quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

FACE À FACE poema de Edison Borba


A SÍNDROME DO PINÓQUIO!

(por) EDISON BORBA
Minha avó, sempre dizia para seus netos: “Cuidado!  Mentira tem pernas curtas!”. E isso se comprovava diariamente, quando fazíamos algo errado e tentávamos esconder a travessura de nossos pais.
Eu, meus irmãos e amigos do bairro, crescemos e adotamos este ensinamento, buscando sempre o caminho da verdade. Creio que, como a maioria das pessoas a situação seja a mesma, verdade em primeiro lugar.
Porém, quando se trata de políticos a mentira é hábito, vício, condição de vida, religião, refeição, cotidiano sem limites e ato criminoso.
Infelizmente, com o passar dos anos, a História do Brasil, vem apresentando um terrível agravamento das mentiras. A cada ano, nossos parlamentares, os eleitos pelo processo democrático, tornaram-se mentirosos compulsivos, quadro patológico de mitomania, que está sempre a serviço de ganhos pessoais para o mentiroso.
Não vou esticar esse comentário apontando para direita ou para a esquerda, porém vou deixar uma sugestão aos que por ventura estão lendo esta página: “FAÇA UMA VIAGEM NO TEMPO, COMEÇANDO POR 1954 E SE POSSÍVEL TENTE CHEGAR O MAIS LONGE POSSÍVEL. VOCÊ ESCOLHE EM QUE ANO PARAR”.
Apenas isso, nada mais que isso! Use uma folha em branco e faça anotações. Depois, você sozinho ou sozinha, pense que em 2018 haverá uma nova eleição. Os candidatos já estão se apresentando, qual deles se assemelha mais a um PINÓQUIO?
Não esqueça que somos nós que vamos escolher, eleger, apontar, indicar e ajudar a nomear, aliás NÓS (O POVO) SOMOS OS HOMENS DO PRESIDENTE!
Bom exercício!

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

FACE À FACE!




(por) Edison Borba
Hoje resolvi ficar comigo, sozinho, eu e mais ninguém
Ou melhor, eu e meu ego. Nós dois, face a face
Sou tal qual oceano, ora bravo ora manso, adormecido
Quando me revolto, me volto, me vejo e revejo-me...
Bebo do meu próprio veneno, e hoje vou enfrentar-me
Vou julgar-me: culpado ou inocente?
Tenho loucuras sonolentas, sinto-me infame e sedento
Quem sou eu?
Hoje, encontro uma explicação! Hoje me olharei frente à frente
Serei insano, doente ou apenas um estranho?
Perco-me em agonias pueris, sinto calafrios pelo corpo
Minha alma não sabe o que fazer comigo
Como oceano que sou, espero o vento pra me colocar em movimento
Quero chocar-me contra os rochedos, fazendo deles um doce brinquedo
Tudo só para ver se me reconheço. Como sou? Quem sou?
Quero me redimir, se pecados cometi. Quero fugir do fingir
Quero ser o que mereço ser, não importa até se for loucura
Ser aquilo que se odeia em outros
Quero deixar de ser personagem e ser verdadeiro como os oceanos
Imensos e imersos em solidão noturna
À espera que um dia a luz do sol chegue às suas profundezas
Quero livrar-me do martírio que suporto por ter que conviver comigo
Hoje tudo será resolvido! Me enfrentarei face a face
Frente a frente exposto a qualquer perigo
De me deparar com a minha estranha face
O que será para mim o pior castigo!
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TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE!

(por) Edison Borba
 
Usando um pensamento de Paulo Freire, onde ele diz: “A educação não muda o mundo, a educação muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo” é que estou fazendo essa reflexão. Sou brasileiro, eleitor e portanto já indiquei para os diversos cargos da política brasileira, nomes que eu nem sei mais por onde andam. Também não sei o que fizeram de bom e nem de mal. Também não sei dizer se eles foram bons ou maus para com o País e seu povo. O que consigo perceber é o produto final, isto é, o Brasil como um todo. Infelizmente, o que temos visto nos últimos anos é um Brasil machucado, ferido, desrespeitado, aviltado em sua educação, saúde, ecologia, segurança e tantos outros itens que compõem uma Nação.
Nos últimos anos, explodimos com as denúncias de corrupção. Pedras rolaram, máscaras caíram, castelos ruíram e uma enorme decepção tomou conta de quem ama este País verdadeiramente, sem partidarismos. Sou brasileiro, verde e amarelo. Sei quantas estrelas tem em nossa bandeira e leio a frase ordem e progresso, sem muita esperança. Este lema vem sendo ignorado por todos nós, os homens dos presidentes. Nós, o povão é que somos os responsáveis, talvez por ignorância, por quem está e esteve no poder.
Nós, o povo, que ainda não consegue ser brasileiro pelo Brasil. Nós, o povo brasileiro, ainda somos divididos por partidos, estamos repartidos, divididos e quase aceitando os apelos de lutarmos fisicamente uns contra os outros.
Como afirmou Paulo Freire, nós é que temos que mudar o País. É o povo, o eleitor consciente que sabe ouvir atentamente os discursos. Ouvir de ouvidos abertos e mente aberta para analisar e, “educadamente”,  saber discernir o joio do trigo.
Vivemos, talvez, um dos momentos mais difíceis da nossa política. Conseguimos conquistar uma democracia e agora não sabemos o que fazer com ela, porque não sabemos que é essa tal de democracia.
E gora José?
 
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domingo, 28 de janeiro de 2018

PARCERIA!

(uma boa ideia para viver à dois) – por Edison Borba
- Duas pessoas quando ficam juntas, deveriam se considerar parceiras. Neste caso, a própria palavra define a relação: ser parceiro é ser leal e amigo para qualquer situação de ajuda mútua.
Parceria significa cumplicidade!
Também gosto do termo companheiros. Esta associação lembra um pouco a liberdade de estar junto.
“Ser” companheiro é sair junto, pelo mundo, nunca deixando o parceiro em situação desagradável. ...
Parceiro e companheiro, são quase sinônimos; podemos dizer que são complementares e companheirismo é diferente de amizade (depois explico essa teoria).
Eu acredito que, a terminologia relacional conjugal ajuda a manter a lealdade, a sinceridade e a honestidade na união.
Namorado, noivo, marido, mulher, esposo, esposa (já ouvi “patroa”, para indicar a esposa) entre outros termos, que não demonstram amor! Fica faltando algo mais sincero, mais forte, mais ... mais ...
Quando amamos alguém, temos que ser amigo, companheiro, cúmplice e confidente, tudo isso e um pouquinho mais.
Se algum destes requisitos não estiver funcionando, “eu desconfio que esse caso está na hora de acabar”, como cantou Dolores Duran.
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O PERIGOSO VERBO AMAR!

(por) Edison Borba
Foi numa folha em branco do meu caderno escolar
Que pela primeira vez, conjuguei o verbo amar
Eu ainda não sabia, que este verbo tão lindo
Da primeira conjugação, é muito amigo de outros...
Que machucam o coração
Amar é esperar, algumas vezes chorar
Lamentar aquela perda, conjugando o verbo ir
Aceitar um triste adeus, vendo seu amor partir

VIRANDO A LATA (de lixo)

 – por – Edison Borba
Estar de dieta virou moda! Uns estão realmente em tratamento médico, e por este motivo, existe uma dieta a ser seguida. Outros estão em busca de um corpo mais magro. Outros buscam um corpo mais estético, seguindo os conselhos de nutricionistas. E existem aqueles que dizem estar de dieta, comem de tudo depois bebem chás de boldo, carqueja entre outras misturas milagrosas. Há os que correm, malham, pulam, usam cintas e muito mais nu...m loucura sem precedentes. E também existem os que chutam a lata e comem rabada com chocolate e chope com vinho francês.
Do outro lado destas histórias existe um grupo que não tem o que comer. Com eles não existe preocupação com estética, colesterol e glicose. A maior preocupação deles é ter o que comer a cada dia. Remexendo em latas de lixo, buscando restos, tentam diariamente manter suas energias com o que sobra dos pratos alheios. Essa população não frequenta academias e nem faz churrasco na laje. Não tem tempo para as dietas dos famosos e nem descolam uma cervejinha gelada. Seus estômagos regem as suas vontades e dosam as suas necessidades. Mantêm a forma caminhando diariamente à procura do que sobrou dos bares, restaurantes e residências. Disputam nos lixões com os urubus, o almoço e o jantar.
Contrastes! Ter e não comer. Comer sem regras. Não ter e querer comer.
Assim é a vida!
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ANÉIS e ALIANCAS - texto de Edison Borba


sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

QUEM SABE FAZ A HORA!

(por) EDISON BORBA
Finalmente chegou o ano de 2018, e o povo brasileiro deverá escolher seu novo presidente, aquele ou aquela que irá comandar este país por alguns anos. Faz tempo que nós brasileiros sofremos com observações ruins sobre as nossas escolhas, no campo da política. Dizem que nós não sabemos escolher, não sabemos votar e temos memória curta, além de não termos nenhuma preocupação em acompanhar as atividades dos que ajudamos a chegar ao poder....
Há anos, prefeitos de cidades pequenas, cidades pobres, cidades carentes, eles, filhos da própria cidade, após chegarem à prefeitura, saqueiam, roubam, desviam verba de seu próprio povo, ajudados pelo grupo de prefeitos, tiram até merenda escolar, levando fome às suas crianças.
Sabemos que toda regra tem exceção, mas neste caso as exceções são poucas. Este fato se repete quando analisamos os governadores, deputados estaduais, senadores e deputados federais. Quanto aos nossos presidentes, infelizmente existem poucas boas lembranças. Há anos o Brasil sofre com os desmandos, com a corrupção que além das câmaras, gabinetes e palácios, também chegou aos empresários dos mais diversos setores.
O Brasil possui dezenas de partidos políticos, que pouco servem ao país. A preocupação maior entre eles é pela ocupação de cargos. E esta luta pessoal vem transformando as pastas ministeriais numa grande dança das cadeiras.
Desta forma, o Brasil vem sobrevivendo aos mais terríveis desastres ecológicos, geográficos, sociais, alimentares e educacionais entre outros “acidentes” provocados pelos senhores e senhoras que fazem parte do poder democrático do País.
Mas, dizem que Deus é brasileiro, e somente por este motivo é que apesar de tantos desmandos, roubos, falcatruas, corrupção e falta de ética, o País continua forte e respeitado como Nação.
Chegou 2018, e a luta pelo poder já começou. A população já está se dividindo, apoiando seus candidatos. O que me causa preocupação é a falta de renovação. Os rostos são praticamente os mesmos de muitos anos, ou então são filhos e netos de antigos políticos.
Assim, os dias estão escorregando, caindo do calendário e a cada hora estamos mais perto do grande dia.
E agora José? Quem escolher? O que fazer para mudar o quadro, o triste quadro da democracia brasileira?
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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

CONFISSOES de uma BOLA de FUTEBOL - texto de Edison Borba


MONSTROS DO SILICONE

(por) EDISON BORBA

O forte calor que se abateu ontem, dia 17 de janeiro, sobre a Cidade Maravilhosa, levou-me a procurar amigos, numa mesa de bar, aqui no Humaitá, meu querida bairro. Como cantou Gonzaguinha, mesa de bar é o melhor lugar para o exercício da democracia. Todos podem expressar suas opiniões, sem constrangimento e sem que as amizades fiquem abaladas. Entre os diversos temas que “rolaram”, um dos que mais empolgou a galera de homens e mulheres foi a questão do silicone. Como o número do masculino estava equilibrado com o feminino, o tema não correu o risco de tendenciosidade. Mas, o que mais levantou a voz da galera foi a produção de “monstros” siliconados. E a pergunta que não quis calar foi: “por que uma pessoa transforma monstruosamente seu corpo em busca da beleza?”

Vaidade excessiva, egocentrismo, falta de amor próprio, infelicidade, narcisismo foram as causas mais citadas entre tantas outras, alguma até impublicáveis aqui neste espaço. Fechamos a última rodada de chope sem termos chegado a nenhuma conclusão (aliás nem era para chegar mesmo), porém uma questão eu trouxe para casa em minha cabeça e estou agora dividindo com você que está se dispondo a ler esta coluna.

O que faz uma pessoa perder a noção de si próprio e se transformar num monstro em busca da beleza? Será o mesmo transtorno mental que envolve os anoréxicos? Será, talvez, a perda da fé ou de um caminho de religiosidade capaz de os fazer pensar na obra divina que é o nosso corpo, criado por Deus?

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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

BEBENDO EM ÁGUAS SAGRADAS

(por) EDISON BORBA
O mundo caminha cada vez mais no sentido de altas tecnologias, que sem dúvida são importantes, principalmente na área da saúde e sobrevivência da humanidade. Porém, caminhando em sentido contrário, as relações afetivas se tronam cada vez mais efêmeras.
Nossas amizades e até afetos duram o tempo de uma “selfie”, terminam no click de um celular. Ainda estamos perdidos, sem saber como usar os dois mundos: tecnologia e relações humanas.
Postamos muitas fotos, mas escrevemos pouco, e diminuímos ainda mais o tempo de “estar junto”, o tempo “de abraçar” e no campo da religiosidade, diminuímos cada vez mais o tempo “de oração”.
Tornou-se urgente, para cada um de nós encontrar a medida certa entre a mensagem passada pela internet e a presença física; entre o abraço na foto e o abraço dos braços e corpos e das mensagens religiosas (sempre muito bem vindas) e a oração solitária, solidária, em família e em grupo.
Acredito que saberemos encontrar o caminho e a medida certa, pois eu creio que Deus em sua infinita bondade irá conduzir sua obra (os seres humanos) por caminhos certos!
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A ARTE DOS ENCONTROS - poema de Edison Borba


O COMPLEXO MUNDO DOS ARTISTAS!

(por) Edison Borba
O mundo em que vivem os artistas, exerce sobre a maioria do povo, um fascínio, que conduz os olhos da gente a procurar nos jornais e revistas as famosas “fofocas”. Infelizmente, muitos deles sobrevivem apenas através dos que fazem fora dos palcos. Porém, há outros, cujo talento por si só, já é garantia de sucesso. Temos ainda um terceiro grupo, que soma ao quesito talento os escândalos que muitas vezes acabam ...por apagar a sua grande chama e talvez a chance de se eternizarem. As drogas, os amores, as brigas, as exibições na mídia, as prisões e em muitos casos à morte. Atualmente, a internet tem sido um caminho fácil para um sucesso efêmero, basta tirar a roupa e se deixar fotografar (o tal do nude) e depois acusar alguém pelas fotos. Algumas semanas de fama e o espetáculo chega ao fim. Cenas muito tristes!
Há uma lista, que não é pequena, de nomes famosos nas lápides dos cemitérios. Gente que morreu no auge da fama, ou que morreu por estar no auge ou mais ainda; morreu por não aguentar estar no auge do sucesso.
Nós, seres humanos, somos formados por uma complexidade neurológica difícil de entender e de usar. A multiplicidade de emoções que somos capazes de exibir em pouco tempo, é uma porta aberta para perdermos à noção do que somos, e o que queremos ser. A droga, tem sido escolhida por esses seres que nos acostumamos a ver nas telas do cinema, na telinha dos nossos televisores e nas revistas e jornais como companheira e para muitos a amiga derradeira.
Os artistas! O mundo sem eles seria mais triste, porém ...

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

BRASIL, MINHA QUERIDA PÁTRIA - texto de Edison Borba


PERDENDO O CONTROLE texto de Edison Borba

PERDENDO O CONTROLE

A pior coisa que pode acontecer com uma pessoa é perder o controle. Imagine estar assistindo a um filme de suspense na televisão, e aproveitando o intervalo comercial, você muda de canal, e vai até a cozinha para beber um copo d’água, e ao voltar para a sala, o controle desaparece. Será que caiu entre as almofadas do sofá, ou ficou sobre a mesa da cozinha? Após muito procurar, você acha o precioso objeto e quando consegue acessá-lo, o mistério já foi solucionado.

Nesse momento, você que achou o controle da TV, perde o seu controle. Perder o controle é algo sério na vida de qualquer mortal, podendo em certos casos, até ser mortal. Quando dirigimos um veículo, não podemos perder o controle. Vai dirigir, não beba! A bebida facilita a perda dos controles emocionais, físicos, visuais e auditivos. Perde-se a noção da velocidade, a visão fica embaçada reduzindo a visibilidade, ficando muito mais difícil ouvir qualquer sinal de alerta. Resultado: acidente! Culpado: a perda do controle! Quando estamos em uma discussão o importante é manter a calma, ficar em equilíbrio para não perder o controle. Se isso acontecer, perdemos a razão, perdemos a questão, perdemos amigos porque perdemos o controle. Yoga, meditação, recitar mantras são caminhos indicados para a manutenção do nosso controle. Mães e pais de adolescentes vivem a beira do descontrole. Mas, os casais que acabaram de chegar da maternidade, com um recém nascido no colo que não para de chorar, também ficam à beira de perder o controle. Sogras mandonas, cunhados preguiçosos, vizinhos barulhentos, pessoas abusadas, telefonemas na madrugada, “musiquinha” de telemarketing e os amigos indiscretos são alguns personagens diretamente ligados à perda de controle. Lidar com eles exige habilidade. É preciso ter cuidado para não buscarmos no “tarja preta” uma forma de suportar a relação com tais indivíduos. Ao cruzar com algum deles, cuidado para não perder o controle. Chegar atrasado para um espetáculo, ingresso caro nas mãos, vestindo aquela roupa novinha, comprada especialmente para ocasião, só porque ficou preso no engarrafamento; faz um monge sair do mosteiro, se jogar no abismo por total descontrole. Perder o último trem, ficar horas numa fila, esquecer a senha de um dos milhares de cartões que carregamos na carteira, mexe com os nossos controles. Seria muito bom, se tivéssemos botões, tipo liga desliga, acende apaga para usarmos nas horas em que estivéssemos a beira de perder o controle. Ler um texto que por descontrole do autor, a mesma palavra foi repetida descontroladamente, faz o leitor perder o controle. Não é possível manter o controle diante de algo assim! Que estresse! Atenção! Muita atenção: fica proibido culpar a perda do controle, quando colocamos em risco a segurança, a vida e o equilíbrio de alguém, da sociedade e da natureza, usando como desculpa: - perdi o controle!

Porém, existem um controle, que ao se perder leva-nos à loucura, é uma das piores coisas que pode acontecer com uma pessoa. Imagine estar assistindo a um filme de suspense na televisão, e aproveitando o intervalo comercial, você muda de canal, e vai até a cozinha para beber um copo d’água, e ao voltar para a sala, o controle desaparece. Será que caiu entre as almofadas do sofá, ou ficou sobre a mesa da cozinha? Após muito procurar, você acha o precioso objeto e quando consegue acessá-lo, o mistério já foi solucionado e o filme termina sem que você saiba o final.

Nesse momento, você que achou o controle da TV, perde o seu controle.

Deus nos acuda!

EM BUSCA DA FELICIDADE (Tom / Vinicius)



(por) EDISON BORBA

Hoje, cinco de janeiro, chamou a minha atenção entre as notícias que li, foi a declaração de um pianista: “a busca pela felicidade está nos tornando infelizes e as redes sociais não estão ajudando”.
Uma declaração sofrida e verdadeira! Há anos que a “tal” felicidade vem sendo perseguida, procurada e muitos afirmam nunca tê-la encontrado. Como cantou o poeta Vinicius: “a felicidade é como a pluma que o vento vai levando pelo ar”, é um estado que está em constante movimento e que passa pelas nossas mãos diversas vezes que que possamos perceber. Quanto a mídia não estar ajudando, eu diria: “está até prejudicando”, no momento em que, ela coloca a felicidade no ter “coisas” materiais, e neste embrulho todo até o corpo e a idade estão incluídos.
A vida é finita, ela tem um caminho previsto pela genética, e neste trajeto, buscamos sempre o equilíbrio, no sentido físico, fisiológico e mental. Em alguns momentos, este equilíbrio acontece, e numa fração de segundos somos felizes. Mas, o sentimento é tão rápido que muitas vezes só o reconheceremos mais tarde.
Se houvesse receita para a felicidade ela seria vendida a um alto preço, mas o que podemos afirmar é que ela (a felicidade) não está no silicone do bumbum, no carro ultra veloz, no apartamento de cobertura, nas múltiplas viagens pelo mundo e nem em outra pessoa que desejamos ter ao nosso lado. Vamos repetir o que muitos já disseram: a felicidade está em cada um de nós, o difícil é saber detectá-la, senti-la e aproveitar ao máximo o mínimo de tempo que ela fica em nós.
Um outros caminho que também nos ajuda muito é o sentimento de religiosidade (não estou falando de religião) mas de um sentimento de amor ao próximo, de gratidão pelo que podemos ter. Penso na força para melhorarmos a cada dia em seres humanos melhores e do amor que sem dúvida é o grande companheiro da felicidade.

domingo, 14 de janeiro de 2018

AMIGOS! SEMPRE AMIGOS!


Vários amigos, principalmente "gente" que de alguma forma passou pelo Colégio Estadual Júlia Kubitschek, formou em torno do excelente Professor de Matemática Luiz Viganó, uma corrente de fraternidade.
Esperamos que este movimento não seja apenas para este companheiro, mas que seja uma atitude que prossiga por gerações dando como exemplo, que amigos são para sempre, nos bons e maus momentos.
É comum, ao nos afastarmos do serviço por aposentadoria ou doença, sairmos de circulação e não sermos mais procurados, pelos colegas. Esquecimento, tristeza e solidão!
A música deste vídeo pode nos servir de hino, para que estejamos sempre alertas em relação à semente do amor plantada por Jesus!
Amemos uns aos outros como a nós mesmos!
 

sábado, 13 de janeiro de 2018

O ANJO - conto de Edison Borba


GERAÇÕES E GERAÇÕES

 (por) EDISON BORBA
 
Para muitos o medo de envelhecer, está diretamente ligado ao medo de deixar de ser. Numa sociedade em que os valores estão cada vez mais firmados em “coisas” materiais, e o próprio corpo e suas reações fisiológicas, estão neste pacote, a idade leva a preocupações com a beleza, a leveza, a sutileza, a magreza entre outras “ezas” que movimentam o mundo moderno. Tenho certeza, porém essa “eza” é mais sutil e agradável, que estamos vivendo um momento de transição. Em alguns anos, outros modismos tomarão o lugar destes que agora movimentam as massas, pois a roda da vida continua girando e os jovens de 2018 serão os idosos em 2068, quando também haverá os que criarão novas modas e padrões de beleza, fazendo surgir outras “ezas” no planeta Terra. Porém, em qualquer tempo, data ou época sempre haverá a certeza de que a beleza humana está naquilo que construímos e deixamos de bom para a humanidade. Sendo assim, fiquemos tranquilos e deixemos o tempo seguir a sua trajetória, tendo cada um de nós a certeza que está contribuindo para que o amor, a paz, a gratidão entre outros bens, estão sendo deixados para a novas e novas gerações que continuarão a povoar este Planeta.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

DIA SEGUINTE - poema de Edison Borba


COLÉGIO ESTADUAL HEITOR LIRA


 

VIDAS E SONHOS – E O MUNDO GIRA!

(POR) Edison Borba

Ano de 1974, eu e outros jovens professores, chegamos ao Colégio Estadual Heitor Lira, situado na rua Cuba, no bairro da Penha, encaminhados pela Secretaria Estadual de Educação. Todos tinham sido aprovados, no difícil concurso para exercer o magistério na rede pública estadual / RJ.

Jovens pensantes e atuantes, formados e forjados pelas mais diferentes Universidades (Faculdades) do Brasil, traziam em suas cabeças novas ideias, práticas pedagógicas diferenciadas, questionamentos diversos e muita vontade de trabalhar com educação. Em pouco tempo, o CEHL tornou-se um dos melhores colégios do Rio de Janeiro, especializado na formação de professores para atuarem no Ensino Infantil.

Em pouco tempo o CEHK, tornou-se uma escola de vanguarda e questionadora, nos tempos difíceis de um Governo Ditatorial. Por este motivo, seus Docentes, em alguns momentos, tiveram suas ações pedagógicas, acompanhadas por “autoridades” ditas competentes sobre as questões educacionais.

O CEHL, trabalhou com metodologias e práticas de ensino, consideradas hoje, como modernas. Este Colégio soube conduzir seus alunos para práticas democráticas pioneiras, como a de escolher seus próprios Diretores, conseguindo servir de exemplo para outras Unidades de Ensino e para a própria SEE, que mais tarde passaram a eleger democraticamente seus Gestores.

Ontem, dia 11 de janeiro de 2018, diversos Mestres do CEHL, reuniram-se em torno do Professor Raymundo, que completou 90 anos de idade. Ele, o Raimundinho, como é carinhosamente chamado pelos colegas, foi um dos participantes deste “grande” Colégio.

Reunidos em torno do companheiro, muita gente importante, professores do CEHL. Brasileiros que ajudaram e ainda continua colaborando para que esse País consiga ser um dia uma Democracia verdadeiramente humana.

Parabéns Professor Raymundo pelos 90 anos e parabéns Mestres do CEHL, por tudo o que contribuíram para esta Pátria!

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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

PRISIONEIRAS DA IGNORÂNCIA DIETÉTICA!



(POR) EDISON BORBA
Sou a favor das dietas, quando necessárias para controles de problemas de saúde, como diabetes e hipertensão entre outros problemas. Também acredito que no campo da estética e dos esportes, as dietas são necessárias e muito úteis. Entre os anos 70 e 80, quando eu fui professor da Escola Médica, no curso de Nutrição estas questões eram bastante analisadas e discutidas por mim junto com os meus alunos.
Ultimamente, tenho percebido que está aumentando um grupo de pessoas, principalmente mulheres, que estão transformando um ato saldável em algo extremamente desconfortável e desagradável. São pessoas que falam constantemente sobre o assunto e quando em reuniões familiares ou entre amigos, fazem questão de alardear sua dieta. Brigam por uma gota a mais ou a menos do adoçante, quebram biscoitos ao meio entre outros comportamentos.
Vai aqui um aviso: este tipo de atitude, além de ser inconveniente, demonstra falta de educação. Eu tenho evitado encontrar-me com pessoas que são capazes de azedar até o chopinho gelado e estragar o sabor daquele “sanduba” delicioso.
Volto a repetir: “sou a favor da saúde!!!”
Porém, eu quero estar numa mesa rodeado de gente alegre, feliz, risonha e que sabe saborear um bom prato.
Dieta? Faça em casa! Feche a porta do quarto e se delicie com a sua folha de alface!
Sou a favor da saúde, da alegria e da boa e saldável alimentação!
Em tempo: CUIDADO COM AS FALSAS DIETAS DAS FAMOSAS, QUE DIZEM FAZER CONTROLE ALIMENTAR, PARA UMA POPULAÇÃO DE POUCA CULTURA, QUANDO NA REALIDADE USAM DE MÉTODOS CLÍNICOS, ALGUNS ATÉ INVASIVOS PARA PERDEREM PESO RAPIDAMENTE. ISSO É UMA VERGONHA E UM DESRESPEITO ÀS MULHERES QUE NÃO POSSUEM DINHEIRO E CULTURA PARA ENTENDER TAIS PROCEDIMENTOS.
Edison Borba

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Maria Firmina - UMA ESCRITORA BRASILEIRA




MARIA FIRMINA DOS REIS, A PRIMEIRA ESCRITORA NEGRA BRASILEIRA.
Ela não assinava seus livro, costumava escrever no prefácio, o seguinte:
 “pouco vale este romance, porque escrito por uma mulher, e mulher brasileira, de educação acanhada e sem o trato e conversação dos homens ilustrados”.


Esta observação, já nos esclarece o quanto era difícil a sobrevivência de Maria Firmina. Hoje, ao ler esta declaração, no momento em que se discute tanto o empoderamento da mulher brasileira, fica a sugestão de trazermos à tona o nome e a obra de pessoas como Maria Firmina dos Reis, que nasceu em São Luís, no Maranhão, em 11 de março de 1822. Bastarda, foi registrada com o nome de outro homem no lugar de seu pai biológico. Do pouco que é conhecido sobre ela, sabe-se que era filha de uma mãe branca e de um pai negro – e provavelmente escravo. Em 1830 mudou-se com a família para São José de Guimarães, no qual viveu parte de sua vida com uma tia por parte de mãe com uma boa situação financeira, o que deu à ela a oportunidade da alfabetização e da cultura literária. Em 1847, Maria Firmina começou a exercer a profissão de professora primária, e deu aulas até 1881.

Maria Firmina dos Reis é autora do romance Úrsula, considerado o primeiro livro abolicionista do Brasil, além de um dos primeiros livros escritos por uma mulher no país. A obra narra com realismo o cotidiano de mulheres negras livres e escravas no Brasil contando a história de um triângulo amoroso vivido entre Úrsula, seu tio e um jovem.

Maria Firmina dizia que tinha certeza de seu lugar na sociedade. Criada em uma interseção entre a riqueza e a pobreza, a escritora afirmava que o fato de não ter estudado na Europa, nem dominar outros idiomas, características comuns entre os homens e mulheres bem educados na época, por si só já mostrava o lugar que ela ocupava na sociedade. Segundo Firmina, mesmo sabendo do “indiferentismo glacial de uns” e do “riso mofador de outros”, não se deixava intimidar.

Em 1880, a autora teve uma iniciativa bastante à frente do seu tempo, e apesar da resistência que enfrentou da sociedade – principalmente por ser negra e mulher – fundou uma escola gratuita e mista, para meninos e meninas, sem separá-los pela cor da pele. A inauguração da escola foi um escândalo no povoado de Maçaricó, no Maranhão, o que culminou no fechamento da escola em menos de três anos.

Sungha Jung - E O APELO DO POVO BRASILEIRO!



(UM LAMENTO DO POVO BRASILEIRO) (por) EDISON BORBA

Chora o cavaco  e lamenta o violão
Suas cordas percebem o quanto fazem felizes,
o povo desta Nação!
Chora cavaco, chora por nós, o povo brasileiro
Lamenta violão, deixe fluir toda a nossa emoção
Vocês sabem carpir mas também sabem suprir
Nosso coração de amor e paz!
Vocês lamentam nossas perdas e louvam a Nação
que sofre e padece com a corrupção
Chora cavaco, chora! Você sabe do sofrimento,
e da dor, de não ter alimento.
Você e o violão sabem do trabalhador,
de calos nas mãos e suor no rosto
Chora viola, chora cavaco e o bandolim também
Cordas e cordas vibrando no som da lamentação
Do homem do campo, da mulher trabalhadeira
E das famílias que sofrem no jugo
cruel e indecente que maltrata a gente.
Chora cavaco, chama o violão traz a guitarra
Até a sofisticada harpa, que sabe o que é dor
Vocês são parceiros, na luta sem trégua
Contra os malditos que ocuparam o país,
Criando raízes, disseminando sementes
E espalhando galhos difíceis de exterminar
Chora cavaco! Lamenta violão!
Grita guitarra! Chama o bandolim e convoca a harpa!
Quem sabe vocês, de vozes plangentes
Representam a gente, a nossa emoção e toda a nossa indignação!


****** P.S. – Por favor incluam os funcionários do Estado do Rio de Janeiro, nesta sofrida serenata que eu sei vocês, os instrumentos de cordas, farão (quem sabe), nosso Governo se humanizar!

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

SINAL DE ALERTA!

(POR) Edison Borba

Por mais que a gente queira, a vida segue seu rumo e o tempo é implacável. Por este motivo, é que prezo muito as reuniões e os encontros de colegas, companheiros, amigos de “outros” tempos, de “outros” carnavais. Nestas horas percebemos o quanto ainda temos para contar e, até cantar. O compartilhamento é sem restrições: somos todos do mesmo “tempo”!

Quando no nosso dia a dia, convivemos com pessoas de “menor” idade que a nossa, vez por outra, nos damos conta que estamos ficando ultrapassados. Não se trata de inteligência, sabedoria, conhecimentos escolares, Não!  Nada disso, é a vida mesmo! A forma de pensar, a maneira de resolver algum tipo de problema e até o linguajar, a forma de se referir a alguma coisa e principalmente a escala de valores.

É importante que possamos saber lidar com essas diferenças para que não haja atritos. O tempo não volta e a sua caminhada é implacável. Portanto, não há como retroagir alguns conceitos. Portanto, quando um impasse ameaçar uma conversa, o “silêncio” é o melhor amigo. Deixemos que o mais “novo” haja conforme às novas ditaduras, e aprenda com elas. Pois, um dia tudo acabará como nossos pais, como cantou a inesquecível Elis Regina!

VIDA QUE SEGUE ...

(por) Edison Borba

Olho para o calendário e já estamos no dia quatro de janeiro do ano de 2018. Num piscar de olhos os dias escorregam das nossas vidas e sem que consigamos deter o tempo, ele segue sem pressa, mas de uma forma rígida, sem parar para esperar alguém que está atrasado para pegar o bonde dos sonhos.

Rotinas e rotinas constituem os nossos dias, pois até aqueles que viajam para sair da rotina, acabam por criar uma nova rotina. Não adianta querer fugir desta senhora, ela será sempre a nossa companheira, portanto é bom aceita-la, mas com esperteza, vez por outra “pegar” um cineminha, passear na praça e pedir um novo sabor de sorvete apenas para variar de rotina.

Seja bem vindo 2018, que já está aquecendo os tamborins, para o carnaval que se aproxima, e preparando as orações da Semana Santa, e quando nos dermos conta já será Natal outra vez!

Feliz 2019!

UMA GRANDE FESTA (texto de Edison Borba)


NÃO SOU HERÓI poema de Edison Borba


terça-feira, 2 de janeiro de 2018

IMPERDÍVEL!


IMPERDÍVEL!
 
More no bairro do Humaitá, ao lado do Hortomercado
COBAL, num apartamento de sala, quarto, cozinha, banheiro social
e dependências, sem garagem.
Aluguel: 1200(hum mil e duzentos reais) mais condomínio e taxas.
Tratar diretamente com os proprietários Walter e / ou Vera Lúcia
pelo telefone: 2521.5012
Exigências: um mês de depósito ou fiador proprietário.
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