segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

PAIS & TWITTER & FILHOS

Três figuras masculinas, conhecidas pelo público, fizeram declarações nas quais demonstram que a paternidade para eles é coisa séria.
Thiago Lacerda, ator, afirmou: “Eu não tenho Twitter. Tenho filhos!”
O Príncipe William, membro da família real inglesa, respondeu em entrevista: "Sou muito mais sensível do que era, o que é estranho. Não costumava me agoniar ou me preocupar excessivamente com as coisas, mas agora as coisas mais mínimas... me emocionam mais, me afeta mais tudo o que acontece no mundo",
Alexandre Nero, ator, falando aos jornalistas sobre o nascimento de seu filho, afirmou: fui o sub-sub-sub-sub-coadjuvante do ano em casa (aquele ator que faz a árvore na peça do colégio), para que esses dois guerreiros pudessem ser indiscutivelmente os astros principais. Foram, e são sucesso de público e crítica".
É muito bom ler declarações de homens que se tornaram pais, e que estão levando a sério a tarefa de dividir com a mulher, a criação dos filhos. Geralmente, são as mulheres, que fazem observações emocionantes sobre a  “maternidade”. É raro ouvir, ou ver escrito em jornais e revistas posturas masculinas que mereçam aplausos.
Foi educativa a afirmação de Thiago Lacerda, ao colocar seus filhos acima do Twitter, num momento em que as famílias estão apenas dividindo o mesmo espaço. Cada um tem seu próprio email, twitter, facebook entre outros veículos “anti” comunicação familiar.
A declaração do neto da Rainha da Inglaterra, demonstra como a paternidade pode mudar a alma humana. O aumento da sua sensibilidade frente aos acontecimentos mundiais, foi algo provocado pelo nascimento de seus filhos.
O ator Alexandre Nero, colocando-se no papel de sub coadjuvante no espetáculo familiar, deixa claro o quanto ele reconhece a importância de sua mulher e do seu filho
Três homens. Três pais. Três declarações de amor, que vão além de seus lares, elas soam como exemplos de como a paternidade deve ser encarada. Ter filhos é uma responsabilidade que envolve várias pessoas, e principalmente os autores da obra, os pais.
Pai e mãe, na mesma proporção, têm a obrigação de cuidar e zelar pelo filho, que não pediu para nascer. Cuidar para que a criança, cresça saudável, feliz e capaz de se tornar um cidadão em condições de saber de seus direitos e deveres para com a sociedade.
Repetindo o pensamento de Platão:
“Não deverão gerar filhos quem não quer dar-se ao trabalho de criá-los e educá-los”.          
Edison Borba                    

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