quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

COLÉGIO BRASIL (fazendo economia)

Toda a comunidade onde o C.B. está construído acordou com a sensação de que alguma coisa boa aconteceu. Será que a nova Diretoria está utilizando a metodologia da palmatória? Ou as orientações psicopedagógicas começaram a sensibilizar alguns dos colaboradores da Diretoria?
Ou será que o povo que trabalha e mantém os bons e gordos salários dos “trabalhadores” do C.B., de alguma forma assustaram esses funcionários?
Seja qual for à resposta, o importante é que a Câmara Legislativa do D.F. aprovou o projeto de lei que acaba com os pagamentos do 14º e 15º salários dos Deputados Distritais.
Fazendo parênteses:
“SERÁ QUE TODOS SABIAM QUE ESSES SERVIDORES, ALÉM DE SEUS POLPUDOS SALÁRIOS, RECEBIAM MAIS DOIS? SIM, RECEBIAM MAIS DOIS SALÁRIOS”.
Voltando ao assunto, essa medida vai gerar uma excelente economia anual para o C.B.
Além dos salários esses “servidores” recebem outras benesses para exercerem suas árduas tarefas, algumas (referentes a viagens), são pagas em dólares e euros.
Mais uma vez, a população ética e trabalhadora do C.B. fica extasiada diante de tanta farra com o dinheiro público.
Continuamos a acreditar que a nova Diretoria, irá aos poucos corrigindo erros históricos e gradativamente colocando o “bonde” nos trilhos.
O C.B. fica situado numa região do planeta Terra, bastante pródiga. Aqui, como falou um senhor português, “em se plantando tudo dá”. O grande problema que enfrentamos é que ultimamente o que está “dando” é corrupção, falta de ética, falta de vergonha, roubo, desvios de verbas e outros tantos atos ilícitos.
Será que essa economia, poderá ajudar na melhoria do funcionamento dos hospitais. Entre todos os problemas enfrentados pelos que dependem do C.B. para sobreviver, uma das mais sérias, envolve os atendimentos médicos / hospitalares.
Médicos e pacientes são tratados de forma tão desumana, que mesmo vendo é difícil de acreditar. Enquanto trabalhadores morrem nas filas, os nossos “defensores” politicamente eleitos tripudiam sobre os cadáveres.
Assim fica difícil! A Diretoria e os bons servidores que atuam no C.B. precisam agir de forma menos corporativa e expulsarem definitivamente de seu quadro os maus funcionários.
De qualquer forma, valeu! A nova Diretoria, aos poucos vai acertando o passo. Enquanto isso o mosquito transmissor da dengue, está cada vez mais poderoso e a população do Acre, sofre com as enchentes.
Edison Borba



terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

FAZENDO A DIFERENÇA

Geneticamente pensando, apesar de pertencermos à espécie humana, somos todos diferentes. Essa individualidade é garantida por um fenômeno conhecido como “crossing – over”. Apesar das espécies terem seus próprios genomas, o mecanismo de recombinação de genes, mantém as diferenças. Porém, mesmo sabendo que não encontraremos outro de “nós”, buscamos ficar mais diferentes. Pintamos o cabelo, deixamos a barba crescer, usamos roupas extravagantes, freqüentamos academias, tudo numa frenética busca para ficar mais diferente.
A moda é um veículo para oportunizar e realçar as diferenças, mas sair da moda é o “barato”. Nadar contra a corrente. Chamar a atenção pela forma de ser e proceder destoando dos grupos. Não pertencer a nenhuma tribo. Ser único e por ser assim, se destacar dos demais. Fazer a anti – moda.
Durante os desfiles de carnaval, nas Escolas de Samba, ser destaque é ser diferente. Ocupar o ponto maior entre os componentes do grupo, usar enormes fantasias ou diminutas tanguinhas e até nenhuma roupa, pode fazer a diferença e fazer alguém diferente.
Mas, existem situações que fazer a diferença é chamar a atenção para aspectos positivos da vida, é lutar contra situações em que o preconceito aparece como uma muralha. Assim sendo, ser igual é ser diferente.
Os noticiários dessa última semana de fevereiro trouxeram informações incríveis, como a de um jovem portador da síndrome de Down que foi aprovado no vestibular da Universidade Federal de Goiás. Na ECA-USP, um homem é a alegria dos jovens, pois aos 60 anos não se envergonha de participar do trote. O mais velho novo aluno a entrar na universidade. Ainda na USP, um jovem guitarrista, faz a alegria de sua família, sendo aprovado em quatro vestibulares para o curso de medicina. Ainda em são Paulo outro jovem cursa o Ensino Médio e o Superior concomitantemente. E uma jovem de 19 anos conseguiu aprovação em onze, isto mesmo, onze universidades de medicina.
Todos fizeram a diferença, sendo “aprovados” para fazer parte de um todo. O rapaz portador de síndrome, o homem sessentão, o guitarrista, o jovem que cursa dois ciclos escolares, e os que foram aprovados em diversos vestibulares. Eles fizeram a diferença, no sentido oposto. Eram diferentes e agora são iguais, mesmo sendo diferentes.
Não mudaram a cor do cabelo, não usaram anabolizantes, nem tampouco injetaram botox ou silicone no corpo. Não foi necessário se despirem e nem usarem penachos coloridos. Apenas, pelo esforço e por acreditarem em seus potenciais, foram capazes de fazer a diferença.
E que diferença!
Edison Borba

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

JUVENTUDE CRUEL

Em 1997, morria em Brasília, o cidadão indígena Galdino de Jesus, da tribo Pataxó. Jovens de classe média, apenas para se divertirem, jogaram álcool e atearam fogo no corpo de Galdino. Travessura? Brincadeira? Crueldade!
No Rio de Janeiro, outros jovens, atacaram uma trabalhadora, que esperava seu ônibus. Também, alegando não ter sido por maldade, esses jovens, pensaram (??!!!??) que se tratava de uma prostituta. E se fosse uma prostituta?
Travessura? Brincadeira? Crueldade!
Em São Paulo, jovens agridem violentamente, cidadãos que caminhavam pela Avenida  Paulista. Quando interrogados,  alegaram que a agressão foi motivada, por questões de opção sexual.
Travessura? Brincadeira? Crueldade!
Em um túnel da cidade do Rio de Janeiro, jovens atropelam e matam outro jovem, que deslizava em seu skate. Carro em alta velocidade. Irresponsabilidade. Morte.
Travessura? Brincadeira? Crueldade!
Sábado, dia 25 de fevereiro de 2012, em Santa Maria, cidade satélite de Brasília, um grupo de jovens  para se divertirem, colocaram um líquido inflamável no corpo de moradores de rua e atearam fogo.Assassinato frio e cruel.
Travessura? Brincadeira? Crueldade!
Os cinemas estão exibindo o filme “Precisamos Falar sobre Kevin” (We need to talk about Kevin), que mostra passo a passo o nascimento de um possível “sociopata”. Interessante a leitura que essa história nos permite. Kevin cresce e aos poucos demonstra o seu lado cruel. Seus pais, não conseguem decodificar o que se passava na mente de seu filho até o dia da tragédia.
Será que esses jovens brasileiros também demonstraram, gradativamente, sinais que poderiam ser detectados e controlados?
Será  que, mesmo sem terem  “vocação” biológica, por negligência familiar e falta de orientação adequada, esses meninos ousaram ultrapassar os limites legais de convivência social?
Qual é o nível de culpa dos pais e mães, em relação à atitude cruel de seus filhos?
Qual é a relação genética que podemos identificar no comportamento dessas criaturas?
Qual é a participação da sociedade e principalmente dos legisladores em relação a tanta crueldade?
Até quando as nossas leis continuarão “paternalizando” esses jovens?
Difícil de entender, impossível de aceitar!
Travessura? Brincadeira? CRUELDADE!
Edison Borba







domingo, 26 de fevereiro de 2012

SONHAR NÃO CUSTA NADA

Como é difícil sonhar. Sim, é exatamente isso que estou afirmando: “como é difícil sonhar!”
Às vezes é difícil dormir e quando conseguimos, os sonhos aparecem, brincam com a gente e logo vão embora. Esse tipo de sonho é comum e muito simples. Pode  até acontecer todas as noites, ou apenas de quando em vez. Porém, sonhar no sentido de planejar, visualizar um futuro, construir algo para viver mais adiante, isso está se tornando cada vez mais complexo e difícil. Dizem que sonhar sozinho, não é sonhar verdadeiramente. Os grandes e maravilhosos sonhos são aqueles que fazemos a dois.

Aqui está a grande questão! Antes de tudo precisamos encontrar alguém que se disponha a sonhar o mesmo sonho, ou então a participar do nosso sonho. Mas quem irá nos garantir que essa parceria será duradoura. Quem nos garante que a divisão onírica é sincera?

Portanto, sem ser pessimista, sonhar a dois está cada vez mais complicado e, sonhar sozinho soa como algo vazio, universo sem lei da gravidade onde tudo fica flutuando, sem rumo. É uma questão, que nos remete aos castelos construídos na areia. Duram pouco. Mas, como contornar esse problema? Como continuar sonhando e não perder a fé no futuro, se a cada dia as parcerias se tornam menos constantes.

É um desafio a ser vencido. Adaptar os sonhos à nova sociedade, aos novos costumes, às novas formas de amar. Precisamos encontrar sonhos de natureza rápida, como tomar um sorvete no verão. Precisamos de rapidez, ou tudo se derreterá.

Amigos e amantes chegam e saem das nossas vidas com a rapidez de um raio. Quando tentamos aproveitar a luz que nos é propiciada, ocorre o apagão e ficamos às escuras.

Apesar de tudo isso soar como algo ruim e sem perspectivas, temos que continuar insistindo, batendo na mesma tecla, como disco arranhado que  toca a mesma música.
Acredito que também existam outros seres, que assim como eu, andam procurando alguém para sonhar sonhos duradouros.
Quem sabe, em outro país e ou até em distante continente haja outros sonhadores, em busca de parceria. Vamos jogar garrafas ao mar, colocando dentro delas, um bilhete, um convite, uma carta, uma mensagem para “a quem interessar possa”.
Procuro uma amizade sonhadora. Alguém que esteja disposto a vagar pelas nuvens e construir castelos (mesmo os de areia). Estou garimpando a existência de outro ser que esteja disposto a sonhar os mais incríveis sonhos.
Quem estiver interessado, tente fazer contato. Estarei olhando as estrelas todas às noites, sentado à beira mar. Quando sentires uma brisa suave roçando seu rosto, serei eu avisando que cheguei com uma bagagem, repleta de idéias e ideais. Trago  sonhos novos e os antigos, que ainda não consegui colocar em prática. Estava aguardando você, para que juntos pudéssemos fazer essa longa viagem ao país das maravilhas e finalmente mergulhar com alguém, no incrível  mundo da fantasia.

Edison Borba

GLENN CLOSE & MERYL STREEP (Duelo de Titãs)

Os cinéfilos de todo o mundo, acompanharão mais uma vez um duelo de titãs. Duas fantásticas atrizes, estrelando filmes semelhantes. Ambas estão destituídas de suas características faciais e físicas e assumindo grandes interpretações sob o peso de uma maquiagem que as  transformam radicalmente.
O envelhecimento de Meryl e a masculinização de Glenn, faz com que tenhamos diante de nós, na  grande tela, dois seres absolutamente mutantes. O que não muda é a beleza das suas atuações.
Em “Albert Nobbs”, temos uma Glenn contida sob a personalidade de um mordomo, lutando para obter o respeito que as mulheres não conseguiam ter no século XIX. Atriz de grandes recursos cênicos, Glenn é uma das mais completas mulheres do cinema americano. Infelizmente, não é vista com bons olhos pelo júri do tão ambicionado Oscar. Por diversas vezes indicada e outras tantas rejeitada.
Em “A Dama de Ferro” (The Iron Lady), Meryl  transita pela vida de Margaret Thatcher, marcando a velhice dessa incrível dama como o ponto de referência da história. Também contida pelos movimentos de uma mulher idosa, Meryl, mais uma vez se deixa revelar como uma atriz que empresta seu corpo para viver totalmente o personagem. Temos diante de nós, uma Thatcher humana, frágil e que inspira piedade.
Glenn e Meryl, duas atrizes da melhor qualidade. Uma marcada pela rejeição da academia, sendo por diversas vezes injustiçada. “Perdeu” a estatueta para interpretações aquém da sua, por motivos que jamais saberemos explicar. A outra, querida pelo júri é uma das campeãs e colecionadora de Oscars.
Não importa quem levará o troféu, os cinéfilos é que sairão vencedores pela oportunidade de se emocionarem com duas grandes atuações.
Seus filmes, “Ligações Perigosas”(Dangerous Liaisons”), “A Escolha de Sofia” (Sophie’s Choice), “Atração Fatal” (Fatal Attraction) e Kramer vs. Kramer, são alguns de seus muitos papéis. Em todos eles essas senhoras emprestaram ao mundo da arte  beleza e profissionalismo.
Duas mulheres que desfilaram seus talentos pela comédia, drama e musicais. Usaram todas as máscaras do teatro. Fizeram-nos rir, chorar e pensar. Duas das maiores damas do cinema. Elas vão muito além da arte cênica quando mergulham e se transformam em seres vivos com corpo e alma como qualquer um dos espectadores.
Não podemos dizer “que vença a melhor”! Seria uma injustiça para as duas! Glenn ou Meryl? Vamos  deixá-las fora dessa tola competição e que o público tenha o direito de vê-las atuando, sem rótulos nem troféus.
Apenas o aplauso dos que amam o cinema é que deverá coroar a carreira de tão nobres Damas!


                             Obrigado Glenn Close e Meryl Streep! Valeu garotas!

Edison Borba

sábado, 25 de fevereiro de 2012

ERA UMA VEZ ...

Era uma vez um menino que gostava do mar. Amava as ondas e as marés. Mergulhar até os lugares mais profundos era um dos seus maiores prazeres.
Era uma vez uma menininha, que não conhecia o mar. Nunca havia experimentado a delícia de pisar na areia branquinha e com ela construir castelos.
Ele era destemido, o dono do mundo. Ela frágil e linda.
Ele deus Netuno  e ela pequenina sereia.
Entre eles a imensidão do mar, a praia e a areia.
Vidas cruzadas, amarradas e ligadas pelo destino. Cruel e impiedoso destino.
O orgulhoso sol ilumina o dia, fazendo-o convidativo. Com sua intensa força impulsiona a todos para o mar. Aquece as águas tornando-as deliciosamente mornas. Sol, esperto e matreiro usa dos seus raios para atrair, distrair e encantar todos os seus súditos. Desde a pequenina relva  até a mais alta das árvores. Ilumina o verme danoso e faz toda a fauna usufruir da vida.
Entre os humanos ele reina absoluto. Todos o esperam anunciando um  novo dia. Mesmo quando a invejosa chuva aparece, ele continua agindo com sua luz e calor.
E foi nesse clima de beleza e muita luz  que o impetuoso menininho, cruzou a vida da inocente menininha. O deus Netuno e a   frágil sereia. Ele vindo do mar, montado num monstro voador e devastador invade o mundo encantado da loura sereiazinha.
Ela e os grãos de areia.  Com eles tentava construir um lindo castelo. Suas pequenas mãos moldava, cada detalhe. Nele habitaria seus sonhos e seus príncipes.
O castelo ruiu, a sereiazinha hoje mora no infinito. O intrépido menino chora e nunca mais sentirá o prazer de correr livre e mergulhar nas águas oceânicas.
Ele viverá apenas com as lembranças de um dia de sol e quando olhar para o céu verá uma estrelinha.
Uma estrela que era do mar e que hoje  vive entre as nuvens.
Quando o sol se esconder ela trará o seu brilho iluminando as escuras águas do mar, orientando os navegantes para que outras pequenas sereias possam continuar a construir com segurança, seus frágeis castelos de areia.

Em memória de Grazielly, uma pequena sereia da praia de Guaratuba, São Paulo.

Edison Borba



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

CONFISSÕES DE UMA BOLA DE FUTEBOL

Sou apenas uma bola. Alguns me chamam de redonda, gorduchinha e até de pelota. Durante noventa minutos, sou chutada, arremessada de um lado para outro sem a menor consideração. Sou usada apenas para  alegrar a galera. Objeto de satisfação de homens e atualmente também de mulheres, que abusam da minha fragilidade para os seus deleites.
Vôo pelos ares, atravessando o campo como um foguete espacial. Rolo pelo gramado e sou perseguida sem um minuto de descanso. Chegam até a pisar em mim!
A cada final de cada partida, estou em frangalhos. Amarrotada quase murcha, um horror!
Mas, apesar dessa triste sina, às vezes sou acarinhada e até beijada. Alguns belos atletas, após conseguirem seus intentos, na paixão do momento acariciam minha pele com o roçar de seus lábios. Nesse momento, esqueço de todas as agruras da minha vida e me sinto uma princesa.
Mas, apesar desta vida enlouquecida, de campo em campo; de partida em partida, de torneio em torneio, eu também tenho meus caprichos.
Muitas vezes, quando arremessada por um forte chute, sou capaz de me contorcer no ar e mudar a trajetória certeira, rumo ao gol.
Sem que ninguém consiga perceber, tendo o vento como parceiro, deixo a galera indignada, mudando o rumo da história. Nessa hora, me sinto triunfante e vingada por tantos desencantos. Nem os enlouquecidos comentaristas, conseguem explicar o ocorrido.
Outra confidência, segredo mesmo, é que eu também sou capaz de torcer. Tenho meus times preferidos e muitas vezes (isso é “secretíssimo”)  uso de artifícios para ajudar alguns atletas. Não sou fiel a ninguém, mudo de casaca a cada jogo. Tudo depende do meu humor. Às vezes, sou tricolor, outras tantas cruzmaltina, já fui vermelho e preto e até estrela solitária. Quando chegam novos rapazes, me deixo encantar pelos verdes e até os colorados. Sou realmente volúvel. Vivo de pés em pés!
No dia 22 de fevereiro de 2012, quarta-feira de cinzas, escrevi no meu diário uma página inusitada. Diante do gol totalmente aberto e livre e sendo chutada por um elegante jogador, resolvi mudar a rumo da partida e me dirigi para a trave. Na verdade eu não imaginei que essa minha atitude infantil, fosse ter repercussão internacional. Meu corpo foi mostrado em telas do mundo inteiro, em diversos ângulos. Em câmera lenta, pela lateral e  fundo da quadra. Fui filmada até por helicópteros. Eu mostrei ao mundo do que  sou capaz. Infelizmente, ficou mal para o atleta. Acreditem que depois dessa atitude impensada, cheguei a me arrepender. O pobrezinho vem sofrendo “bulliing” e discriminação.
Atenção! Atenção senhoras e senhores: eu a BOLA, decidi que não entraria naquela rede! Naquele momento me senti senhora do meu destino e por decisão e paixão me tornei uma “gigante” da colina. Com uma cruz de malta no peito vibrei e abracei a torcida vascaína.
Edison Borba – vascaíno de nascimento!

TODO MENINO É UM REI

Menino é filmado trabalhando, numa obra em Ceilândia. O garoto dirigia e manobrava um trator, fazendo serviço de terraplanagem em terreno. Todo menino é um rei
Eu também já fui rei
Mas quá!
Despertei!

Em são Paulo, um menino, pilotando um jet-sky, perde o controle, invade  praia e mata uma criança que brincava na areia.
Por cima do mar da ilusão
Eu naveguei! Só em vão
Não encontrei
O amor que eu sonhei

No Rio de janeiro, menino morre eletrocutado quando brincava com uma pipa, em um terreno baldio.
Nos meus tempos de menino
Porém menino sonha demais
Menino sonha com coisas
Que a gente cresce e não vê jamais

Outros meninos trabalham em carvoarias, garimpos, canaviais e lavouras de forma escrava, contrariando todos os itens dos estatutos que foram criados para proteção e orientação de menores.
A vida que eu sonhei
no tempo que eu era só
Nada mais do que menino

Menino pensando só
No reino do amanhã

Nos cruzamentos de avenidas das grandes cidades, outros meninos  fazem malabarismos, vendem balas, limpam vidros de automóveis, em horários que deveriam estar nas escolas.
A deusa do amor maior
Nas caminhadas sem pedras
No rumo sem ter um nó

Outros meninos viajam no mundo das drogas, cheiram colam e fumam crak, como zumbis vagam pelas ruas, enrolados em cobertores, deliram em vez de sonhar.
Todo menino é um rei
Eu também já fui rei
Mas quá!
Despertei!

Todo menino deveria ser um rei. Viver como um rei. Ser  tratado como um rei.
Precisam ser  educados, orientados para que possamos usufruir de cidadãos éticos e capazes de contribuir para a construção de um mundo novo!

Obrigado Roberto Ribeiro, pelo lindo poema musical:  TODO MENINO É UM REI!

Edison Borba







quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

NA LOCADORA 10 (Elvis Presley)

Para manter o clima de alegria, após dias e dias de folia carnavalesca, uma boa opção é encontrar na locadora a série ELVIS .
“Garotas! Garotas! Garotas!”  filmado em 1962, pode dar início ao desfile, seguido de “O Seresteiro de Acapulco” feito em 63. Para não perder o ritmo, o bom é assistir  “Na Paraíso do Havaí”, de 1966 e terminar na apoteose com “Meu Tesouro é Você” realizado  no ano de 67.


São filmes alegres e ingênuos, apresentando o galã Elvis Presley, com sua bela cabeleira negra e soltando a voz em “A Boy Like Me”, “Guadalajara”, “Stop Where You Are”, “Easy Come, Easy Go” entre outras alegres e dançantes canções.

Esta série é para curtir com muita pipoca e refrigerante!

Reúna a família e os amigos. Afaste a mesa, tire o tapete e se deixe levar pelo som das guitarras e dance muito com o querido e inesquecível Elvys.
Edison Borba

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

RODANDO A BAIANA

Severino andou beliscando a mulher de seu melhor amigo, o Lourival, durante o carnaval. Os dois eram componentes da bateria da Escola de Samba Unidos da Ladeira e companheiros de longa data. Para surpresa geral, Vandileuza,  durante a Páscoa, anunciou uma nova gravidez. Seria o quinto filho do casal. Severino não cabia em si de tanta felicidade e tratou de convidar seu maior amigo, Severino,  para ser o padrinho do novo herdeiro. Em finais do mês de outubro, chegou ao mundo, um lindo garoto. Forte, saudável que receberia na pia batismal o nome de Lourivan, em homenagem ao pai e a carinhosa mamãe.
Como o parto acontecera próximo ao final do ano, todos concordaram que o batizado só seria após todas as festas: Natal, ano novo e carnaval. Combinaram  para o domingo seguinte ao desfile das campeãs. Seria uma grande comemoração, pois acreditavam que a  Unidos da Ladeira, finalmente conseguiria subir para o primeiro grupo das grandes agremiações.
Durante esse tempo de espera, o menino crescia saudável e feliz. Lourivan era um lindo garotinho, risonho e bastante afável. Todos diziam que seria um ótimo carnavalesco, como o pai e o padrinho.
Na pequena casa construída no terreno da sogra,  a família de Lourival era só felicidade. Marido, mulher e cinco filhos numa harmonia de dar inveja a qualquer ricaço que mora em frente ao mar. Ninguém desafinava e diariamente a família desfilava amor.
Novo carnaval chegando, escola se preparando, componentes correndo contra o tempo, para que esse ano, definitivamente o pessoal da Ladeira, conquistasse o seu triunfo. Tudo dentro dos “conformes”. Na semana anterior ao desfile, Lourival recebeu a visita do Zeca, responsável pelas fantasias dos componentes da bateria da agremiação. A presença do amigo foi saudada com muita cerveja e cantoria do samba enredo. Lourival, orgulhoso com a fantasia, era só felicidade. Muita risada, batuque e samba na ponta da língua. Foi nesse clima, que Vandileuza, entrou no ambiente, com o seu garotinho no colo. Zeca, que ainda não conhecia pessoalmente o menino, e com a cabeça abastecida de muitas “lourinhas”, olhou para o guri e não se conteve: - é a cara do padrinho, bradou em voz bem alta.
Vandileuza empalideceu e tratou de oferecer mais bebida e providenciar petiscos para os convidados (nessa hora, mais amigos do casal já haviam chegado para receber as suas fantasias). Na mesma hora, Lourival sentiu uma forte dor na testa. Era como se tivessem pregado algo bem acima de seus olhos. Um calafrio percorreu o seu corpo e uma dúvida entrou em sua mente. O alcoolizado Zeca, teria razão?
E foi nesse clima, que a Unidos da Ladeira entrou  na avenida. Severino, Vandileuza, Zeca e demais componentes fazendo o melhor para conquistarem o título de campeões. O samba, composto por “Tijolinho” e “Manguaça” era melodioso e continha versos que louvavam o amor. Parecia até que tinha sido feito para Lourival, o refrão, repetido em coro diversas vezes por todos os componentes: “amar é perdoar, vem meu amor vem dançar, te quero nos meus braços, para te dar meu abraço e ver sua baiana rodar”.
A  Unidos da Ladeira, finalmente conquistou o seu primeiro título, com direito a subir para o grupo principal das escolas e também de desfilar no sábado das campeãs.
No domingo, Lourivan foi batizado, o pai, a mãe e o rebento, no colo do seu “paidrinho”, posaram para uma linda foto.
Vandileuza, conseguira virar o jogo, manter a harmonia na quadra, não atravessar o samba e continuar rodando a sua baiana.
Dez! Nota dez para essa mulher, que saiu vitoriosa levando todos os troféus para a sua galeria!
Edison Borba

sábado, 18 de fevereiro de 2012

É A MAIOR!

É minha.
É sua.
É nossa favorita.
Absoluta rainha.
Ela é “chiquita” e bacana.
Causa gritos e desmaios,
Entre os fãs apaixonados.
Ela canta e faz cantar
“se a canoa não virar”!
Da marinha é favorita.
Dos auditórios,  preferida.
Das marchinhas,  campeã.
No carnaval faz sucesso,
Até internacional,
Além da rádio Nacional.
Que mulher vitoriosa!
Encantadora e gloriosa!
Só pode ser Emilinha,
A Borba
Maravilhosa!

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Emília Savana da Silva Borba – Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1922 /  03 de outubro de 2005.

Cantora popular brasileira. Reinou absoluta por várias décadas.

Nos carnavais era imbatível com suas marchinhas: CHIQUITA BACANA / SE A CANOA NÃO VIRAR / TOMARA QUE CHOVA / VAI COM JEITO e tantas outra que ainda continuam animando bailes carnavalescos em todo o mundo.

Nossa homenagem a ETERNA RAINHA DO RÁDIO!

Edison Borba

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

COLÉGIO BRASIL (Ficha Limpa)

Prezada Senhora Diretora Geral do Colégio Brasil. Aproveito a oportunidade para dirigir-lhe a palavra em nome de muitos cidadãos brasileiros. Nós trabalhadores comuns, que não pertencemos ao quadro dos que prestam serviço a tão ilibada Instituição, estamos com algumas dúvidas e gostaríamos de esclarecê-las.
Qualquer um de nós, ao tentar afzer alguma compra com pagamento pelo sistema  de crediário, temos que apresentar uma série de documentos e entre eles comprovarmos que não estamos em débito com nenhum outro estabelecimento. Caso o nosso nome esteja numa lista de maus pagadores, o pedido nos é negado.
Qualquer cidadão ou cidadã, que pretenda ocupar uma vaga de emprego, deverá apresentar um documento passado em cartório (às vezes até em delegacias) contendo um "nada consta".
Nossos planos de saúde deixam de nos atender, se por acaso estivermos com um dia, um dia apenas, de atraso na última mensalidade.
Os cartões de crédito cobram-nos juros altíssimos em caso de pagamentos fora da data de vencimento.
Nossos filhos, correm o risco de não serem aceitos em colégios particulares, se por alguma "guinada" do destino, em alguma remota data, tenhamos cometido algum tipo de delito, registrado em B.O.
Senhora Diretora, com todo o respeito que lhe devemos; nossas fichas de cidadãos honestos e trabalhadores, nos é cobrada a cada movimento. Sair do país, fazer uma viagem ao exterior, só nos é permitido se estivermos em dia com todas as nossas obrigações com esse amado País.
Ainda pior, para os que tiveram a infelicidade de pertencer ao sistema carcerário. Ser um ex presidiário ou presidiária, mesmo após ter pagado a sua dívida com a sociedade, carregará uma mancha que jamais sairá do seu currículo.
Toda e qualquer infração que venhamos por infelicidade cometer, somos fichados e taxados com uma tarja e a nossa ficha ficará suja.
Infeliz de alguém que ao sair de uma loja, por esquecimento do vendedor, a etiqueta de controle não tenha sido tirada. Se tocar o alarme, vamos direto para a sala do gerente, acompanhados pelos seguranças e pagando o "mico" de sermos considerados um ficha suja.
Somos cercados pelas portas giratórias dos bancos e muitas vezes obrigados a ficarmos nús para comprovar a nossa idoneidade.
Diante de tudo isso, surge a nossa dúvida:
- Por que, os Senhores e Senhoras que compõem o quadro de "funcionários" que trabalham no C.B., são imunes a toda e qualquer sindicância?
Muitos já foram flagrados se apoderando do dinheiro alheio. Outros transferindo altíssimas verbas públicas para as suas contas particulares. Existem até suspeitos de crime de morte. Mas todos continuam com as suas fichas limpas. Por que?
A população acompanha assustada uma onda de desmandos em todos os níveis dentro do C.B. e o julgamento da Lei da Ficha Limpa, não consegue ser aprovada. Por  que?
Explique-nos a diferença que existe entre os seus colaboradores e o povo?
A justiça, dizem (??!!), deve ser igual para todos. Parece, não sei bem, que na Constituição, há alguma observação sobre: "todos os cidadãos merecem respeito, independentemente de raça, religião ou condição social". Isso é verdade?
Por que a Lei atua de formas diferentes? Por que todos os demais cidadãos e cidadãs brasileiros precisam comprovar constantemente que possuem FICHA LIMPA?
Será, que é por causa da imunidade parlamentar? Por  que  o povão não pode usar essa vacina?
O que significa FICHA LIMPA para vocês, importantes componentes do Colégio Brasil?
Aguardamos uma urgente resposta.
Obrigado em nome dos brasileiros de Ficha Limpa.
Atenciosamente
Edison Borba

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

NOTÍCIAS MALDOSAS

A ditadura da beleza faz com que jornais, revistas e demais veículos de comunicação, transmitam informações constrangedoras, principalmente quanto à beleza feminina. Diariamente mulheres de todas as classes sociais e idades, dão à luz aos seus bebês. A grande diferença, é que algumas (ou a grande maioria), não tem acesso aos famosos cremes de beleza e clinicas emagrecedoras. Muito menos  freqüentar “SPA”, para se recuperar e RECUPERAR o esbelto “corpicho”. Imagino como deve ser a reação íntima de algumas mulheres, que acabaram de ter seus bebês, e que terão de enfrentar os serviços domésticos, amamentar e em, bem pouco tempo, voltar ao mercado do trabalho. Entre untar o corpo com um produto de beleza, e   a produção de mamadeiras e outros cuidados que um neném exige, ela terá que optar pela segunda “oferta” (ou será exigência?).
Os nove meses em que o seu organismo ficou “diferente”, não é matemáticamente proporcional ao tempo que ela,  mulher, terá para retomar as suas tarefas. Provavelmente, seu corpo sofrerá as ações do não respeitado (e merecido) “resguardo”.
Acabei de ler uma notícia,  num informativo bastante conhecido, destacando que uma famosa modelo (esposa de um rico empresário), aparece de biquíni numa praia do Rio de Janeiro, após menos de dois meses, dar à luz ao seu primeiro filho. Essa e outras famosas,  exibem suas lindas formas, após tempo reduzido do nascimento dos seus “rebentos”.
A questão não é a notícia propriamente dita, mas a forma como ela é escrita. O texto, maldoso, coloca como sendo algo comum a todas as recém mamães. “ Tipo assim”: todas as mulheres deveriam se cuidar para em pouco tempo voltar à sociedade e aos braços de seus amados exibindo lindas formas corporais. As que não conseguem, são descuidadas e correm o risco de se perderem na multidão e perderem a condição de favoritas no coração dos parceiros.
Será que estou exagerando? Gostaria de ouvir a opinião de mulheres que passaram por esse tipo de constrangimento. Como deve se sentir uma dona de casa e trabalhadora, vendo fotos de belíssimos e esculturais corpos que acabaram de parir?
Será que “pinta” algum sentimento de culpa? Revolta? Questionamentos de condições sociais?
Como esse tipo de notícia deveria ser abordada?  Enquanto a bela modelo, provavelmente, saiu do hospital  num automóvel refrigerado e após fazer fotos da amamentação, foi se deitar na cama de esteticistas, massagistas, analistas, manicures, nutricionistas,  cabeleireiros e outros componentes do fascinante mundo da beleza, as outras, sim as outras, para que mundo tiveram que retornar?
Sugestão:
- trabalhar na construção de uma matéria jornalística, comparando esses dois mundos.
- direcionar informações que possam ajudar a todas as mães.
- desmistificar e não endeusar as modelos, atrizes, bailarinas e famosas - humanizá-las.
- além de fotografar as belezas dessas “senhoras”, colocarem verdadeiramente, como foi possível em tão pouco tempo voltar à antiga forma. Mas contar a verdade VERDADEIRA.
Espero, desta forma, estar contribuindo para o bem estar da maioria das mulheres, que em todo o mundo, não possuem condições de usufruir dos benefícios do famoso mundo das notícias maldosas.
Edison Borba




terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

TEMPO DE SAUDADE

Tivemos um mês onde duas perdas no mundo da música, foram bastante significativas. No Brasil o cantor Wando e nos Estados Unidos Whitney Houston. Quando acompanhamos a morte de pessoas famosas ou de familiares e amigos, sentimos, que junto com eles, também estamos enterrando emoções e momentos de nossas vidas que não voltarão, ficarão apenas em nossas lembranças.
Da mesma maneira que a moda  modifica nossos hábitos e deixamos de lado usos e costumes para nos apaixonarmos por um novo produto, também teremos que aprender a viver sem os que morreram. Não estou comparando pessoas a objetos, apenas usando como referencial. Gente não se substitui. Gente é pra sempre. Porém, temos que seguir em frente e adaptarmos nosso cotidiano, à ausência e ficarmos com a saudade.
Da mesma maneira que o mundo mudou e muda a cada dia, deixando em nossos corações o som de melodias que já não são mais tocadas nas rádios. Ficamos com gravações ou então com impressões em nossas mentes, será assim também a vida vivida apesar das perdas.
Será necessário encarar a situação, não como “perder”, mas talvez como “modificar”, alterar o rumo, mudar de caminho, encontrar novas perspectivas. Abrir a janela e vislumbrar um novo dia repleto de opções. Sei que é uma questão difícil e confusa de ser abordada. Como encontrar felicidade sem a presença de quem se ama? Como ficar contente com a ausência de alguém que nos trazia felicidade? Onde achar criatividade e vontade de renascer sem às mãos amigas que nos ajudavam a caminhar?
Será uma opção individual. Será uma luta particular. Será uma batalha diária.
Buscar na saudade e nas lembranças, sustento para seguir em frente. Os bons momentos poderão servir de faróis para que a vida continue a ser iluminada. Mergulhar no luto eterno é matar totalmente a pessoa amada. Viver na alegria daquilo de bom que foi compartilhado é manter a chama  acesa e a memória do nosso ente querido.
Portanto, continuemos a nos emocionar com as melodias do romântico Wando e a nos encantar com a maravilhosa voz de Whitney, e também a relembrar com saudosa alegria os momentos felizes que tivemos o privilégio de usufruir junto com aqueles que foram importantes em nossas vidas.
Edison Borba


PROFISSÃO – MULHER

Professora

Doutora
Administradora

Batom
                       Rouge
                       Shampo

Doceira
            Copeira
            Costureira

Colar
                        Brinco
                        Pulseira

Dentista
            Jurista
            Balconista

Ovulação
                        Menstruação
                        Gestação

Arrumadeira
            Passadeira
            Enfermeira

Aleitamento
                       Alimento
                       Reconhecimento

Cantora
            Locutora
            Escritora

Amigas
                       Amantes
                       Acompanhantes

Mães operárias
            Esposas trabalhadoras
            Mulheres profissionais

Jornada dupla
                       Afazeres triplos
                       Cuidados infinitos

Quero abraçá-las
            Agradecê-las
            Respeitá-las

Obrigado, meninas!
                        Vocês são tesouro!
                        De inestimável valor!
Edison Borba

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

WHITNEY HOUSTON - BRILHO

Cintilante

Brilhante

Fascinante

Terrível brilho da morte

Atrai

Destrói

Corrói

Vitimou a Janys Joplin

Winehouse destruiu

Sua vozes se calaram

Por esse  brilho maldito

Maldito brilho da morte

Nos tirou  a bela Eller

Fez Elis, na corda bamba dançar

Brilho implacável

Terrível

Vitimou a deusa Whitney

Musa incomparável

Rainha dos palcos e  telas

Brilhava por conta própria

Com sua voz cristalina

Era encanto total

Não entendemos seu encontro

Seu fascínio e amor

Por esse brilho mortal.

Edison Borba