de liberdade para um mergulho no mar, num rio, numa piscina ou “piscinão”, fazer um passeio no parque, gozando a vida sem medo e preconceitos.
Cada um com sua utilidade e sem futilidade, pode gozar da felicidade que a liberdade permite e da amizade de seus companheiros!
Edison Borba

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

DONOS DO MUNDO

Às vezes nos consideramos muito sábios, os donos da verdade, e com orgulho mostramos para a sociedade um currículo sem manchas, e para completar o quadro, acrescentamos “sou do tipo que não leva desaforo para casa”.
Confesso, que tenho um pouco de receio dessas pessoas, ou desses momentos, que, como uma doença, pode nos acometer fazendo-nos proferir esse tipo de sandice.
Este é um perigo que todos nós estamos correndo: perder a consciência e anunciar ao mundo o quanto somos ilibados.
Essa situação pode ser analisado sob diversos ângulos, partindo da certeza que não somos donos de nada, nem da nossa própria vida, que pode ser interrompida a qualquer momento, tornamo-nos simples e mero mortais. Uma outra condição refere-se à verdade. O que é a verdade? Quem a tem? Existem fatos e sobre eles tecemos comentários e, um mesmo acontecimento poderá ser narrado diferentemente por diversas pessoas que o assistiram. Logo ...
Portanto, o que importa nesta vida é tentarmos seguir as regras do jogo, ou das leis, ou até (aproveitando o momento cinematográfico) os Dez Mandamentos. Se não todos pelos menos 50% já seria de bom tamanho.
O importante é sabermos aproveitar as lições que diariamente se apresentam para nós. Cada dia escrevemos uma página do nosso diário e, é muito gratificante, quando voltamos algumas páginas percebemos o quanto mudamos para melhor. Cada dia um passo. Cada hora um pouquinha mais de amor. Somos tal qual uma casa em construção, cada dia um tijolo é acrescentado na obra, até que ela possa ficar pronta. Quando? Esta é a pergunta que nunca será respondida, porém se tivermos consciência que a nossa casa é sólida e está sendo erguido sobre alicerces ditados por Deus, não importa que a construção seja infinita.
Que hoje possamos colocar em nossa obra, bons e belos tijolinhos! Bom dia!
Edison Borba

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

DORES DE VIVER

Durante o ciclo de vida de um ser humano, várias dores serão sentidas e suportadas. Algumas são físicas, outras mentais e até as dores espirituais. Qualquer uma delas, é única, e individual. A dor é nossa. Apenas quem a sente sabe avaliar a sua intensidade.

Uma simples dor de cabeça, aquela que vem devagarinho e passa o dia todo com a gente, incomodando, aborrecendo tirando-nos o prazer de viver. Essa dor tão comum, que acomete muitas pessoas, é simplesmente única. Cada um tem o seu próprio sentido e percepção da dor na sua cabeça..
Outras dores que invadem nosso corpo deixando-nos incomodados com um dente, rins, estômago ou qualquer outra parte do organismo é sempre individual. Ninguém saberá jamais avaliar o que sente o outro. “A dor é minha em mim doeu” afirmou o poeta.
Mas as dores não podem ser avaliadas isoladamente. Elas se interligam formando uma rede de sofrimento bastante complexa.
O organismo humano funciona interligado através dos fios neurológicos que estabelecem conexões entre todas as células que constituem o corpo humano. Portanto, não existe apenas uma dor física ou psicológica separadamente.
Dor é uma sensação desagradável, variando de intensidade, desestabilizando todo o organismo na qual ela está acontecendo.
Porém, existem situações em que o corpo não está doente. Nenhuma parte dele está desorganizada. São questões que provocam dores violentamente fortes e difíceis de serem entendidas e curadas. Elas acontecem fora do nosso corpo, são situações que nos cercam e que se transformam em algo muito maior que uma dor orgânica. São fatos, acontecimentos, coisas que fogem ao nosso controle, mas que nos atingem como bombas nucleares. Machucam, sangram, deixam cicatrizes, sendo necessário que haja muita força para aceitá-las e conviver com as marcas que ficam em nossa vida.
Arrumar o quarto do filho que morreu.
Perder um grande amor.

A solidão.

O sentimento de injustiça. Ser acusado por algo que não se fez.

Sofrer com uma ingratidão.

Segurar a alça do caixão do enterro de um grande amigo.

Ser discriminado.

Desconhecer o paradeiro de alguém muito querido

Esperar por notícias, sabendo que elas nunca virão.

Essas dores, ou sentimentos de dor estão além do corpo. Elas acontecem no mais profundo do nosso ser. Não existe na medicina, analgésico capaz de diminuir o sofrimento causado por esses males.

O tempo, a fé, a ocupação com tarefas de utilidade pública, o cultivo de flores são algumas formas de cicatrização para feridas tão profundas.

Cada um deve buscar uma forma de remédio para sanar essas dores.

Transformá-las em amor por algo, alguém ou até um animal pode minimizá-las.

Mas, as marcas causadas serão cicatrizes que jamais deixarão de existir.

Edison Borba

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

A PAZ INTERIOR.


Às vezes temos arroubos de sair da cidade grande e irmos buscar a paz numa cidade do interior. Pensamos que numa cidadezinha pequena e pacata, ficaremos livres da barulheira, da fumaça, dos conflitos sociais e poderemos viver em paz.
 
Em parte esta afirmação pode ser verdadeira, pelo menos no que se refere às buzinas, à fumaça, ao barulho dos motores de carros, as sirenes das ambulâncias e dos bombeiros e outros quesitos concretos que fazem das metrópoles um caldeirão infernal. Porém, se o que se busca é a paz interior, a nossa paz, aquela que apascenta o nosso coração? Ledo engano!
Neste caso, nem no mais alto pico do Himalaia nós a encontraremos. Ela está dentro de nós e não no nosso exterior. Jesus se mantinha em paz, mesmo quando estava rodeado por multidões. Gandhi também portava a sua paz, quando tinha que falar ao seu povo. O que eles faziam, vez por outra era um afastamento para reflexão e meditação, para que essa paz fosse renovada.
Enquanto nosso coração estiver pulsando agressivamente em nosso peito, enquanto a nossa mente não desacelerar, enquanto estivermos na busca pelo ter; e ter cada vez mais, não adianta tentar achar a paz no lugar mais paradisíaco do mundo. No máximo vamos encontrar o tédio,  a insatisfação e a vontade voltar para a roda viva, vai bater forte.
Nós temos que buscar a paz em nosso coração! A nossa paz está em nós, precisamos achar maneiras de fazê-la brotar e se mostrar em nossas atitudes. Desacelerar. Pensar mais antes de agir. Tentar ter domínio sobre nossos atos. Diminuir os deslumbramentos. Tentar ser, ser humano, diminuindo a “fome” do ter.
Esses são alguns caminhos que poderão levar-nos ao encontro da nossa paz.
Quem se arrisca a tentar segui-los?
Boa sorte na caminhada!
Edison Borba

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

EU SÓ QUERO É SER FELIZ!


“Eu só quero ser feliz, andar tranquilamente na ‘cidade’ onde nasci”!
Esse refrão já foi cantada e decantado centenas de vezes, desde que foi lançado através do filme “Tropa de Elite”. Um simples desejo partilhado por todos os habitantes da cidade do Rio de Janeiro. Poder andar tranquilamente por qualquer rua, em qualquer horário e vestindo ou usando celular, cordão, anel ou outro produto comprado com o dinheiro de um salário ganhado dignamente.
Um pedido que seria muito fácil de ser atendido e que os turistas que por aqui passeiam não conseguem compreender e acabam ficando sem suas máquinas fotográficas, dólares, celulares e até seus passaportes.
Esse pensamento ocorreu-me nesta segunda – feira, após um domingo no qual o carnaval já se fez presente. Observei a preparação de alguns amigos e pessoas da minha família, quando se preparavam para sair e cair na folia. Todos conversavam sobre as melhores maneiras de protegerem seus celulares. Ninguém ousou usar nada que pudesse servir de “isca” para algum meliante. Documentos e dinheiro, colocados em sacos plásticos dentro das roupas íntimas.
Eu, olhava para aquela movimentação e o que eu via era um grupo de jovens que se preparava para atravessara faixa de Gaza. Talvez seja um pouco de exagero da minha parte, mas os cuidados que todos procuravam ter, era apenas para conseguirem um pouco de diversão num dos blocos carnavalescos da nossa cidade.
E o pior da história, é que essa forma de buscar proteção não é apenas para o carnaval, uma festa que reúne milhares de pessoas, mas trata-se de atitudes do nosso cotidiano. Diariamente quando saímos de nossas casas, precisamos  nos “armarmos” de cuidados para não sermos mais uma vítima para as estatísticas.
Que pena! O que nós queremos é apenas sermos felizes e andarmos tranquilamente pelas ruas da Cidade Maravilhosa!
Edison Borba

domingo, 24 de janeiro de 2016

PALAVRA VIVA! VIVA A PALAVRA!

O mundo das palavras é vivo, e como tal, uma palavra nasce, cresce pelo uso dos homens e pode até morrer, como aconteceu com as palavras (língua) latina.

Os mais “vividos”, como eu, devem ter percebido que muitas palavras usadas em outros tempos, estão desaparecendo. Ninguém as usa, saíram de moda, perderam a força, não são atuais. Foram substituídas por outras.

Outra situação que envolve o mundo das palavras é a sua forma de uso, muitas são distorcidas em seu significado, podendo criar situações embaraçosas, para quem as pronuncia e para quem as ouve.

Os estudiosos das línguas podem nos oferecer a origem das palavras e como, em alguns casos, influenciaram a vida de um povo. Em particular, eu gosto do verbo ficar. Tenho uma simpatia por ele, desde que minha professora de História, Dona Olga, contou para a classe a importância para o Brasil, do “Dia do Fico”. Eu fiquei emocionado, como uma simples palavra pode mudar a vida de um País.

Eu fico! Assim falou D. Pedro I e com isso o verbo ficar entrou para a História do Brasil!

Eu fico, tu ficas, nós ficamos! Ficar com algo de alguém sem pedir é crime!

Ficar num lugar sem ser convidado, pode causar problemas!

Ficar parado, pode ser sinônimo de extasiado ou de indolência!

Ficar mais gordo ou mais magro é sonho de alguns, mais ficar rico é o sonho de muitos!

Ficar babando, pode ser por problemas de saúde ou desejo!

Uma interessante situação que envolve o verbo ficar; em alguns casos é uma tomada de decisão, mas em outros acontece sem a nossa vontade.

Ficar doente, é algo indesejável. Ficar feliz, é maravilhoso. Duas situações opostas que independem do nosso querer. Ninguém “força” a chegada da felicidade, e nem busca a doença, como opção de vida (há controvérsias!!??!!)

Poderíamos ficar divagando por horas sobre essa simples palavra, mas não posso deixar de entrar na onda e ficar pensando como é “ficar” com alguém, só por “ficar”. 

Ficar, neste caso não é sinônimo de amar, talvez seja usar, para em seguida descartar. É temporário, informal e quase animal. Talvez, eu seja mesmo “das antigas”, quando gente era gente; e não  tratava ninguém como objeto.

Bons tempos! Passou e só FICOU saudade!

Edison Borba

 

 

 

 

 
 

 

 

sábado, 23 de janeiro de 2016

RECOMEÇAR

Iniciar uma tarefa, nem sempre é fácil, porém quando trata-se de algo novo que desejamos construir, o sentimento de aventura, a vontade de descobrir o novo, nos impulsiona no sentido da conquista.
Porém, quando se trata de recomeçar, reconstruir ou refazer, algo que já existia e que por algum acidente acabou, a luta torna-se mais árdua. Vai ser necessário vencer a tristeza da perda causada pela tragédia e tentar de novo. Sem dúvida, esta situação é bem mais complexa.
Alguns acidentes que emocionaram o Rio de Janeiro, ainda permanecem na nossa memória e também na vida do País, pois muitas vítimas ainda não conseguiram refazer suas vidas.
Famílias que habitavam os prédios que desabaram na Barra, as que tiveram suas casas destruídas pelas enchentes em Petrópolis, Teresópolis e Friburgo. Os que tiveram suas vidas mudadas pelo desabamento em Niterói, no morro do Bumba, e na cidade de Angra dos Reis.
Ainda sofrem na tentativa da reconstrução de seus lares.
O incêndio que destruiu um circo em Niterói, permanece até hoje na nossa memória e faz parte da história do nosso estado. O famoso “filósofo” das ruas o “Gentileza”, faz parte deste acontecimento. Ele afirmava, que seis dias após a tragédia acordou ouvindo vozes, que o mandaram abandonar o mundo material e se dedicar ao universo espiritual.  Dirigiu-se para o local onde aconteceu o incêndio, transformando-o em um jardim.
Durante quatro anos ele morou e cuidou daquele local, e também consolou às famílias das vítimas. José Datrino, um caminhoneiro, tornou-se o “Profeta Gentileza”, que espalhou pelas ruas da cidade o conhecido: “gentileza gera gentileza”.  
Poderíamos lembrar de muitos outros acidentes e das consequências que eles trouxeram para a vida de diversas famílias, que perderam entes queridos, suas casas e objetos e tiveram que enfrentar um recomeço, lutando contra o fantasma da perda.
Infelizmente, as tragédias brasileiras tornam-se mais “trágicas”, pois as vítimas precisam depender das autoridades para poderem refazer suas vidas.
Esta é uma tragédia, que envolve moral, ética e corrupção. Infelizmente o Profeta Gentileza, não conseguiu atingir o coração das autoridades brasileiras.
Edison Borba

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

SEMPRE?

Para sempre! Foi apenas um olhar!

Para sempre! Foi apenas um “ficar”!

Para sempre, pode ser minutos infindáveis,

              horas intermináveis, dias seculares.

Para sempre, pode ser hoje, ou foi ontem.

Para sempre, pode ser promessa.

Para sempre? O que é para sempre?

Para!

Sempre termina! Acaba!

Não continues a dizer para sempre

Pois sempre foges!

Para! Não quero para sempre esperar

Esperar sempre que tu dizes: para sempre!

Sempre te esperei, num tempo passado

Fico sempre a tua espera, em tempo futuro

E no presente, tu não ficas

Em todos os tempos, tu estás sempre presente

Mas, hoje, vou mudar de sempre para jamais

Jamais tu irás encontrar-me a tua espera

Esta promessa feita hoje, é para “todo” o sempre!

Edison Borba

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

E SE ELA NÃO FOSSE A PRESIDENTE?

Há tempos que que a Senhora Dilma Roussef, Presidente do Brasil, vem apresentando um quadro clínico de desequilíbrio emocional. Apesar de olharmos pelo lado cômico, os seus discursos deixam claro que há algo de errado acontecendo com ela.
Detive-me diante de diversos de seus depoimentos, discursos e entrevistas, e cheguei à conclusão que se ela não estivesse ocupando o cargo político que neste momento ocupa, alguém já a teria indicado para um acompanhamento clínico psiquiátrico.
Não é possível que em tão pouco tempo ela consiga dizer tantas loucuras. Prender vento, misturar vírus com mosquito, afirmar que o ovo é que transmite as doenças além de outras barbaridades que ela vem deixando escapar de seu cérebro.
Nós estamos esquecendo que a boca fala aquilo que o cérebro pensa!
Como está a cabeça da Senhora Dilma? Sabemos que a nossa Chefe vive cercada pelos Ministros e demais auxiliares, que apresentam para ela analisar os mais variados projetos. Ela recebe informações de diversas fontes, é obrigada a se inteirar diariamente do que se passa em todo território nacional e também no mundo.
Será que o cérebro da Senhora Roussef está conseguindo processar tantas e diferentes informações?
E se ela não fosse a Presidente? Se ela fosse alguém de nossa família, alguém de quem gostássemos muito? O que faríamos?
É bom pensar rápido!
Edison Borba

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

MEU SANTO! MEU RIO!


SALVE SÃO SEBASTIÃO

NOSSO SANTO PADROEIRO

SARAVÁ O REI DA MATA

SALVE O RIO DE JANEIRO

HOJE É UM GRANDE DIA

TODOS IRÃO FESTEJAR

É 20 DE JANEIRO

VAMOS CANTAR E DANÇAR

NAS IGREJAS TOCAM SINOS

NOS TERREIROS OS TAMBORES

OS CATÓLICOS CANTAM HINOS

OS UMBANDISTAS LOUVORES

OBRIGADO MEU SANTINHO

DE TODO MEU CORAÇÃO

POR ABRIR O MEU CAMINHO

TE FAÇO ESSA ORAÇÃO

NA IGREJA VELAS ACENDO

PEDINDO SUA PROTEÇÃO

NA MINHA VIDA PRETENDO

TE ADORAR COM DEVOÇÃO

PARABÉNS PARA O MEU RIO

CIDADE DO MEU CORAÇÃO

SEJA CALOR OU SEJA FRIO

ÉS MINHA GRANDE PAIXÃO

                **** SALVE SÃO SEBASTIÃO!

                **** SARAVÁ OXOSSI!

      ****PARABÉNS RIO DE JANEIRO CIDADE MARAVILHOSA!

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

"COISAS" DO BRASIL

Vez por outra em escrevo sobre o meu País. Coisas boas, outras ruins, enalteço as belezas naturais, a alegria do povo, a diversidade biológica e a maravilhosa área geográfica, que faz do Brasil um País continente.
Apesar de toda essa poesia, tão cantada em verso e prosa, esta grandiosa Terra, vive em constantes tormentas. Quando o assunto são as questões sociais toda essa beleza se esvai, perde-se e escoa por um ralo e transforma-se em lama de diversas cores, de negra até vermelha.
Impossível não ficar triste, melancólico, revoltado, perplexo entre outros sentimentos, assistindo aos telejornais ou lendo os noticiários em revistas e jornais.
O Brasil é um país multifacetado, dividido, repartido em diversas fatias, não se trata das escalas sociais existentes em toda e qualquer sociedade, é algo mais complexo. Um país de muitas tribos, aqui temos centenas de chefes, muitas leis e pouca ordem. Existe uma desordem organizada, para que alguns grupos possam sobreviver deste “caos”. Muitos enriquecem com o tráfico, outros com as tragédias, um grande número se aproveita da saúde, outros da educação numa onda criminosa sem precedentes.
Não há muita diferença entre os bandos de milicianos, traficantes ou políticos. Existe entre eles uma rede que os interliga numa grande teia de corrupção. Tudo isto numa mistura carnavalesca e festiva que permite o Brasil a sediar Jogos Olímpicos.
Seria um privilégio ser um cidadão de uma Nação indicada para se tornar o centro do mundo enquanto durar a Festa Olímpica. Será que esta indicação seria uma forma de fazer o País tentar melhorar a vida de seu povo? Será que a indicação foi por inocência ou aconteceu através de propina?
Como deixar atletas do mundo remar e nadar em águas poluídas? Como permitir que o mundo se dirija para uma cidade cuja violência é uma tragédia anunciada? Como deixar de ver que muitas obras começadas para a Copa do Mundo de Futebol, estão inacabadas e consumiram bilhões de dólares?
Não vou continuar essa ladainha. É melhor continuarmos com as “coisas” belas e boas do Brasil, sua paisagem, sua ecologia, suas festividades e a “alegria”(??!!) de seu povo.
Vamos torcer pelos atletas que virão para participar dos jogos olímpicos, que eles não sejam picados por insetos, nem assaltados por meliantes e não precisem de atendimento nos hospitais públicos.
Que Deus os defenda da “coisas” ruins do Brasil!
Edison Borba

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

FAZENDO AMOR?

Não basta dizer “eu te amo”!
Não se faz o amor, quando se “faz sexo”!
 
Amor não se traduz em palavras, mas em atos!
Amor não é feito num ato biológico!
O que é o amor? Como demonstrá-lo?
Amor é sentimento, construído minuto à minuto, hora à hora, dia a dia. Pequenos gestos, gentilezas, silêncios e conversas.
Amor é COMsentimento.
É deixar livre para ir e ter a certeza da volta. São confidências. Segredos. Intimidades. Liberdades e pudores.
Amor tem sabor, que se difere nos beijos. Tem cheiro, que nem um bom perfume pode esconder. Amor dá arrepios. Basta um leve toque na pele para que todos os sentidos se coloquem em alerta. Amor tem olhos que conseguem enxergar além da alma.
Amor não tem distância. Tem presença mesmo quando a pessoa está longe dos olhos, nunca sai do coração.
Amor é oração! Meu Deus cuide do meu amor. Faça-o feliz e me faça feliz, cada um com a sua própria felicidade e que nós dois juntos possamos ser felizes.
Amor respeita as diferenças. Amor não tem metades. Amor tem inteiros. Amor não diminui, apenas se acalma, mas não se acomoda.
Sexo é sexo! É reação passageira! É como fogo em palito de fósforo, efêmero.
Sexo com O amor tem mais sabor. É impossível de explicar. Acontece antes, durante e depois envolvendo os amantes numa névoa de gozo e paz.
Amor, um sentimento múltiplo, que pode ser demonstrado como em um teorema, sendo diversificado, em: amor materno, fraterno, paterno além de muitas outras formas, mas o amor dos amantes, este tem seu próprio diferencial e quando acontece, se a reação for verdadeira, não há como demonstrar, apenas sentir.
Edison Borba