segunda-feira, 19 de agosto de 2019

UM RIO DE MORTES!

(por) Edison Borba

O Rio de Janeiro, de janeiro à janeiro
Nada mais é que um rio de mortes
Morre o jovem estudante
Morre o trabalhador
Morre a menina no colo de sua mãe
Só não morre quem tem sorte
de não ser atingido pelas garras da morte
Sangue sobre livros e cadernos
Sangue sobre a bola de futebol
Sangue sobre o asfalto
Rio de Janeiro, um rio de sangue
Dor, horror e tragédias
A dor pela morte do irmão, não pode ser em vão
Dor de um avô enterrando seu neto
É absurdo! É verdadeiro! É concreto!
Justiça grita o povo de comunidade
Justiça grita o povo que mora nessa cidade

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