domingo, 31 de julho de 2016

HAJA BRAÇOS PARA ABRAÇAR!





Hoje acordei com vontade de abraçar.
Abraçar, com força, com carinho, com ardor e amor.
Sair pela vida abraçando a todos que passarem por mim.
Correr de braços abertos para envolver em meus braços a todos que encontrar.
Abraçar árvores e animais. Ricos e pobres. Moços e velhos. Adultos e crianças.
Abraçar, abraçar pelo simples ato de demonstrar carinho
Abraçar a vida e distribuir vida.
Dar calor e conforto num ato de puro amor.
Abraçar os meus vizinhos, os que moram no mesmo prédio
E também aqueles que vivem do outro lado da rua
Abraçar o jornaleiro, que todos os dias me passa as notícias mundiais
Apertar em meus braços a balconista magrinha, de olhos tristes sofridos
O verdureiro alegre que anuncia a alface, a couve e afirma que a vida é doce como o jiló
O policial que nos protege, colocando sua vida em risco
E que nem sempre recebe o carinho. Eles também tem uma família para zelar
Abraçar os professores, que lutam pela educação.
Os que trabalham em hospitais, sofrendo com a dor alheia
Pensei até em abraçar bandidos, os que me entristecem e fazem chorar
Talvez ao ser abraçado, esse horrível coitado possa se regenerar.
Há tantos para abraçar, que preciso de mais braços que queiram entrar nessa corrente de irmão abraçar irmão.
A lista é muito grande, temos muitos abraços a dar. Muito a agradecer. Muito a enaltecer.
A todos os que ajudam, voluntariamente ou não abraçando por vocação.
A todos que são capazes de dividir o seu pão, seu sorriso e seu amor.
A todos que dia-a-dia, formam a legião da paz.
A todos, meu abraço carinhoso e meu desejo que amor seja sempre vitorioso.
Edison Borba – abraçando a todos que lerem esta mensagem!
 

 

sábado, 30 de julho de 2016

UMA LINDA HISTÓRIA DE AMOR - 7º ATO


Uma história de amor não se faz sem palavras, pequenas e sutis palavras, ditas na hora, no minuto, no segundo certo, pequenas mas sinceras, e que traduzem um universo de emoções. São dessas ou essas palavras, que estão inundando o quarto 617 da Casa de Saúde São José.
Neste local, onde deveria haver dor e sofrimento está sendo contaminado por uma atmosfera de amor. Creio que os nossos atuais novelistas, às vezes tão carentes de escrever sob...
re o afeto, pudessem aproveitar para inundar as telenovelas com diálogos breves e absolutamente emocionantes.
Dia desses, tardinha, da janela do quarto, podia-se ver que o sol já estava “quebrando” sua força, quando Tuneca abriu os olhos, com dificuldades de fala, sussurrando perguntou para a sua Nair; “onde estou?”
Carinhosamente ela respondeu: “no meu colo!”
Creio que qualquer um de nós, diria: no hospital, na cama ou outra qualquer resposta, simples, seca e rápida.
E dessa forma, dia a dia, vou tomando conhecimento o motivo de uma relação afetiva estar durando tantos anos, sobrevivendo às mais diferentes tormentas e vendavais.


 Ontem, dia 29 de julho, quando cheguei para a minha visita diária, Nair de olhos brilhando segurou-me pelo braço e se colocou a contar uma travessura do seu menino.
Edison, você não imagina o que se garoto levado aprontou esta madrugada, sem que nós déssemos conta ele conseguiu desatar uma das mãos e retirou a sonda alimentar, que estava presa em uma de suas narinas. Sujou o lençol, a fronha e até o cobertor. Chamei os enfermeiros, mas antes dei-lhe um pito. Não faça mais isto, “meu menino levado”.
Confesso que foi difícil conter uma esperta lágrima que escapou ao meu controle e rolou em meu rosto.
São setenta e cinco anos de convivência entre Antônio e Nair, vidas que não foram separadas nem pela segunda guerra mundial, quando ele viajou como um dos pracinhas brasileiros. Portanto, não serão quatro meses de internação hospitalar que irão separá-los.
Sempre agradeço a Deus a oportunidade de estar aperfeiçoando-me, como homem, ao conviver com esses dois grandes amigos.
Obrigado Senhor!
Edison Borba

sexta-feira, 29 de julho de 2016

VAI UMA AÍ, DOUTOR?

Prazer imediato, delícias das drogas, brilho nos olhos = cocaína
Uso por divertimento, paro quando quiser, o dinheiro é meu
Sou dono da minha vida! Fico inspirado! Canto e escrevo melhor!...

Tragédia? Comédia? Realidade!
Viciados, loucos, rastejantes! Viajantes das trevas!
Os mendigos e pobres vagam pelas ruas, becos e vielas
Os ricos assistem das janelas, fumam nos apartamentos
Usam nas boates. É elegante! Fico flutuante! Numa “nice”!
Artistas defendem, pela inspiração da aspiração!
Horror! Terror! Pavor! Droga é droga!
Ventres drogados, fetos repletos de pó
Nascerão se contorcendo, serão zumbis, vivos mortos
Os que usam por divertimento riem nas “raves”
Curtem, fazem viagens, flutuam - que morram os pobres!
Peso social? Que onerem os impostos dos que pagam “impostos”
Sou da turma, que curte um corte com o cartão de crédito
Fumaça na universidade, ocupando o lugar do saber
Hoje, está sob o poder do pó, do nó, do álcool, do fumo
Cabeças vazias terão diplomas, trágicas formaturas
Tristes desfechos onde não se acha o fecho da toga que usarão
um dia
Serão “formados” – diplomados.
Os outros ... entrarão na fôrma da “forma” da prisão
Continuarão a fumar, craquear nas impurezas dos presídios
Aqueles, os outros ... o farão nas academias, consultórios e nas festas e encontros sociais.
Os artistas? Nos palcos! Nas danças e andanças – é chique!
E vamos assim caminhando pelo mundo do consumo.
Com sumo?
Não, pode ser pura mesmo!
Vai uma aí Doutor???
Horror!
 

 Edison Borba

A PRESENÇA DA AUSÊNCIA!


De que vale uma cozinha, se nada há para cozinhar.
De que vale uma cama no quarto, se ninguém nela irá se deitar
Na sala almofadas, e um belo sofá, mas não tem ninguém para nele sentar...

Tapete novo, bordado estilo Persa, mas ninguém nele irá pisar
CDs calados, esperando alguém para tirá-los da hibernação
Faze-los girar para alegrar um coração
Há uma casa, mas ainda não existe um lar
Falta aconchego, carinho, cheirinho de gente, café quentinho
Faltam sorrisos, risos e gargalhadas
Não se ouvem vozes, sussurros, segredos e nem cantares
Nas paredes quadros, apenas quadros ...
Sobre os móveis, não há poeira não há lixo na lixeira
Não há toalhas no banheiro, aquelas com letras bordadas
Informando a quem pertencem.
Não tem perfumes! Sabonetes nem roupas íntimas nos varais
Não existem dentes nesta casa, nem escovas orais
Nesta casa não tem bocas, nem lábios e não tem beijos,
Não tem falas nem conversas e nem juras de amor
NADA TEM VALOR, nesta bela residência
Nela não tem gente, só e apenas AUSÊNCIA!

Edison Borba

quinta-feira, 28 de julho de 2016

UM SÓ IDIOMA / UMA SÓ LINGUAGEM!



Não importa o idioma, o país ou a nação, quando louvamos ao nosso Deus, existe apenas uma linguagem, a do AMOR.
Vamos dar as mãos e cantar o nosso amor a Deus e rogar para
que o  mundo seja coberto por uma aura de paz!

Edison Borba

quarta-feira, 27 de julho de 2016

HOMENAGEM AO MEU PAI!



DIA 27 DE JULHO, SEU ANIVERSÁRIO!

Meu pai acordava cedo e partia para sua jornada de trabalho. De segunda a segunda Vadinho, seguia para a luta, com chuva, sol, calor ou frio. Capaz, de carregar sozinho, grandes e pesados, fardos de carne e trabalhar em gelados frigoríficos sem reclamar.
Nunca ouvi de meu pai, qualquer tipo de palavra que não fosse de prazer pelo seu trabalho e sua família.
Hoje, dia 27 de julho, seu aniversário, após tantos anos de sua partida, ainda sinto a sua falta. Tenho saudade do seu café, do aperto de sua mão e do contato com seu corpo quando trocávamos abraços. Às vezes, percebo que repito em minha rotina atos que o lembram. 
A vida é interessante, faz com que passemos a reproduzir aquilo que ficou em nossa memória.
Agradeço a ele, que ao lado de minha mãe, educou-me e aos meus irmãos não apenas com as matrículas escolares, mas acima de tudo com bons exemplos de cidadania.

Obrigado meu pai! Naquela mesa ainda está faltando você!
 
Edison Borba, filho de Oswaldo Borba

ANIMA / ALMA / ANIMAL


 
Quero ser um passarinho, voar sem destino, cantar por prazer de viver.
Quero ser uma coruja de olhos grandes e atentos para a vida espreitar.
Quero ser um morcego e voar pela escuridão das noites.
Quero ser um camelo e andar orgulhoso pelo deserto.
Quero ser um leopardo, um caçador, um vencedor.
Quero ser uma baleia e bailar nas águas oceânicas.
Quero ser uma tartaruga e sem pressa caminhar.
Quero ser um peixe  e nadar no fundo do mar.
Quero ser uma cobra soberbamente rastejante
Quero ser uma girafa e meu pescoço esticar.
Quero ser um pavão e me exibir em cores.
Quero ser um jacaré e ficar de papo pro ar.
                               QUERO!
Ter as cores das araras, trinar como um canário, ser forte como um rinoceronte.
                           Qualidades animais!
                           Vontades humanas!
                                    NÃO!
NÃO quero ser um homem “RACIONAL” que mata, engana, corrompe e mente. 
Sorri disfarçando a maldade.
Abraça falsamente.
Assassina por prazer.
                                    SIM!
Quero as qualidades dos animais! A docilidade das feras, a liberdade dos pássaros, a fidelidade dos cisnes, a inteligência dos elefantes e a ética dos que vivem em harmonia com a natureza.
                               TALVEZ!
Apenas admirar e quem sabe, numa tentativa animalesca, tentar pelo menos imitar à vida daqueles que amam o planeta, colorindo-o, fertilizando-o, mantendo o seu equilíbrio, para que nós HUMANOS(????) possamos aproveitar!
 
Edison Borba

terça-feira, 26 de julho de 2016

VOVÔ - VOVÓ

Não tive o privilégio de conhecer meus avôs: João Martins Borba e Francisco José de Freitas, porém fui agraciado com duas lindas mulheres, minhas avós: Deolinda Cândida Borba e Emerenciana Henrique de Freitas.

Doces criaturas! Sempre prontas a acolher seus netos e filhos. Nunca, mas nunca mesmo, ouvi um grito, uma reprimenda ou mau humor destas senhorinhas. Apaziguadoras e ternas mas não eram “melosas”. Carinhosas na medida certa. As duas sempre vestidas com roupas escuras, cabelos enrolados em coque e aventais de florezinhas.

Mãos que afagavam os cabelos dos netos, um por um. Cada um na sua vez!

Da vó portuguesa ainda lembro algumas palavras da sua aldeia: gadelha (cabelo), rapariga (mulher), bisqueleta (bicicleta) e outras que se perderam em minha memória.

Com a vó brasileira, aprendi a contar histórias. Ela sabia muitas, mas a que eu gostava mais era a do “porco pelado”. Também foram dos seus lábios que ouvi alguns capítulos da História do Brasil.

O tempo passou e elas agora estão novamente com os seus companheiros: Deolinda com o João e a Emerenciana com o Francisco.

Provavelmente todos neste momento estão sentados ao lado de Santa Ana e São Joaquim observando seus netos aqui na Terra. Meus avós, os quatro, estão conduzindo meus dedos no computador para que essa mensagem chegue a todos os netos da nossa família e também a todos os que são netos e avós em todo o mundo.

Benção meus avôs! Benção minhas avós!


Edison Borba

POEMASAUDADE


A saudade e a tristeza são amigas íntimas
Andam juntas de mãos dadas espreitando-nos em cada esquina
Ao menor descuido elas chegam e de nós irão se apossar...

São frequentadoras de lugares onde lenços brancos
Acenam de mãos aflitas estendidas
Numa última tentativa da felicidade segurar
Corações ficam partidos, eles se partem nas “partidas”
Ficam as dores sentidas, hematomas doloridos
Que não podem ser visíveis aos olhos de ninguém
Somente a saudade e a tristeza também,
                        agora nossas amigas,
Serão as companheiras por toda a nossa vida
Nos afogamos nas lágrimas que nunca são escorridas
Que causam danos profundos, cujas marcas e cicatrizes
Formam fortes raízes, que se entranharam na vida,
                            no dia da despedida


 É difícil entender, impossível explicar as dores sentidas na alma
Às vezes entes queridos, nos pedem calma, o tempo irá curar ...
O tempo só faz aumentar, a força destas “amigas”
                   a saudade e a tristeza elas fazem o vazio aumentar
Sentar-se-ão sempre à mesa para conosco cear
Elas gostam do escuro, das noites e madrugadas,
                    quando agem no silêncio
Das almas atormentadas pelo saudade imensa
E pela dor intensa causada pela tristeza
Agora, companheiras das vidas e das almas sofridas
Pelas perdas e partidas ... Pelas nossas despedidas
E pelo frágil sonho do reencontro, talvez ...
Daquele que perdemos, e neste dia então, a saudade e a tristeza
Outro lugar habitarão, deixando nosso coração
Em total liberdade para servir de ninho, da esperada felicidade!
 
Edison Borba

segunda-feira, 25 de julho de 2016

OS TEMPOS MUDARAM!!!

Pobre Santo Antoninho, protetor dos casamentos

Depois de tantos divórcios, anda um pouco em desalento

Agora o negócio é beijar, ficar e abandonar

Quanto ao verbo casar ninguém mais quer conjugar

Santo Antônio desolado lá no céu vive a chorar

Está quase desempregado pois não pode trabalhar

Pobre do padroeiro dos casais comprometidos

Que acreditavam no amor, namoravam e noivavam

Esperando a hora certa para sentir o sabor

Da fruta boa e proibida que ficava bem guardada

Para ser saboreada depois da religiosa benção

Mas agora veja só, meu querido Santo Antoninho

A fruta já vem descascada, muito bem saboreada

Antes da cerimônia no altar acontecer

E o pobre Santo Antônio fica todo envergonhado

Quando o padre inocente, autoriza o noivo, a noiva beijar

Bem diante do altar como se aquele beijo fosse mesmo o primeiro

Trocado pelo jovem par, o que o sacerdote desconhece

É que o beijo na igreja, logo após a sua benção

É apenas um teatro para tirar retrato

Mas o melhor da festa já faz tempo que ocorreu

E a lua que era melaconteceu num motel!


Edison Borba 

NOSSOS FANTASMAS


 

Classifica-se como fantasma uma imagem ilusória, terrífica e assustadora, ou então, alma penada que pode surgir arrastando correntes e emitindo sons macabros. Para alguns são seres medonhos que emergem das trevas para nos assustar, são as assombrações. Essas são algumas formas para reconhecermos os fantasmas.

Sabemos que essas criaturas não existem, fazem parte do imaginário popular e que aparecem nas histórias infantis, para assustarmos as criancinhas.

Porém, existem “outros” tipos de fantasmas, que podem se apoderar das vidas humanas, causando sérios problemas. Eles estão associados ao medo! Mesmo no século atual, de grandes modernidades, ainda encontramos no nosso caminho vários tipos de fantasmas que podem causar sérios danos em nossa vida: o desemprego, as doenças, a insegurança, os amores, a beleza e tantos outros, que se alimentam das nossas inseguranças. Infelizmente, muitos setores da mídia, colaboram para que esses “monstros” entrem na nossa casa, ocupem espaço em nosso lar e impregnem a nossa mente, fazendo-nos sofrer.

Precisamos aprender a expurgá-los, exorcizá-los e impedi-los que construam suas teias em nosso caminho. Gente foi feita para ser feliz! Cada um de nós, é absolutamente diferente, portanto, os padrões ditados por “famosos – fantasmas” só devem ser vistos como propaganda, na maioria das vezes mentirosa e inútil.

Fantasmas só existem nas histórias infantis, são invenções criadas para o divertimento e jamais deverão entrar e habitar os nossos corações!

Edison Borba

domingo, 24 de julho de 2016

APRENDENDO A ORAR

Como fiéis a uma Deus único, independente da crença e forma de exalta-LO, precisamos aprender sempre a melhor forma de nos dirigirmos à ELE. O “Pai Nosso” quando usado com atenção e fé, é emocionante e nos faz transcender, no momento da oração.

“Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”

Quem é capaz de seguir esta orientação?

“Venha nós o Vosso Reino e seja feita a Vossa Vontade”

O nosso coração deve ser o Reino de Deus e ao sentirmos a grande luz em nós, faremos a vontade DELE.

E a única vontade de Deus é que haja AMOR em tudo o que fizermos, todos os dias, todas as horas e todos os minutos e segundos da nossa vida!

Orar ou rezar não é repetir palavras, mas transformá-las em atitude firme sempre!

Edison Borba

 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

AS ESTAÇÕES E UMA SÓ PAIXÃO!

Quando nas frias noites de inverno

Suas costas encontram a minhas costas

Um arrepio, corre pelo meu corpo

Espalhando-se, como raio,

Aquecendo-me em brasa

Quando nas tardes quentes de verão

Toco de leve a sua mão, num simples roçar de dedos

Sou tomado por um frio que me dá arrepio

Fico aceso em total brasa que penso estar a queimar

Minhas entranhas,
 
Tão estranha é a força que de você emana

Quando é outono e você aparece com as faces rosadas

Tal um pêssego, sinto tão forte um desejo

Que penso em esmagar-te entre meus dedos

Na loucura de saciar minha sede

E se é primavera e as flores emanam seus perfumes

Quando você aparece, perco-me em pensamentos mil

Entre odores de tulipas, margaridas e petúnias

Meu desejo floresce, renasce e explode em botões de rosas

Para entregar-me a você em nosso ninho

Que nem reparo nos espinhos

Que sangram meu corpo ao te enlaçar em meus braços

Num enlouquecido abraço que espero nunca ter fim.

Edison Borba

quinta-feira, 21 de julho de 2016

VOU DIETAR?

Receitas milagrosas, sonhar  emagrecer

Academias, suar camisa, malhar e padecer

Tudo isso somente para ser? Ser o quê?

Adeus minhas gordurinhas adeus meus engordurados

Adeus meu torresminho, minha carne assada

Estou ficando passado, murchando como passa

Acho que estou ficando “amassado”

Tudo isso? A quem eu quero agradar?

Vou conseguir, meu objetivo alcançar

Estou emagrecendo,  saindo bem na fita

Serei igual as atrizes, direi adeus as varizes

E parecido com os atores, barriga de tanquinho

“Tô” ficando “bunitinho” todo saradinho

Acho que sou um coitadinho!

Adeus a feijoada, me perdoe a bacalhoada

Meu churrasco, minha cerveja querida

Estou te deixando sofrida, “suadinha” sobre a mesa

Aliás, adeus às sobremesas, pudins e quindins

“Tô” malhando, “tô” suado, “tô” zangado

“Tô” maL – (maU) = humorado!

Quero ficar na moda, ser aceito na roda

Exibir-me na praia, na piscina, ser sucesso nas areias

CHEGA!

Querem saber a verdade, chega de tola vaidade!

Eu quero é ser feliz, com barriguinha de chope

Bochechas rosadas, sorriso aberto

Eu sou esperto, estou cuidando da SAÚDE!

Meus exames estão zerados,

Chega de me sentir coitadinho

Tenho meu charme, sou redondinho

Tenho alegria, sorriso bonito, dentes branquinhos

Tenho charminho, sou gordinho!

Edison Borba

quarta-feira, 20 de julho de 2016

MUITO OBRIGADO!


 

Hoje, 20 de julho, acordei com um propósito: escrever um texto ou um poema no qual eu pudesse descrever todo o carinho que tenho pelos meus amigos.

Iniciei um texto no qual expressava minha gratidão por todos aqueles que fazem parte da minha vida. Nos momentos felizes eles chegam para aumentar a minha felicidade, mas nas horas difíceis também são eles que me oferecem o ombro amigo.

Comecei um poema enaltecendo as qualidades de um bom amigo. Tentei rimar amizade com felicidade e imortalidade. Porém, percebi, que por mais que procurasse palavras não conseguia expressar a minha gratidão por pessoas que gostam de mim incondicionalmente.

Em momentos em que a minha vida não está muito equilibrada, chego a questionar, a amizade destes “loucos” que teimam em me carregar no colo. O que dizer para esses seres humanos, tão humanos que oferecem suas vidas sem nada pedir em troca.

Recorri a letras de músicas, poemas de grandes escritores, e após de tantas buscas, nada encontrei que pudesse expressar meu agradecimento, só sei dizer OBRIGADO!

Edison Borba

UMA LINDA HISTÓRIA DE AMOR - 6º ATO


Dias e dias. Noites e noites. Chuva e sol. Amanheceres...

Nair, a guerreira, de nada participa, seus olhos estão absolutamente voltados para o “seu” Tuneca. Ela se mantém firme, sempre elegante, não se curvando diante da parafernália que a envolve dentro do hospital.

Médicos, enfermeiros, agulhas, soro, oxigênio, nutricionistas, fonoaudiólogos, terapeutas, algodão, injeção, radiografias, receitas, lençóis, jalecos, sussurros, opiniões, laudos, telefonemas, pomadas, tomografias, gazes, relógio, espera, angústia, mãos trêmulas, tristeza, vazio, solidão, angústia e informações truncadas passadas a ela na tentativa de enganá-la, mas, Nair tem consciência de tudo que está acontecendo ao seu redor.

Naquele quarto de paredes pintadas de um pálido verde, um quadro tenta alegrar o ambiente e um relógio marca cada segundo da existência de um homem, Antônio.

Firme, ela mantém a esperança e uma inabalável fé!

Em nenhum momento o medo, o desespero e a angústia são observados em seu rosto. Com atitudes firmes ela observa todos os profissionais que cuidam do seu homem.

Para ele, ela doa carícias, palavras de amor, suaves toques, orações, olhares carinhosos e quando alguma lágrima tenta escapar de seus olhos um lencinho de renda cuida de apagar aquele vestígio de saudade.

Nair sabe que o seu amor está navegando por estranhos oceanos, de águas algumas vezes calmas outras vezes turbulentas, mas mesmo assim, ela acredita que “navegar é preciso” e que viver é passageiro é efêmero e não é preciso.

Antônio e Nair criaram um mundo somente deles. Construíram palácios, viajaram pelo mundo, cruzaram oceanos, voaram sobre montanhas e se amaram em todos os anos que viveram juntos e que ainda haverão de viver.

E como os navegadores antigos que Fernando Pessoa tão bem retratou em suas poesias: “viver não é preciso, mas navegar, isto sim é preciso”.

Antônio e Nair Maynart Corrêa estão juntos Há 75 anos. Seus inúmeros amigos aguardam a sua recuperação.

Edison Borba

 

terça-feira, 19 de julho de 2016

TRAGO O SEU AMOR AGORA!


 
O tempo urge e a pressa passou a ser a dona das nossas vidas. Nos tempos da vovó, havia o namoro, o noivado e bem depois realizava-se o casamento. Atualmente estamos acelerados e neste ritmo surgiram as promessas trago seu amor em “três dias”. Porém este prazo também já não é suficiente,  talvez  trazer o amor em “três horas”, possa ser o melhor caminho. Esperar somente cento e oitenta minutos e surgirá a pessoa amada. Num piscar de olhos e estaremos frente a frente com o amor da nossa vida.

Uma revolução astrológica. Uma subversão espiritual, atingindo fusos horários e viagens aéreas. Três horas e o amor chegará para nunca mais partir.

Mas, três horas se tornou um tempo interminável. A questão é resolver na hora o problema da solidão. Trago o seu amor na hora. A materialização através de um sistema astrofísico passou a ser o grande “barato”.

Chegue sozinho e saia acompanhado!

Quanto tempo é necessário para se encontrar um amor ou o amor?

Como fazer para se obter uma pessoa querida?

Quanto de verdade existe nas rezas, orações, vibrações e outros quesitos, para se conseguir a afeição de alguém?

 
O melhor é deixar o coração livre de mágoas, tristezas, raiva, rancores, ódio e mantê-lo sempre alegre, livre, solto e pronto para receber a visita da companhia ideal.  Assim como as sementes, que encontrando terra fértil, irão germinar, o amor irá chegar. Será plantado crescerá e dará flores e frutos, terá raízes profundas e permanecerá firme e forte por longos anos.

 

Edison Borba

domingo, 17 de julho de 2016

TESTANDO A PACIÊNCIA DIVINA

 

 
Deus criou a “humanidade” à sua imagem e semelhança. Porém, as nossas atitudes estão, cada vez mais, incompatíveis com os desejos do Criador. Portanto Deus está usando de sua “humanidade” para com os nossos atos pouco humanos.
O senso de “humanidade” dos seres criados pelo Senhor, está cada vez menos humano, obrigando a Ele, usar de muita paciência e “humanidade” para não tomar uma atitude drástica.
É complexo e contraditório, perceber que a “huma
nidade” está cada vez mais desumana. Guerras, terrorismo, assassinatos, violência, traição, preconceitos, egoísmo, raiva, egocentrismo e tantas outras condições que demonstram que a espécie humana vem perdendo a sua essência.
O atentado terrorista, que matou dezenas de pessoas em Nice, na França, contribuiu para aumentar a lista de mártires dos carrascos do terror. Lamentavelmente, está difícil olharmos para o mundo e mantermos os olhos livres das lágrimas. No continente africano, a fome aparece estampada nos magros rostos infantis, nos Estados Unidos o racismo voltou a se fazer presente nas atitudes da população e o Brasil também contribui com a sua parcela de terror, quando diariamente coloca mais nomes na lista dos mortos por balas perdidas, produtos das lutas entre quadrilhas de traficantes rivais ou destes com as polícias.
Até quando a paciência Divina, vai aguentar tanto desrespeito? Sodoma e Gomorra e Noé são exemplos de que a qualquer momento Deus poderá perder a paciência com a humanidade e cobrar com juros, todos os males que estão acontecendo no planeta Terra.
Edison Borba

CARIOQUICES


Dizem que carioca, só gosta de sol e calor
Praia lotada, garotada correndo e pele bronzeada
Porém, eu quero dizer que o carioca gosta de amor
Quando é verão, ele curte o mar, lugar preferido para amar
Quando é outono, procura um pomar para entre as frutas poder amar
Quando chega o inverno, é se aconchegar, ficar bem pertinho e só pensar em amar
Quando é primavera, entre as flores do campo, sair de mãos dadas cantando e amando
Carioca é teimoso, não se deixa dobrar, dribla os problemas e continua a amar
Se a grana tá curta, não pode almoçar, ele compra pipoca e se deixa levar
Se o dia é de chuva, ele vai para o bar encontra os amigos para um papo trocar
Se tem confusão na comunidade, com bíblia na mão, entra na igreja e bate cabeça para o seu orixá
Carioca é eclético, se vira nos trinta, sorriso nos lábios e vai passear
Carioca é atlético, está sempre a correr na praia ou na rua quando vai trabalhar, tá sempre com pressa para no ônibus embarcar
Quando o trem tá lotado ele arruma um jeitinho, no ouvido os fones e começa a cantar
Porém minha gente, não pense que esse povo, é bobo, é panaca que se deixa enganar
Carioca é esperto, está de olho aberto, em estado de alerta, para votar
Atenção políticos, não venham com papo querendo enganar
Chega de corrupção, chega de ladrão, queremos mais ética, sem dialética
Nem ideias maquiavélicas!
Vamos provar que sabemos votar e desta vez não vamos errar!
Carioca de verdade de qualquer idade, é gente alegre, sem preconceito,
Ama sua cidade de qualquer jeito,
Luta para sobreviver, sempre cantando, lutando a amando
Sua linda cidade, maravilhosa, cheia de encantos mil
O coração do Brasil!
Edison Borba

sexta-feira, 15 de julho de 2016

SE CONSELHO FOSSE BOM ...

Mesmo sabendo que conselho não devemos dar, porque se fosse bom ele seria vendido e preço de euros. Mas, mesmo contrariando esta advertência, vou me arriscar e fazer alguns comentários.

Quantos de nós, conhece o funcionamento do próprio corpo? Quem, entre os que estão lendo este recado, ao se dirigir a uma consulta médica, consegue explicar exatamente o que está sentindo, quando começou o problema e quais foram os primeiros sintomas?

Quem é capaz de saber como funciona a sua “cronobiologia”, isto é, os horários em que o organismo pede para que alguma necessidade fisiológica seja atendida? E quem atende (prontamente) ao apelo do próprio organismo?

Portanto, vai aqui um “conselho”: preocupe-se com a sua fisiologia pois é do bom funcionamento do nosso corpo, que a nossa saúde pode ser mantida.

Um exemplo fácil está diretamente relacionado com a nossa pressão arterial. Não confundir, estar com pressão alta, motivada por algum problema, ou ser pressão alta. Nossa P.A. pode se alterar no decorrer de um dia, conforme as mudanças de temperatura, alimentação ou situações emocionais passageiras. O que é diferente de ser um P.A., isto é, alguém que tem uma P.A. fora dos padrões de normalidade esperado pela medicina, podendo ser algo que foi recebido através da herança genética.

São dois casos distintos, que precisam ser relatados ao médico, durante a consulta e ambos os casos uma revisão do modo de viver deverá ser analisado.

Vamos colaborar com o equilíbrio do nosso corpo, garantindo o bem mais precioso de que dispomos: NOSSA SAÚDE!

Edison Borba

quinta-feira, 14 de julho de 2016

DIA DO HOMEM - REFLEXÃO 02




Outras questões sobre o dia do homem, o animal racional representante da espécie humana, que a cada dia se torna mais complexo. Um ser que ameaça o seu planeta, e todos os seres que nela habitam, incluindo os de sua espécie, e o próprio meio ambiente.
Reflexões importantes sobre este ser:
Quais as suas atribuições na sociedade em que está inserido?...

Que direitos e deveres um homem devem ser atribuídos a um homem?
Qual o significado do gênero masculino, para os seres masculinos?
Como se relacionar com todos os gêneros, sem violência e preconceito?
O que significa ser UM pai ou O pai?
Como proceder quando está no poder?
Por que a guerra e não a paz?
Como ser exemplo de dignidade e ética para que nossos meninos possam crescer com uma perspectiva de que masculinidade está além de sexo sem responsabilidade?
Por que tanta necessidade de ter, conquistar, possuir e subjugar?
Todas essas e muitas outras questões deveriam ser analisadas nesse e em todos os dias do ano, por meninos e meninas, homens e mulheres e por todos os gêneros que ocupam espaço nesse planeta.

Edison Borba

DIA DO HOMEM – REFLEXÃO 01


No Brasil, 15 de julho, comemora-se o dia Internacional do homem. Em outros países, essa comemoração acontece no dia 19 de novembro.

Homem, o representante da espécie humana. O animal racional. O que pensa, elabora ideias e com elas constrói e destrói. O ser que se acha acima do bem e do mal. O que se coloca num pedestal tão alto que nem se considera uma ínfima parcela de todo o universo. Ele imagina ser o próprio universo.

Aquele que faz a guerra em nome da paz. Que ataca apenas usando como pretexto a defesa. O que escraviza para defender a liberdade. O que destrói para construir. O que em nome de uma suposta ética, torna-se imoral.

Esse homem, precisa mais que um dia. Ele tem necessidade de trezentos e sessenta e cinco dias de conscientização, de sensibilização, de educação no sentido mais amplo que essa palavra possa ter. Antes que perca totalmente a racionalidade, esse ser animal, precisa de atendimento urgente, para deixar de agir como terrorista, corrupto, assassino, ladrão entre outros perfis, que envergonham as outras espécies animais.



Edison Borba

CRESCENDO E APRENDENDO?


O tempo passou novas práticas pedagógicas surgiram, tecnologias foram criadas; aparelhos sofisticaram as salas de aula, mas o processo de conquista e “enamoramento” pela saber ainda não atingiu plenamente a sua função. É muito raro encontrar escolas, que conseguem cativar seus alunos. Não me refiro, ao uso de computadores ou de instrumentos similares, mas o prazer pelo adquirir conhecimento.
Acredito que está acontecendo uma confusão entre gostar de “mexer” nos “aparelhos” e gostar de aprender usando os tais “aparelhos”.
Algumas vezes sinto-me constrangido quando ouço adultos se referirem às suas crianças e jovens como azes do teclado, sem terem noção do que está sendo produzido pelos “dedinhos” ou com quem e que tipo de informações estão sendo trocadas.
É constrangedor!
Ficar horas diante de um computador teclando e conectando não torna ninguém crítico e capaz de desenvolver conceitos claros sobre cidadania. Ter vontade de saber pelo prazer de aprender é algo que não tenho percebido, quando estou diante de estudantes que manipulam seus celulares avidamente.
Nossas crianças e jovens são seduzidas pelo lúdico das salas de bate papo, face books e outros “virtuais” mas não são levadas a tirar proveito dessa parafernália, no sentido de sua formação pessoal. Um número bastante reduzido, consegue esta façanha, usar a tecnologia para o seu proveito; os que o fazem, geralmente possuem um lastro cultural familiar oferecendo suporte e orientação.
As famílias e as escolas quando perguntam: “o que você vai ser quando crescer?” esquecem daquilo que a criança já é, e, o que está sendo oferecido a ela para ser.
Continuamos convivendo com problemas de aprendizagem, disciplina, aproveitamento, discriminação e relacionamentos, misturados aos celulares, computadores e outras “modernidades” que para a maioria da população acrescenta muito pouco benefício para os nossos futuros cidadãos e cidadãs.
Lembrando a raposa do Pequeno Príncipe – “tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas”, precisamos urgentemente cativar nossas crianças e jovens, antes que outros indivíduos o façam. “ELES” sem nenhum escrúpulo são capazes de seduzi-las e conquistá-las através de técnicas pouco pedagógicas e nada ortodoxas para caminhos extremamente nocivos e sem perguntar, “o que você vai ser quando crescer”.
Edison Borba