Cada vez mais a família e o mercado de trabalho precisam de pessoas com senso de observação, criatividade, curiosidade e com disposição para mudanças. Para que isso aconteça, o processo de ensino e aprendizagem precisa ser tratado pelo País com respeito, carinho e dignidade.
Precisamos de ações corajosas de cidadãos brasileiros, que coloquem nossos alunos acima de suas vaidades. É urgente ouvir os professores, gestores, familiares e também e os estudantes. Crianças e jovens não podem ser usados como votos, para alimentar a fome insaciável e perversa que habita a alma dos carreiristas cujas ações funestas continuam a desvalorizar e prejudicar o processo educativo em nosso País. Chega de PEDAGOGIA eleitoral! Chega de usar nossa EDUCAÇÃO para camuflar a CORRUPÇÃO! Edison Borba.
O calendário do ano letivo determina um número mínimo de aulas para nossos estudantes. Infelizmente as questões sociais vividas por inúmeras comunidades em todo o Brasil e em especial no Rio de Janeiro, interferem nesta matemática, atrapalhando o processo de ensino aprendizagem que não deve sofrer interrupções em sua sequência. Infelizmente essas lacunas nunca serão preenchidas de maneira adequada. Como fica a situação destes brasileiros? Edison Borba
Desde 1968, quando iniciei meu trabalho como professor, vi muitos Ministros e Secretários de Educação, assumirem as cadeiras Federais, Estaduais e Municipais da educação. A cada mudança de “ser humano” investido no poder para comandar a EDUCAÇÃO surgiam novas regras, novas leis, novas propostas para o ensino. Formação de equipes e “ideias ??!!” Pedagógicas ditas reveladoras e salvadoras eram anunciadas e algumas vezes aplicadas. É claro, que nestes 50 anos, seria impossível que não tenha havido mudanças para melhor. Porém, pelo tempo e pelo números de pessoas Doutoradas em Educação que em todos esses anos tiveram o poder nas mãos, o que se tem hoje é muito pouco para um País como o Brasil. Os professores continuam sem condições de exercer suas atividades de forma digna, salários precários, prédios escolares em condições de total miséria, crises que envolvem o dinheiro da merenda, dos uniformes, do material escolar. O analfabetismo ainda é uma praga nacional o abandono escolar não foi resolvido e, apesar de se fazer alarde com tecnologia, ainda temos um quadro bastante sério na formação de mão de obra bem qualificada para suprir o mercado de trabalho. Enquanto continuamos parados no tempo “especialistas” discutem se nosso ensino dever ser “isso” ou “aquilo”, se as escolas devem ensinar “assim” ou “assado”. Pessoas que nunca estiveram à frente de crianças e jovens, isto é, de alunos, são as que “falam” sobre ensino. Estamos diante de novos Secretários, pelo menos nas áreas do Federal e Estadual. Nomes são divulgados e currículos são publicados. Agora, só nos resta esperar por mais 50 anos. Será?
Durante a campanha eleitoral, a
educação aparece na agenda dos políticos como prioridade, porém após as
eleições esta folha é arrancada da agenda e jogada no lixo. Portanto, tudo
ficará na mesma e as desigualdades sociais continuarão acentuadas. No nosso país
as diferentes formas financeiras de educação: Escola de rico x Escola de pobre,
permanecerão. Geralmente as unidades de ensino particular, aparentemente
continuarão a ser consideradas melhores, quando comparadas com as de ensino
público. Sem dúvida, não há PEDAGOGO que possa fazer com que o poder aquisitivo
NÃO faça diferença na organização
curricular e, continuem evidenciando os divergentes padrões de vida, que
deveriam conviver (pelo menos) com igualdade educacional.
Educação masculina? Será que se faz necessário uma revisão no
processo educacional brasileiro visando um trabalho mais específico com o
“masculino”? O grande número de FEMINICÍDIOS acontecidos nos últimos dias, nos
leva a pensar em como está acontecendo a educação dos nossos meninos. Somos
machistas e patriarcais por herança histórica. E, infelizmente, a própria
sociedade dita “pensante” vem reforçando a submissão feminina. Algumas vezes as
próprias mulheres, por falta de percepção, colaboram no reforço da postura
machista que resiste em nossas famílias. Novelas, noticiários entre outros
meios de comunicação exaltam o machismo e tornam heróis algumas figuras nocivas
às mudanças comportamentais das famílias. A PEDAGOGIA “Big Brother” e de “A
Fazenda” são tristes exemplos de deformação comportamental humana.
Precisamos não confundir
“educação religiosa” com “educação para uma religião”. São duas situações
diferentes. A primeira conduz para uma visão ampla, democrática, sem
preconceitos, atuando para desenvolver o amor e a paz nas criaturas humanas. A
segunda, mesmo tratando das questões citadas, ela está dirigida para um
determinado caminho, ritos, crenças, podendo até gerar conflitos e segregações.
Portanto, é preciso ter cuidado quando formos trabalhar com crianças e jovens!
Sou um BORBA, sou de Deus, mas também sou de Maria, a Senhora mãe de Jesus. Vivo com alegria e lutando pela PAZ. Nada de nostalgia. Vamos nos abraçar e desejar um BOM DIA!
Faz-se necessário surgir uma nova Pedagogia, que possa fazer
funcionar de forma adequada o ensino no Rio de Janeiro. Como trabalhar com crianças
e jovens que constantemente deixam de ter aulas em função das questões sociais
envolvendo traficantes, policiais e milicianos. Como conjugar o verbo aprender
junto com o verbo proteger, defender e fugir para não morrer? Eis aqui um
desafio para os especialistas em Educação! Edison Borba
Ontem fui questionado, do porquê tanta alegria. Respondi que tenho amigos, uma família querida, tenho Deus em minha casa, paz e muita harmonia. Enquanto isso durar, só posso me alegrar e continuar a afirmar que todo dia é um BOM DIA!
”O ambiente escolar deve ser propício para que professores e alunos tenham a liberdade de pensar, criar e avaliar as atividades diárias. Não são as leis e as ordens que farão acontecer as interrelações disciplinares e melhorar o processo de ensino e aprendizagem, mas o clima de uma democracia verdadeira que se estabelecer no País”. Edison Borba
A
discriminação racial no Brasil é uma ferida que não cicatriza, há sempre alguém
para fazer sangrar e manter a chaga aberta. Muito já avançamos, espaços
foram abertos e respeito conquistado, porém ainda há muito o que fazer. A
luta é árdua, contínua e diária e tem que acontecer em diversos campos de batalha
principalmente nas escolas, que devem ser locais democráticos, onde o saber
deve prevalecer. Jamais podemos aceitar uma PEDAGOGIA discriminatória em nenhum
sentido, seja racial, religioso, sexual ou de qualquer outra forma. Inclusão
acolhedora, com amor, receptiva e capaz de abraçar sem deixar fora da “roda”
nenhuma criança e jovem. Todos os profissionais da EDUCAÇÃO precisam ser
capazes de lutar contra qualquer demonstração de preconceito!
Na, 2ª feira, 19 de novembro, assistindo a uma entrevista num “Telejornal”, uma pessoa especialista em acidentes com crianças, fez uma observação que eu, sinceramente, espero que não seja verdade. Ela afirmou que o número de acidentes com crianças, dentro e fora de casa, incluindo afogamentos em praias e piscinas, teve um considerável aumento graças a “desregrada” utilização de aparelhos celulares. No momento do acidente os pais ou os adultos encarregados de cuidá-las, estavam distraidamente usando o celular!
Eles habitam o mundo dos esquecidos! Suas ações são tomadas conforme o que ouviu de alguém. Não conseguem decifrar o conteúdo das milhares de mensagens que os cercam. Eles não são citados em nenhuma campanha. Não são lembrados em seminários. Não são analisados por pesquisadores. Eles vivem no limbo. No esquecimento. Vivem mergulhados no escuro universo da cegueira das letras! Eles vivem ao nosso lado e não os reconhecemos! Eles são dependentes! São reféns sociais! Quem não consegue ler, não consegue entender, não consegue ser. Pessoas assim não existem. Não são mensuradas. São ignoradas! São os analfabetos!
Todos nós temos reflexões sobre aquilo que deixamos de fazer. Jamais vamos saber o que terá acontecido, caso tivéssemos comparecido àquele encontro. Jamais sabermos qual se ao contrário de termos dito não. Jamais saberemos!
Poesia de cordel é comum no nordeste brasileiro. Os "livrinhos" ficam pendurados por pregadores de madeira em cordas (por isso) cordel. São histórias simples contada em versos por artistas locais.
ENCONTRE-SE COM O AMOR PARA QUE
VOCÊ POSSA ENCONTRAR O AMOR!
Há pessoas muitas (muitas mesmo)
que vivem buscando um amor. No mundo artístico esta procura fornece material
para muitas revistas e jornais. Casamentos e separações fazem crescer as
fofocas televisivas. Porém, para que se encontre o amor de outra pessoa, é
preciso que encontremos o nosso amor. Amor próprio
Neste universo multifacetado com
diversas religiões sendo professadas vez por outra encontramos guerras,
agressões, desavenças, competições e até terrorismo envolvendo questões
religiosas. Toda religião é boa, mas nem todo religioso é capaz de seguir os
verdadeiros ensinamentos!
Em qualquer lugar do mundo, a imagem de uma criança deveria
nos transmitir esperança, novos tempos, possibilidades, sonhos a serem
realizados entre outras “maravilhas”. Porém, faz tempo que essas possibilidades
estão se perdendo com as guerras, o terrorismo, a fome, a ganância entre outros
fatores provocados pelos adultos. Levando-se em conta que os atuais “adultos”
foram crianças em outras eras, e que deveriam ter consciência de que para que
haja uma boa resposta bio/social tem que haver investimento, pergunta-se: - O
que houve com esses homens e mulheres? Será que um tipo de vingança paira no
ar? Será que os governantes trazem “traumas” não resolvidos? Ou será que a
humanidade está gradativamente se deteriorando? Os estudiosos de antropologia,
biologia, pedagogia, teologia entre outras áreas deveriam se debruçar sobre
este tema e tentar (juntos) encontrar uma saída para os novos milênios, caso
contrário nosso futuro será (obviamente) um futuro sem futuro, pelo menos no
que tange a tão almejada felicidade e paz mundial.
Ontem, 15 de novembro, lendo as notícias sobre o Brasil
surgiu para meu conhecimento que o nosso País, além dos desempregados e
subempregados tem também os DESALENTADOS. Segundo explicação do “informativo”
são brasileiros que já desistiram de buscar emprego, isto é, jogaram a tolha e
perderam as esperanças. São mais de cem mil pessoas que não acreditam mais que
possam surgir possibilidades de trabalho. Deixaram de planejar e principalmente
SONHAR! Fui ao dicionário e encontrei as seguintes informações para
desalentado: desanimado, desesperançado, sem coragem, deprimido, prostrado
entre outros. O seu antônimo, isto é, o oposto é alegre, divertido e exultante.
Quando, em que tempo, conseguiremos virar a página deste livro?
A natureza foi sabiamente criada. Cada elemento que a forma, tem função definida. Nada existe por acaso. Tudo se completa numa grande rede que une o micro e macro. Uma partícula por menor que seja não está sozinha, ela é importante para que outras possam existir e executarem suas funções.
A magnitude dessa obra é inexplicável.
Tudo funcionando harmoniosamente.
Tudo ocupando o seu devido lugar.
Tudo acontecendo na hora exata.
Todos os elementos mantendo a grande engrenagem do universo num processo constante de manutenção de um frágil equilíbrio.
Essa grandeza não precisa ser entendida, basta que tenhamos sensibilidade para vivenciá-la. Os que amam a natureza, respeitando suas regras são os que conseguem vivenciá-la mais harmoniosamente. Obrigado meu Deus!
Estamos vivendo tempos de discussões, sobre a escola ser
neutra quanto a “trabalhar” alguns assuntos, entre eles a sexualidade humana. Em
1968 quando comecei a lecionar Ciências Naturais e Biologia, esta questão era
de responsabilidade desta área, pois uma das unidades do programa tratava do
corpo humano, sendo assim, a sexualidade fazia parte do nosso trabalho. Esse assunto sempre foi cercado por tabus,
havendo algumas escolas, principalmente as de condução religiosa, que proibiam
explorá-lo. Nós de Ciências e Biologia, tínhamos que driblar a programação para
não “pularmos” esse conteúdo. Porém, esse tipo de assunto, sempre dependeu da
pessoa > professor! Alguns colegas admitiam não abordá-lo, passando
rapidamente sobre o tema por sentirem-se inseguros. Outros, como eu, não
fugíamos das questões trazidas pelos alunos. Obviamente, buscando sempre ter
uma abordagem séria e que fosse realmente útil para a criança ou o jovem. Sem
dúvida é bastante difícil lecionar assuntos que são tabus na nossa sociedade. Quando ouço
“modernos educadores” falando sobre este tema, sem nunca terem pisado numa sala
de aula, percebo o quanto estão longe da realidade brasileira. É preciso
conhecer a comunidade dos alunos, sua cultura e até religiosidade. Também
tem-se que levar em conta as condições sócioculturais dos alunos e a estrutura pedagógica da escola e ter competência para não
causar mais problemas além dos que já existem. Durante anos atuando em diversas
unidades de ensino, a gravidez na adolescência sempre foi e ainda continua
sendo, um problema complexo de ser enfrentado, e a opção sexual dos alunos,
principalmente aqueles que são explícitos em suas escolhas, entre outras
situações que envolvem os alunos como seres humanos, são de difícil abordagem.
A postura do professor, deve ser de amor, respeito, carinho sem preconceito, proteção e bastante
conhecimento sobre o tema. Quem não tem preparo técnico, condições emocionais,
informações corretas e sérias sobre o assunto, o melhor é ficar em silêncio.
Existem algumas formas de expressão que representam “bondades cruéis”, por exemplo, quando somos obrigados a “apresentar” um empregado doméstico, que convive conosco há alguns anos, hipocritamente, justificamos: “é quase da família”.
Outra observação, também provida de “crueldade”, está na forma de nos esquivarmos de alguém cujo comportamento ainda é produto de escárnio social. Quando o assunto em pauta, refere-se aos que fazem programas sexuais ou então que são declaradamente homoafetivos, usamos de uma sutileza, sob a qual escondemos nossos preconceitos, quando afirmamos, “eu não me importo de ter uma amiga que é garota de programa” ou então “tenho amigos homossexuais que frequentam a minha casa”.
Deus do céu, como somos bonzinhos!
Estamos de coração aberto para fazermos concessões, abrirmos até as portas da nossa casa para toda e qualquer pessoa!
Creio, que Jesus, com aquele cabelo, túnica branca, andar calmo e capaz de abraçar a todos, sem nenhum preconceito, não seria bem recebido em nossos lares e igrejas. No mínimo seria rotulado como um homem “esquisito”.
Dificilmente entraria pela porta da frente, seria no máximo um “quase da família” ou então “uma pessoa a quem eu já até cumprimentei”.
Talvez eu esteja exagerando em minhas observações, mas que ATIRE A PRIMEIRA PEDRA, quem possa negar totalmente o que foi escrito.
Todos nós aprendemos a decodificar mensagens, oferecidas pelo meio ambiente. Até mesmo no período pré-natal, já estamos decifrando-as, assimilando-as e incorporando-as em nosso organismo. Após o nascimento o processo é mantido, através da família, da sociedade e da escola, que surge como a organizadora do aprendizado.
Diariamente, uma série de situações acontecem, exigindo respostas, que serão dadas por nós, levando-se em conta diversos fatores incluindo o que foi assimilado através da educação formal.
Nascemos com pré-disposições genéticas, comuns aos seres humanos, que se forem devidamente estimuladas poderão resultar num indivíduo diferenciado para o exercício de algumas funções específicas. A isto, comumente chamamos de dom ou dote. Porém, de nada adianta herdar essas potencialidades se elas não forem alimentadas e estimuladas. A fome, a desestrutura das famílias causada por problemas sociais, como o desemprego e a falta de uma educação formal de qualidade interferem na qualidade da formação dos cidadãos.
O processo educativo escolar, deveria atuar no desenvolvimento adequado das qualificações do indivíduo, facilitando o seu bom desenvolvimento. A diversificada grade curricular é um leque de variáveis capaz de servir para atender a um maior número de indivíduos. Neste item, devemos lutar para a manutenção de música, artes, filosofia entre outras disciplinas, que muito contribuem para a descoberta e desenvolvimento de “talentos” dos mais variados contornos. Esta é uma questão pedagógica que deve estar sempre sendo analisada.
Durante a nossa jornada pela vida, vamos adquirindo mais conhecimentos e, dessa forma nossas escolhas tornam-se diferentes. Quando alguns amigos que não conseguem trilhar estradas semelhantes, eles vão ficando à beira do caminho. Não se tornam nossos inimigos, apenas deixam de ser companheiros. Nosso pensar, nossas crenças, nossos objetivos se diferenciam de tal maneira que nos tornamos estranhos. E outras pessoas vão ocupando os lugares que nunca devem ficar vazios, apenas diferentes. Quando, por algum motivo acontece o reencontro, ficamos na superficialidade da conversa e na despedida, seguimos caminhos opostos.
Os dicionários estão repletos de palavras boas, lindas, tristes, malditas e maléficas. Cabe a nós escolhermos quais as que irão compor o nosso vocabulário. Uma palavra “mal dita” pode se transformar em atos “mauditos” capaz de causar problemas sérios, destruir lares, humilhar pessoas, matar sonhos e outros males. Porém, palavras “bem ditas” transformam-se em “benditas” ações capazes de transformarem vidas, salvar pessoas, unir amigos, findar uma guerra e outros tantos bens humanos.
Palavras não são meros vocábulos que servem para identificar objetos, informar ou classificar emoções; palavras são forças!
“Você
merece um amor que a ame quando você estiver despenteada, aceitando as razões
que a fazem acordar rapidamente, e os medos que não permitem que você durma.
Você
merece um amor que faça com que você se sinta segura. Que a ajude a
conquistar o mundo ao pegar em sua mão, que sinta que seus abraços se encaixam
perfeitamente com sua pele.
Você
merece um amor que deseje estar ao seu lado, visitar o paraíso apenas olhando
seus olhos, e que nunca fique entediado lendo suas expressões.
Você merece um amor que a ouça cantar,
que apoie todas as suas loucuras, que respeita sua liberdade e que a acompanhe
em seu voo, que não a deixe cair.
Você merece um amor que
afaste as mentiras. E que traga sonhos, café, poesia.”
******
Nunca se esqueça do seu valor e não se contente com alguém que não
lhe dê todo o amor que você merece.
Um
violinista, que se exibia numarua da cidade do Rio de Janeiro,quando perguntado por um repórter por que
mostrava a sua arte naquele local, ele simplesmente respondeu: “por que não?”
Que
maravilha de resposta!
Por
que não dar ao povo o direito a brioches, pão, manteiga, caviar, música popular
e erudita? Os sentidos humanos são os mesmos independentemente da classe social
e do salário. Empresários e operários sentem prazer e dor a partir dos mesmos sensores. As variáveis são
produzidas pelas organizações genéticas e principalmente pela ação do meio
ambiente.
Educação,
oportunidades, direitos e deveres deveriam ser constitucionalmenterespeitados. Como saber o prazer de ouvir um
concerto sinfônico se o acesso aos teatros é restrito a um grupo de maior poder
aquisitivo?
Como
saber da importância de uma obra de arte, se não se faz educação voltada para
passeios aos museus?
Como
valorizar as bibliotecas, se a maioria dos livros, fica num patamar distante do
povo e não estimulamos nossas crianças e jovens à leitura?
Como
desenvolver no povo o respeito e o gosto por boa música, boas representações
teatrais, visita às casas de cultura e bibliotecas, se não se investe em
educação e cultura o que realmente deveria ser aplicado.
A
arte popular explode nas esquinas, através de diversas manifestações musicais e
artísticas, porém o desvirtuamento, do que poderia ser aprimorado, se perde
pela pouca informação e incentivo aos bons espetáculos e livros..
E
por que não? Que maravilha de reflexão!
Podemos
expandir essa questão para diversos outros campos, e questionarmos:
Por
que as verbas dedicadas à educação e cultura não chegam ao destino correto?
Por
que ainda existem tantos analfabetos no Brasil?
Por
que tantas escolas funcionam precariamente?
Por
que os professores são tão esquecidos pelos governos?
Por
que os meios de comunicação, não dedicam mais tempo para divulgação de arte e
cultura de boa qualidade?
Por
que alguns empresários ainda investem em projetos educacionais, sociais e
culturais?
Por
que os grandes brasileiros, aqueles que se destacam na educação, cultura, arte
e pesquisa não são expostos pela nossa imprensa, para servirem de modelo às
nossas crianças e jovens.
