(por) Edison Borba
Estamos vivendo numa atmosfera onde o medo, mais do que em outros tempos, vem instalando-se em nossas oficinas, lares e corações. Além de temermos àquilo que é concreto, e que realmente poderá nos prejudicar, estamos colecionando outros, que gradativamente estão se formando ao nosso redor. Precisamos buscar mecanismos de defesa urgentemente para que a nossa sobrevivência se mantenha em equilíbrio, sem que precisemos usar de elementos estranhos para "enganarmos" à nossa mente e aparentemente espantarmos o medo. Drogas lícitas e ilícitas, álcool, sons altíssimos capazes de impedir que nossos neurônios funcionem e até produtos conhecidos como tarja preta estão sendo usados nessa louca tentativa de espantar o medo. A relação dos medos objetivos e subjetivos é longa, como: medo do que os outros vão dizer de nós; de perder o emprego; de não encontrar um trabalho; de não ser amado; de perder o seu amor; das catástrofes; de ser furtado, roubado e até sofrer agressões; de perder o que temos; de adoecermos; de nos faltar dinheiro; de perdermos as pessoas que amamos; de sermos ignorados; de envelhecer e de um futuro que a cada dia surge como um fantasma na vida de todos nós brasileiros. Creio que essa lista parece interminável! Porém, precisamos apagar esses medos de nosso dia a dia, e mais do que nunca, precisamos recorrer à nossa fé, que tem diminuído gradativamente. Cremos mas não confiamos! Confiamos, mas "balançamos", isto é, não sentimos a presença de Deus em nós! Por que isso está acontecendo? Talvez, estejamos deixando a porta do nosso coração aberta demais para a entrada daquilo que não é Divino. O tempo que gastamos ouvindo notícias ruins, olhando fotos ruins e sendo informados de fatos perniciosos. Eu sei, que alguns irão dizer que precisamos estar informados. Também, busco informações, que possam aumentar a minha força e fé. Seleciono o que é bom, isto é, separo o joio do trigo. Desligo meu celular, televisão e até o antigo rádio, quando o que está sendo transmitido não me fará uma pessoa melhor. É hora de escolhermos. O que preferimos? Qual a nossa opção? Que paisagem queremos levar para casa? O que miremos escolher para o nosso futuro?
Selecionar, orar e lutar contra o que não nos engrandece como seres humanos, talvez seja uma boa forma de diminuirmos os nossos medos ou pelo menos, iniciarmos um planejamento para não repetirmos algumas falhas que nos atormentam e só servem para aumentar os nossos medos.
Selecionar, orar e lutar contra o que não nos engrandece como seres humanos, talvez seja uma boa forma de diminuirmos os nossos medos ou pelo menos, iniciarmos um planejamento para não repetirmos algumas falhas que nos atormentam e só servem para aumentar os nossos medos.
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