Existem palavras que tornam-se comuns no vocabulário de um País. São aquelas que se repetem diariamente durante dias, semanas, meses e anos nos jornais, revistas, isto é, em todo tipo de mídia, tornando-se comum no vocabulário popular. Esses termos ficam tão banalizados, se vulgarizam de tal forma, que perdem o seu valor como palavra ação, fazendo com que, aquilo que ela significa, perca força e torne o ato faltoso num fato comum, no dia a dia do povão. Algumas dessas palavras: corrupção e ladrão, tornaram-se comuns quando se pensa em Nação Brasileira. Essa correlação é perigosa, pois não causa mais espanto e nem indignação, quando ficamos sabendo que os vereadores, os deputados e os senadores, na sua maioria desviam verba, roubam dinheiro do povão, são corruptos em todos os sentidos. Isso não causa mais admiração nos eleitores, que continuam a eleger os mesmos ladrões, que mantém o seu padrão de corrupção.
Infelizmente o dicionário brasileiro está repleto de palavras que deveriam ser banidas do vocabulário de qualquer povo trabalhador. Miséria, fome, doenças, queimadas, tortura, mentiras, desmatamento, violência, superfaturamento, nepotismo, falsidade, maldade, mentiras e tantas outras terríveis palavras que diariamente são faladas, ouvidas e escritas de norte a sul do território brasileiro que não causam mais impacto no povo. Essa situação é apavorante, pois não haverá mudança nacional, enquanto esse tipo de vocábulo permanecer no nosso vocabulário diário, incorporando as palavras nas ações e não provocando mais reações.
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