sábado, 31 de agosto de 2019

MINHA DOR!

(por) Edison Borba


A dor tem sempre um sentimento único, ela é nossa e ninguém, jamais saberá a sua força. Os momentos de dor são os mais íntimos que uma criatura pode ter. Dores físicas, morais ou psicológicas serão sempre um sentimento que nos revela a solidão na qual nascemos e um dia iremos morrer. Como estabelecer a sua força? Como calcular a sua intensidade? Trata-se de uma sensação de desconforto e incômodo que não há como descrever. Sentir dor é estar imerso no mais escuro dos mundos onde ninguém poderá entrar. Chorar, gritar e às vezes até rir de tanta dor é expressar algo que emerge das profundezas de nossa alma. Uma dor física é possível de ser localizada, porém as dores internas são mais complexas. Queixar-se de uma dor estomacal implica numa intrincada rede de aparelhos e sistemas, e requer cautela dos especialistas para detectar exatamente qual o órgão que centraliza todo o desconforto. Porém, as dores da alma, as que envolvem traição, pudor, vergonha, amor, paixão e outros sentimentos são impossíveis de serem mensuráveis. Elas se espalham por todo o corpo em ondas difíceis de serem controladas. Elas não possuem um foco determinado, não existem exames nem cirurgias que possam debelar o sofrimento. Dor do abandono é impossível de medir, dizem que é mais terrível do que perder o “amor” para a morte e, que só é maior do que a dor de enterrar um filho. Dor, sentimento impossível de descrever. Dor! Minha dor! Por favor, não tentem me consolar, repetindo: “Eu sei o que você está sentindo!”


POÉTICA

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

SOMOS RACIONAIS?

(por) Edison Borba


Somos solidários em campanhas beneficentes.
Mas, dirigimos nossos carros alcoolizados.
Lideramos passeatas lutando pela preservação das florestas.
Mas, jogamos lixo nas ruas.
Discutimos e apoiamos a luta pelos direitos humanos.
Mas, somos preconceituosos quanto às opções sexuais.
Rezamos e pedimos melhores dias para às nossas famílias.
Mas, não aceitamos a diversidade religiosa.
Vestimos branco e rezamos quando nasce um novo ano.
Mas, continuamos a repetir atitudes indelicadas e antiéticas em nossos dias.
Exigimos que as leis sejam cumpridas.
Mas, nos negamos a soprar o bafômetro quando o nosso carro é parado numa blitz.
Criticamos os maus hábitos dos filhos dos nossos vizinhos.
Mas, permitimos que em nossas casas haja desrespeito entre pais, avós e irmãos.
Protestamos contra os maus políticos, os que não cumprem com o dever.
Mas, cometemos deslizes que prejudicam outros cidadãos.
Choramos assistindo cenas comoventes nas novelas.
Mas, somos indiferentes com a situação de nossos semelhantes.
Quem somos nós?
Seres humanos, descendentes do Homo sapiens.
Somos orgulhosos das nossas invenções.
Somos empresários, operários, ricos e pobres.
Somos gente!
Talvez, esteja nos faltando, a tomada de uma decisão definitiva
Que tipo de gente, queremos ser?


quinta-feira, 29 de agosto de 2019

ONDE ESTÁ O CORPO?

(por) Edison Borba


Em 2015, em meu livro ALMA FEMININA, questionamos onde havia sido "jogado" o corpo de Emília Samudio, assassinada através de uma complexa trama envolvendo diversas pessoas (homens e mulheres) sendo que entre eles, o personagem mais importante da trama era o jogador de futebol, Bruno, o goleiro. Emília deixou um filho e o coração de sua mãe sofrido pela perda e por não ter tido o direito de enterrar o corpo de sua filha. Até agora os ou, o assassino, não revelaram onde o corpo da infeliz mulher foi abandonado.
Hoje, ano de 2019. o goleiro Bruno, está prestes a ganhar a liberdade e voltar a exercer a sua profissão de goleiro. Creio que, assim como eu, a sociedade de bem, está em estado de choque com mais essa "farsa" da nossa justiça. Matar parece valer a pena no Brasil! O matador, apesar do crime, continua com a sua "fama" inabalável. Apesar de toda a crueldade e frieza exibida, em nenhum  momento o galã fatal, ficou sozinho. Várias amantes se mantiveram ao seu redor. A fama nunca o abandonou e agora, ele voltará aos campos de futebol, não importa o tamanho do time, ele voltará a ocupar o seu papel de ídolo, e por incrível que pareça, haverá público para aplaudir o seu retorno e até quem sabe outras modelos  estarão prontas para desfilar na sua cruel passarela.

SOCIEDADE DO MEDO

(por) Edison Borba


Estamos vivendo numa atmosfera onde o medo, mais do que em outros tempos, vem instalando-se em nossas oficinas, lares e corações. Além de temermos àquilo que é concreto, e que realmente poderá nos prejudicar, estamos colecionando outros, que gradativamente estão se formando ao nosso redor. Precisamos buscar mecanismos de defesa urgentemente para que a nossa sobrevivência se mantenha em equilíbrio, sem que precisemos usar de elementos estranhos para "enganarmos" à nossa mente e aparentemente espantarmos o medo. Drogas lícitas e ilícitas, álcool, sons altíssimos capazes de impedir que nossos neurônios funcionem e até produtos conhecidos como tarja preta estão sendo usados nessa louca tentativa de espantar o medo. A relação dos medos objetivos e subjetivos é longa, como: medo do que os outros vão dizer de nós; de perder o emprego; de não encontrar um trabalho; de não ser amado; de perder o seu amor; das catástrofes; de ser furtado, roubado e até sofrer agressões; de perder o que temos; de adoecermos; de nos faltar dinheiro; de perdermos as pessoas que amamos; de sermos ignorados; de envelhecer e de um futuro que a cada dia surge como um fantasma na vida de todos nós brasileiros. Creio que essa lista parece interminável! Porém, precisamos apagar esses medos de nosso dia a dia, e mais do que nunca, precisamos recorrer à nossa fé, que tem diminuído gradativamente. Cremos mas não confiamos! Confiamos, mas "balançamos", isto é, não sentimos a presença de Deus em nós! Por que isso está acontecendo? Talvez, estejamos deixando a porta do nosso coração aberta demais para a entrada daquilo que não é Divino. O tempo que gastamos ouvindo notícias ruins, olhando fotos ruins e sendo informados de fatos perniciosos. Eu sei, que alguns irão dizer que precisamos estar informados. Também, busco informações, que possam aumentar a minha força e fé. Seleciono o que é bom, isto é, separo o joio do trigo. Desligo meu celular, televisão e até o antigo rádio, quando o que está sendo transmitido não me fará uma pessoa melhor. É hora de escolhermos. O que preferimos? Qual a nossa opção? Que paisagem queremos levar para casa? O que miremos escolher para o nosso futuro?
Selecionar, orar e lutar contra o que não nos engrandece como seres humanos, talvez seja uma boa forma de diminuirmos os nossos medos ou pelo menos, iniciarmos um planejamento para não repetirmos algumas falhas que nos atormentam e só servem para aumentar os nossos medos.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

INSENSATO CORAÇÃO

(por)  Edison Borba

Bater feliz, pulsar tranquilo, executar a sístole a diástole na batida do surdo de uma Escola de Samba, assim deveria ser a vida do nosso coração. Porém, ninguém tem controle sobre ele, que trabalha independentemente. Apesar de habitar o nosso corpo, ele tem suas próprias vontades. Age livremente e não assume as suas atitudes. Usando de sua independência, acelera por quem não deve, deixando muitas vezes o seu dono em maus lençóis. Vaidoso é capaz de se deixar levar por uma carinha bonita ou palavras sedutoras, ficando todo derretido como se fosse manteiga. Por ser imprudente, muitas vezes se envolve em situações constrangedoras. Nessas horas, ele deixa o sangue subir ao nosso rosto, denunciando a sua imprudência, através do rubor.
É um artista, vive aparecendo em comerciais de vários produtos e na literatura, vive se mostrando em poemas e textos melodramáticos e como se não bastasse tudo isso podemos encontra-lo gravado em tronco de árvores, desenhado nos cadernos de adolescentes e em todo lugar que houver alguém apaixonado.
Mas, mesmo assim, ele ainda é nosso grande amigo do peito!


POEMA EM LINHA RETA

terça-feira, 27 de agosto de 2019

COMO (sobre) VIVER?

(por) Edison Borba




O que fazer? O que comer? O que beber? Como respirar? Diariamente somos bombardeados com informações sobre doenças que poderão se desenvolver em nosso organismo, provenientes do ar, da água e dos alimentos. Viver está se tornando uma aventura, um ato de coragem! Cientistas nos assustam com suas pesquisas que mudam tão rápido como um raio. A banha de porco, tão usada por minha mãe e avó, para cozinhar nossos alimentos, foi segregada, condenada e acusada de ser maléfica para a nossa saúde. Hoje, a banha ressurgiu nos noticiários absolutamente perdoada e sendo aplaudida, volta a ser a queridinha dos pesquisadores. Os embutidos, linguiças e presuntos estão com a reputação abalada. Adeus aos churrasquinhos! As verduras, legumes e frutas vivem fazendo a dança das cadeiras. O tomate já subiu e desceu de cotação. Viver é perigoso demais! Os gordinhos estão ameaçados de infarto, mas os magros estão morrendo também. Algumas vezes acho que sou de outro planeta, fui criado comendo arroz, feijão, carnes, legumes e verduras. Mocotó e língua de boi também faziam parte do cardápio junto com a dobradinha com feijão branco. Banana era a fruta mais consumida pela minha família. Ovos de todos os tipos: cozidos, estrelados, mexidos e colocados no pão. Café com leite e no leite havia nata. Pão com manteiga. Ultrapassei os 70 anos e continuo com saúde. Será que estou realmente vivo?


TRAGÉDIAS ACUMULADAS

(por) Edison Borba





Eu era um garoto e já ouvia as lamentações sobre a seca nos estados do nordeste. O drama dos migrantes, a fome, a morte dos animais e a miséria. Os anos passaram e pouco mudou. Outras tragédias vieram e acumularam-se sobre as antigas. Mais recentemente, o Rio de Janeiro viveu sob as águas pluviais, uma imensa tragédia, com muitas mortes, desabamentos e o silêncio. Mais adiante , aconteceram outras "tragédias" de pequeno porte até que, Mariana em MG, emocionou o mundo. Uma nova tragédia! Um horror! O tempo passou, com ele os desvios de verbas, o descaso com a sociedade continuou, até que Brumadinho, toma o lugar de Mariana. Mais uma tragédia! Mortes, choro, gritos de justiça, doações, muita gente opinando e, nada acontecendo de concreto. E assim, com lama sobre lama,corpos sobre corpos, mortes sobre mortes, corrupção sobre corrupção as tragédias brasileiras vão se acumulando como bola de neve. No momento, é o fogo que está na crista da "onda". A Amazônia arde em labaredas! Animais e vegetais dizimados e muito zum zum de abelhas rainhas falando sobre a crise brasileira, que dessa vez tem reflexos no mundo. O balde transbordou, isto é, o fogo atravessou barreiras e colocou em risco o equilíbrio mundial. As tragédias brasileiras acumuladas, foram tantas que estão colocando o planeta em risco. Será que dessa vez vamos ter soluções adequadas? 


segunda-feira, 26 de agosto de 2019

DESCENDÊNCIA CAIM

(por) Edison Borba



Os meios de comunicação vivem noticiando brigas entre irmãos, sendo que algumas vezes, a morte faz parte do enredo. Nestas últimas semanas, filhos de uma modelo / atriz recentemente falecida ocuparam os noticiários, motivo: briga pela herança deixada pela mãe. Um advogado, ao ser entrevistado sobre essa querela, envolvendo a tal família, respondeu: se eles se unissem gastariam menos e lucrariam mais e o inventário seria resolvido rapidamente. Anteriormente, filhos de um famoso cantor também foram manchete em jornais, envolvidos em discordâncias pela divisão da herança do pai. Acredito que os genes provenientes de "CAIM" ainda estão em circulação pelo genoma humano, com destaque para o quesito inveja e ambição. 
A palavra irmão  é bela e nos leva a pensar em fraternidade, amor, carinho e família. Mas, tudo ainda está indicando, que fraternidade não combina com herança, bens, dinheiro e posses. Como dizia minha doce e vovozinha: "Quando a farinha é pouca, quero o meu mingau primeiro". Porém, em alguns casos, o problema não está na quantidade da farinha e sim no caráter dos comensais. Haja coração!

O QUE TRAGO EM MIM

AMAZÔNIA - OS AUSENTES

(por) Edison Borba

Atenção muita atenção! Chegou a hora de fazermos a lição!
Vamos  a chamada fazer. Todos devem responder!
Primeiro chamaremos os pássaros.Os outros esperem a vez!
Andorinha, azulão e cardeal - saíram passando mal!
Periquito, arara e patativa!
Figuinha, choquinha e araponga!
Não chegaram até a escola, dizem que foram embora...
Caburé,  flautim e sanhaçu, respondam por favor!
Fugiram do horror que o incêndio causou!
Ninguém mais foi encontrado
A floresta silenciou!
Até o uirapuru, sempre tão pontual
Não suportou tanta crueldade - tanto mal!
Agora tudo é cinza! 
A cor, e também os corpos, das lindas e frondosas árvores
Sempre tão elegantes, belas e altaneiras!
Choram os povos indígenas, a morte dos vegetais
Chora a humanidade o extermínio dos animais
Chora todo o  planeta pelo o que se perdeu
Queimou e ardeu em labaredas ardentes
A floresta está de luto, nada será como antes
A tristeza ocupa o espaço do que era verdejante!

domingo, 25 de agosto de 2019

QUANDO CHEGAR A HORA FINAL ...


(por) Edison Borba



Quando a minha hora for chegada, precisarei ter coragem.
Não vou chorar, lamentar deixando para trás uma triste imagem.
Quando chegar minha vez, vou demonstrar altivez.
Manterei a cabeça erguida e olhar desafiante,
Agirei de forma elegante.
Quando a morte vier, tentando me assustar,
A receberei com desdém.
Talvez demonstrando desprezo.
Não vou me agitar em medos.
Serei tal qual um cofre, fechado em meus segredos.
Quando meus olhos fecharem, para sempre num adeus
Descansarei calmamente sem problemas, aproveitando a paz
Mergulhado no sono mais profundo
Levando comigo as belezas e as horas felizes que tive,
Enquanto caminhei neste mundo!






OS QUE FIZERAM - E O QUE FIZERAM?

(por) Edison Borba

A HISTÓRIA é construída pela soma das ações humanas entre outros fatores, que se juntam causando reações que ao longo do tempo são cadastradas e analisadas quanto a sua importância para o planeta e até para  o universo. Usando essa forma "simplista", vamos pensar no Brasil, a partir de 1889, contabilizando as ações daqueles que ocuparam e ocupam a cadeira presidencial. Estamos em 2019 e muitos fatos ocorreram e ainda estão acontecendo. A ideia é pensar na inter relação entre pessoas e fatos e aproveitar o tempo para mergulhar na nossa  História. 
Pense na relação abaixo e mergulhe na sua história e misture-a com a HISTÓRIA.  
O que aconteceu e está acontecendo com a nossa querida Pátria?
            Deodoro da Fonseca – 1889 – Ano em que a República começou!
            Floriano Peixoto
             Prudente de Morais
             Campos Sales
             Rodrigues Alves
             Afonso Pena
             Nilo Peçanha
             Hermes da Fonseca
             Venceslau Brás
             Rodrigues Alves (faleceu antes de assumir)
             Delfim Moreira (interino)
             Epitácio Pessoa
             Artur Bernardes
             Washington Luiz
             Julio Prestes (não assumiu)
             Augusto Fragoso + Isaias Noronha + Mena Barreto
             Getúlio Vargas
             José Linhares (interino)
             Eurico Gaspar Dutra
             Getúlio Vargas
             Café Filho
             Carlos Luz (interino)
             Nereu Ramos (interino)
             Juscelino Kubitschek
             Jânio Quadros
             Ranieri Mazzilli (interino)
             João Goulart
             Ranieri Mazzilli (interino)
             Castelo Branco
             Costa e Silva
             Junta Governativa
             Garrastazu Medici
             Ernesto Geisel
             João Figueiredo
             Tancredo Neves ( faleceu  antes de assumir)
             José Sarney
             Fernando Collor ( impedido de governar )
             Itamar Franco
             Fernando Henrique Cardoso
             Luiz Inácio Lula da Silva
            Dilma Rousseff (impedida de governar)
            Michel Temer
            Jair Messias Bolsonaro – iniciou seu mandato em 2019.
*********Que lembranças VOCÊ tem de cada um dos nossos presidentes?
                    Boa sorte!


sábado, 24 de agosto de 2019

ROMARIA



Quando Renato Teixeira escreveu ROMARIA, ele talvez não tenha percebido que mais do que uma bela música, estava compondo uma linda oração. Ele conseguiu colocar nos versos a história de muitos brasileiros, que cansados de sofrer e não sabendo rezar, chegam junto ao altar, olham para a imagem da Santa e não dizem nada, mostram apenas o "seu olhar".
Obrigado Renato Teixeira pelo lindo presente que você nos concedeu!

ROMARIA - teve na voz de Elis Regina uma das mais lindas interpretações!
É de sonho e de pó
O destino de um só
Feito eu perdido em pensamentos
Sobre o meu cavalo
É de laço e de nó
De gibeira o jiló
Dessa vida cumprida a sol
Sou caipira pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
E funda o trem da minha vida
Sou caipira pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
E funda o trem da minha vida
O meu pai foi peão
Minha mãe, solidão
Meus irmãos perderam-se na vida
A custa de aventuras
Descasei, joguei
Investi, desisti
Se há sorte eu não sei, nunca vi
Sou caipira pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
E funda o trem da minha vida
Sou caipira pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
E funda o trem da minha vida

Me disseram, porém
Que eu viesse aqui
Pra pedir de romaria e prece
Paz nos desaventos
Como eu não sei rezar
Só queria mostrar
Meu olhar, meu olhar, meu olhar ...



sexta-feira, 23 de agosto de 2019

MINHA história NA HISTÓRIA!

(por) Edison Borba

É interessante percebermos o quanto de HISTÓRIA existe na nossa história. Fatos que fazem parte dos livros didáticos que de alguma forma vivenciamos. Em 1954, quando o Presidente Getúlio Vargas morreu, eu soube da notícia, pela minha professora da Escola Municipal Barão de Macaúbas, em Inhaúma. Mais tarde, meus pais doaram ouro para o País. Eu estive na Central do Brasil, participando do comício de Jango Goulart. Acompanhei o enterro do estudante Edson, morto no restaurante do Calabouço. Estive em diversas passeatas, caminhadas e comícios. Participei com vários amigos do grande encontro DIRETAS JÁ. Chorei quando morreu Tancredo Neves e quando amigos perderam dinheiro  no confisco das cadernetas de poupança. E assim segui entre greves e movimento de Sindicatos. Fui presença constante nas atividades para a melhoria da Educação Pública Brasileira. E foram tantos momentos difíceis e outros alegres. Vi o medo de perto quando policiais invadiram uma reunião de Docentes Universitários. Votei! Me revoltei! Voltei a votar! Nunca deixei de participar. Foram tantas  horas e quilômetros de asfalto nas caminhadas. Diversas vezes cantei chorando o Hino Nacional Brasileiro. Tenho orgulho da minha Pátria e um sentimento de "fiz o que pude por amor ao Brasil". Como trabalhador - professor, procurei dar bons exemplos aos meus alunos. Hoje, sinto que a estamos longe de sermos uma Democracia justa. Porém, mudanças aconteceram e, fico feliz quando encontro jovens interessados em contribuir positivamente para a melhoria do Brasil. 
Orgulho-me de,  ativamente, fazer parte da História do meu País.

ÁRVORE É GENTE?

(por) Edison Borba


Aula de Ciências para o Ensino Fundamental. Tema Botânica. Começamos a aula conversando sobre as plantas. Estávamos iniciando uma unidade que iria durar várias aulas. Busquei na vida dos meus alunos, o conhecimento que todos já traziam de casa, sobre os vegetais. Usamos a observação das crianças sobre as cores das plantas, a forma das folhas, os galhos, as raízes, as matizes e os tamanhos. Não esquecemos da utilidade e iniciamos uma conversa sobre fotossíntese. E dessa forma o imaginário dos meus alunos foi sendo envolvido pelas histórias que todos "sabiam" contar sobre as plantas. Claro, que não esquecemos das flores e dos frutos e da relação dos vegetais com os animais e das árvores, as grandes árvores que servem de abrigo e de casa para os bichos. Foi nesse clima de paixão pelas plantas que um aluno, um menino, um pequeno garoto, perguntou: "seu" Edison árvore é gente!
Ainda me emociono com essa observação feita por uma inocente criança! Meu aluno naquele momento expressou toda a admiração e respeito que todos nós devemos ter com nossas florestas, Claro, que conversamos e acertamos que árvore não é gente, mas que sem elas não haverá nenhuma gente no planeta Terra.
Hoje, diante da destruição impiedosa das florestas em todo o mundo e em especial a nossa Amazônia, podemos pensar como o garotinho, meu aluno que estamos presenciando um "genocídio" botânico.


quinta-feira, 22 de agosto de 2019

BRASIL ARDENTE

(por) Edison Borba


Não há mais como negar, o Brasil está em chamas
Fogueiras, fogaréus, labaredas e tudo virando carvão
A natureza agoniza. O verde ficando cinza.
A madeira se transformando em carvão
O azul do céu, encoberto por fumaça
As águas totalmente poluídas
Se mostram vermelhas em sangue
Demonstrando que a natureza se exangue
E assim tudo está se desertificando
Pássaros, perdem seus ninhos
Outros animais, seus vizinhos
Também, perdem seus lares
Suas tocas, suas trilhas e também suas famílias
O uirapuru silenciou
Seu canto já não se ouve mais
Silêncio apenas quebrado pelo estrilar dos galhos em chamas
A natureza está em frangalhos!
Pela arrogância humana. 
Pela ignorância dos mandatários
Estamos acabando com a vida
Por loucuras e devaneios
Dos que não usam arreios
Mas que pensam como os tais
Que, apesar de burros serem chamados
Não fazem mal à ninguém
Trabalham duro, sem reclamar
Mantendo a cadeia da vida 
A cadeia alimentar
A outra cadeia, com celas, é onde deveriam estar
Os que patrocinam queimadas
Apenas para lucrar.

PÁSSARO AZUL

POESIA HORIZONTAL

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

PROFANA VACA

(por) Edison Borba

Perdendo espaço no mundo, como Nação de respeito
O Brasil vai caminhando à duras penas, sem jeito
Desemprego aumentando, descontrolada violência
Num oceano sem fundo mergulhamos cada dia
Enquanto os privilegiados, ficam com a melhor fatia
Do bolo o "bolão" brasileiro
Que é feito com muito leite, tirado de uma vaca
De tetas tão grandes, que consegue manter a manada
Que cai de boca nas tetas numa descontrolada mamata
Tem criança morrendo de fome e abandono 
Várias escolas fechadas e muitos  hospitais de fachada
As queimadas só aumentam na bela e frondosa Amazônia,  
A situação é bem grave, é de causar insônia ...
Apesar de ignorarem as árvores que tombam
Sob  afiados dentes das serras
Manejadas por humanos que trocam o verde tão belo
Pelo vil metal amarelo ...
Nós,  o povão,  continuamos brigando discutindo e coisa e tal
Tentando achar um culpado por tanto desencanto
Que vem sofrendo o Brasil, que chora e derrama pranto
Pelos tristes e loucos fatos que só nos causam espanto
Quem julga, essa tragédia,
Que  não tem explicação
No planalto, uma enorme folia quase beirando a orgia
O mundo continua a girar, enquanto aqui os senhores
continuam a teimar e quem insiste, de maneiro desordeira
Em nenhum momento eles dispensam, na nossa Nação Brasileira
Nenhum deles, a ninguém engama
eles querem o leite da gorda vaca profana,

MEU FILHO VAI SER JOTA!



(por) Edison Borba 


No carnaval de 1961, um samba escrito por Armando Cavalcanti e Ivo Santos, cantado pelo galã Bill Farr, intitulado "A LETRA JOTA", fez um grande sucesso nos bailes. Com uma letra simples, os compositores acenavam para nomes dos nossos políticos que começavam com a letra jota. 
Vejamos:
"Meu filho vai ser jota /// 
Custe o que custar /// 
Ê. Ê. Ê. Ê A /// 
Já vi que a letra jota é que não é de azar /// 
Ê, Ê, Ê, Ê.A
Letra jota é presidente /// 
Deputado  senador /// 
Quando jota passa à frente /// 
Ainda faz governador /// 
Na Bahia, 
de Iaiá e de Ioô."
Os autores, brincaram com os nomes de Juscelino, Jango, Jânio e na Bahia surgia como governador o Juracy Magalhães e não se poderia esquecer a figura internacional de John Kennedy.

MINHA FÉ - É - MINHA FÉ!

(por) Edison Borba

Sendo Cristão, tenho um só Deus, a quem eu invoco em minhas orações, sigo os mandamentos e agradeço pelo "sopro" que concebeu a minha vida! Esses ensinamentos eu obtive, num lar Cristão Católico que também ensinou-me  a respeitar todas as outras formas de "adoração" ao Senhor, diferentes da minha. Esse ensinamento aprendi com meus pais, que sempre mantiveram as portas abertas de nossa casa, para todos, independentemente de crenças religiosas, opções profissionais e sexuais e de posições sociais. Meus pais eram  Cristãos e buscavam seguir os mandamentos de Deus, e foi assim que o meu caráter e dos meus irmãos foi alicerçado. No decorrer da minha vida tive a oportunidade de visitar outros templos. Fui padrinho de casamento de um casal Adventista do Sétimo Dia, de outro casal Umbandista e de vários Católicos. Visitei e participei de festas em templos Candomblecistas, Kardecistas, Evangélicos, Assembleianos, Batistas, Judeus e Umbandistas com muito carinho. Sempre respeitando as formas diferenciadas de reverenciar nosso Deus Uno e Único. Sinto-me privilegiado quando sou convidado por amigos que professam seu amor à Deus de forma diferente da minha, nessa hora reforço ainda mais a minha fé.  Tenho medo dos preconceituosos. Tenho pavor dos que acham que  Deus é só deles. Tenho preocupações com os que são preconceituosos "velados", os que espalham veneno em voz baixa. Fico apavorado quando tomo conhecimento de agressões por questões religiosas. Ser  Cristão,  é aceitar a palavra de Cristo proferida  pela orientação de nosso Deus supremo e colocar em prática o que ELE nos deixou na tábua dos DEZ MANDAMENTOS. - Amai o seu próximo como a ti mesmo!

terça-feira, 20 de agosto de 2019

FAZENDO PARTE DA HISTÓRIA

(por) Edison Borba

É interessante, quando revolvemos olhar a nossa trajetória de vida e descobrimos que fizemos parte dos acontecimentos, que hoje são narrados nos livros. Há dias escrevi sobre a pulseira de minha mãe doada por meu pai para o "bem" das finanças do Brasil. A partir dessa história, lembrei-me que aos 20 anos, sai de casa e me dirigi para a Central do Brasil. Era uma sexta feira, dia 13 de março de 1964 e João Goulart  iria falar. Fui criado numa família "getulista". Meus pais viam no Senhor Vargas um líder, dessa  forma desenvolvi a admiração por Jango, que meus diziam ser o filho do Getúlio. Estimulado por uma amigo que fazia parte do sindicato dos bancários, cheguei à Central do Brasil e fiquei extasiado diante da grande multidão. Estava lá, por curiosidade e admiração ao Jango. Nada sabia sobre questões partidárias. Eu, emocionei-me diante da multidão e dos oradores, entre eles Leonel Brizola. Retornei à minha casa entusiasmado com o que tinha ouvido. Porém, tudo mudou num piscar de olhos. Hoje, relendo a nossa História, sinto um imenso orgulho de ter estado na Central do Brasil, naquela sexta - feira, 13 de março de 1964.







EU SOU O CARA!

(por) Edison Borba

Há tempos, um conhecido ator de uma importante Emissora de Televisão Brasileira, vem se comportando de forma grotesca, indelicada e até podemos afirmar, quase canibalesca. Cuspir no rosto das pessoas, agredir verbalmente até companheiros de profissão além de provocar escândalos em lugares públicos onde ele, quer ser o "dono do pedaço", obrigando que outros frequentadores do mesmo local, se submetam aos seus caprichos. Infelizmente ele,  se acha o cara, o galã, o maioral, aquele que está acima de tudo e de todos e portanto pode humilhar a quem quer que seja. Seu emprego está garantido, sua imagem está nas telinhas e sua carteira faz calar os mais fracos. Chega! Basta! Até quando essa pessoa continuará a afrontar à sociedade de bem, os trabalhadores honestos com a sua empáfia. Até quando ele terá espaço na telinha camuflando-se de "ator" desonrando uma classe que se faz respeitar pela excelência do trabalho e não por escândalos que só denigrem os que comungam da mesma profissão. Está na hora de parar! 




AMOR EM RISCO!

Um BASTA AO FEMINICÍDIO!
(por) Edison Borba


Tiros, gritos, mortes e mortos
Música, dança e amores
Sofrimento, lágrimas e dores
Por que matar o amor?
Seja ele preto, branco ou colorido
O mundo enlouquece
Produzindo angústia
Nas ruas, avenidas e becos
Caçando amantes matando amores
Preconceitos nas casas nos bares nas ruas
Nenhuma morte apagará o amor
Nenhuma dor emudecerá os amantes
Nenhuma violência impedirá a liberdade
De ter amor de verdade, livre sem amarras
Sem segredos, medos e preconceitos
Sem terrorismo e sem terror contra o amor
Amor à vida, à paz, à alegria, as cores e a harmonia

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

AS FÉRIAS DA MINHA VIDA

(por) Edison Borba

A atriz Queen Latifah, entre os diversos filmes de sua careira, um deles o "As Férias da Minha Vida" nos leva a uma boa reflexão sobre a a maneira de viver. Informada por médicos que era a portadora de uma doença terminal, ela resolve viver de outra maneira, isto é, viver sem barreiras e colocando em prática seus sonhos e desejos. Sem dúvida, trata-se de uma história já bastante explorada pelo cinema, mas que sempre vale à pena pensarmos sobre essa questão. Quantas vezes deixamos de realizar desejos e correr atrás dos nossos sonhos, adiando sempre como se a nossa vida fosse eterna. Falta de tempo,  excesso de trabalho, muitos compromissos em agenda e quando nos damos conta o tempo passou. Tenho uma amiga, que, quando o assunto era viagem, ela se orgulhava em dizer que após à sua aposentadoria, sairia viajando sem pressa e conhecendo os mais belos recantos do Brasil. Infelizmente, a sua aposentadoria, coincidiu com problemas de saúde, que a impedem de viajar. Conversando com ela, faz pouco tempo, senti em sua voz uma profunda mágoa. Evitei ser deselegante repetindo aquele horrível pensamento: "bem que eu te avisei".
Sem dúvida, devemos nos prevenir, termos bom senso e não passarmos dos limites quando o assunto for dinheiro.  Mas, adiar sonhos, quando é possível realizá-los, pode acontecer esse tipo de contratempo. Portanto, devemos sempre que possível gozarmos à nossa vida dentro das nossas possibilidades, não adiando aquilo que podemos fazer hoje.

UM RIO DE MORTES!

(por) Edison Borba

O Rio de Janeiro, de janeiro à janeiro
Nada mais é que um rio de mortes
Morre o jovem estudante
Morre o trabalhador
Morre a menina no colo de sua mãe
Só não morre quem tem sorte
de não ser atingido pelas garras da morte
Sangue sobre livros e cadernos
Sangue sobre a bola de futebol
Sangue sobre o asfalto
Rio de Janeiro, um rio de sangue
Dor, horror e tragédias
A dor pela morte do irmão, não pode ser em vão
Dor de um avô enterrando seu neto
É absurdo! É verdadeiro! É concreto!
Justiça grita o povo de comunidade
Justiça grita o povo que mora nessa cidade

FATOS sem FOTOS

(por) Edison Borba

Existem fatos "históricos" brasileiros que não recebem pelos estudiosos a devida atenção em relação à sua influência sobre a memória de um povo. Um deles é o "OURO PARA O BRASIL" que se desdobra no "Legionários da Democracia". Quando escrevi a poesia "A PULSEIRA", quis retratar a minha família no contexto da nossa História. Em junho de 1964, o povo brasileiro foi estimulado a doar ouro para o País, alegando-se a falência nacional. Usando como slogan "A Democracia Precisa de Você", o recém instalado governo militar levou milhares de pessoas a doarem jóias, dinheiro, cheques e até automóveis. Brasileiros de todas as regiões atenderam ao pedido do governo, incluindo meus pais que doaram uma pulseira de ouro de minha mãe. Em troca, ganharam uma aliança de metal com uma gravação "Legionários da Democracia". Milhões foram arrecadados para os cofres públicos, e o povo não obteve resposta em relação ao seu ato de amor à Pátria. Como ficou a percepção e o sentimento dos trabalhadores que doaram objetos que além do valor financeiro, também estava envolvido pelo valor sentimental? (vide a pulseira da minha mãe). Fatos como esse juntam-se a muitos outros, que ao se somarem refletem no Brasil de hoje. Foram tantos os engôdos, as iscas, as armadilhas e os golpes aplicados sobre a população, que os brasileiros nascidos em décadas passadas fazem com que, os brasileiros mais "vividos", sintam esse  País de forma diferente. Ter vivido a História, estudar a História e estar vivendo à História, devem ser fatores complementares na busca de uma Nação mais humana. Nesse momento em que o País vive uma séria crise de identidade, torna-se necessário que todos sejam capazes de ouvir, pensar, interpretar  e conversar sobre o que ainda nos resta fazer, agir, trabalhar para que possamos um dia nos orgulharmos de ser uma grande Democracia.




domingo, 18 de agosto de 2019

NOSSA VIDA É UMA NOVELA


(por) Edison Borba

As novelas invadem as nossas casas e atualmente é difícil encontrarmos alguém que não esteja de alguma forma acompanhando alguma delas. Após o almoço, diversas emissoras servem um vasto cardápio vespertino novelístico. Das 14 até às 22 horas, este self service oferece emoções novas e algumas retiradas do baú da saudade garantindo que os amantes dos romances televisados tenham seus apetites satisfeitos.
Cardápio mexicano, chileno e brasileiro são, os mais servidos. Alguns requentados e oferecidos por mais de uma vez.
No considerado horário nobre, os pratos são mais sofisticados. As tramas envolvem tantos e complexos amores e desamores, que algumas vezes não sabemos quem é quem nas complicadas histórias.
Brigas, traições, romances, amores, crimes, intrigas, inveja, mocinhas sofredoras, casamentos desfeitos, amores reencontrados, gravidez falsa, mocinhos inocentes, golpe da barriga, filhos desaparecidos, filhos reencontrados, tapas, lágrimas e emoções, muitas emoções.
Desde as rádionovelas, as tramas se sucedem, com poucas diferenças. Mudam os artistas. mas  os personagens de assemelham e as histórias não saem da rotina  cujo desfecho os espectadores sabem antecipadamente. Mas, mesmo assim os folhetins continuam encantando e nos envolvendo. Não podemos negar, que elm alguns momentos conseguimos assistir grandes cenas, com incríveis interpretações. Mesmo que o total da história seja água com muito açúcar, novela é feita de momentos de inspiração do autor e dos intérpretes. E quando o ator é bom e consegue incorporar bem um personagem, a novela se imortaliza!
~


sexta-feira, 16 de agosto de 2019

ÚLTIMA DOSE!

(POR) EDISON BORBA




Só vou usar essa vez. Será a última vez. Depois … Depois eu deixo de usar essa (droga). Eu não sou viciado! Essas foram as últimas palavras da jovem mulher que morreu de overdose. Creio que essas foram as palavras (últimas) de muitos que morreram pelo uso excessivo de substâncias químicas.
Jimi Hendrix, Janis Joplin, Amy Winehouse, Whitney Houston são alguns dos muitos exemplos da dose final ou overdose, que acabou com a sobrevivência deles.

WOODSTOCK

Eu era assim nos tempos do Woodstock.

AS PRAGAS BRASILEIRAS

(por) Edison Borba


Assim como aconteceu no Egito, o Brasil vem sendo assolado por pragas. Há anos que o povo brasileiro sofre com situações complexas. Padres, Pastores, Babalorixás, Rabinos e muitos outros religiosos conclamam seus fiéis a rezarem e orarem por melhores dias. É necessário espantar uma nuvem de gafanhotos e “gafanhotas” que estão consumindo tudo que encontram. São muitos e alguns já se reproduziram. Eles estão espalhados pelo território conhecido como DF e se abrigam em casamatas de concreto conhecidas como senado, câmaras e palácios. Essas pragas podem ser comparadas com as que assolaram o Egito.
Alguns videntes e sensitivos reunidos com religiosos afirmam que há uma espécie de manto cobrindo o Brasil, chamado impunidade, que é derivado da imunidade. Esse manto é escuro, como as togas dos juízes, que acobertam os ninhos onde essas pragas se escondem.
Uma vidente famosa afirmou que o povo terá que trabalhar mais de 40 anos, vagando de emprego em emprego até obter o descanso prometido.
Quem viver verá!



quinta-feira, 15 de agosto de 2019

WOODSTOCK


Woodstock Music & Art Fair foi um festival de música realizado entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969 na fazenda de gado leiteiro de 600 acres de Max Yasgur, próximo à região de White Lake, na cidade de Bethel, no estado de Nova York, nos Estados Unidos.

CARPE DIEM

(por) Edison Borba



Horácio, em seu poema Carpe Diem, acena para que os dias sejam bem aproveitados. Longe de ser uma proposta egoísta, curtir bem o  dia, significa que devemos cuidar  bem dele, sem egoísmos e egocentrismos. Precisamos estar conscientes de que todas as criaturas do mundo precisam viver plenamente, numa constante troca.
Devemos cuidar da Terra com carinho, utilizando o que ela pode nos dar e tendo o cuidado de não depredar ou devastar. Saber colher e também saber plantar!
Devemos ensinar aos mais jovens a importância do planeta. Ele é de todos. De todos os povos. Aproveitar sem depredar!
Devemos curtir os dias, lembrando que a  liberdade de um não pode interferir na liberdade dos outros.
Devemos saber partilhar, dividir, respeitar e amar ao próximo, sendo ele até de outra espécie.
Devemos curtir o dia, não esquecendo que o hoje garante o amanhã, como o ontem permitiu a existência do hoje.
Devemos curtir o dia, sem ferir os sentimentos alheios. Sabendo amar. Sabendo cuidar. Sabendo zelar por tudo e todos com sutileza e carinho.
Devemos curtir o dia,  lembrando das futuras gerações. Curtir não pode significar destruir. Curtir saudavelmente!
Devemos curtir a vida, pelo prazer de estarmos  vivos. 


CONVITE

BIENAL DO LIVRO / 2019 - Pod Editora / RJ

A Pod Editora convida para:

O lançamento do livro "UM HOMEM E SUA BARRIGA" de Edison Borba,  dia 01 de setembro, domingo, às 16 horas.
                         ########
Encontro com o escritor Edison Borba, dia 04 de setembro, 4ª feira das 14 às 16 horas. Conversando sobre o Projeto Prazer de Ler - Prazer de Ouvir e sobre os livros "UM HOMEM E SUA BARRIGA" e "REFERÊNCIAS FEMININAS".
.
Pavilhão Verde - Rua 51.

ME AJUDA AÍ, PÔ!

 (por) Edison Borba


Problemas normais? Se é problema, pode ser normal? Não consigo entender a "fala" dos nossos governantes considerar o péssimo atendimento nos hospitais públicos, as imensas dificuldades com a educação em todos os estados da federação, a falta de saneamento básico, o desmatamento, a violência entre outras situações trágicas, como problemas normais. Não sei se essa observação é apenas uma forma "distraída" de falar ou se é descaso e indiferença com a vida dos trabalhadores brasileiros. Será que nós moradores do Rio de Janeiro, temos que considerar "normal" os enfrentamentos entre os milicianos, policiais e traficantes. Temos que nos sentir tranquilos com a quantidade de brasileiros que diariamente RESOLVEM morrer colocando-se na mira das balas perdidas? Vamos considerar tudo isso e muito mais tragédias, como "problemas normais"? 
Como costuma falar um conhecido jornalista: ME AJUDA AÍ, PÔ!!!