Não há mais como negar, o Brasil está em chamas
Fogueiras, fogaréus, labaredas e tudo virando carvão
A natureza agoniza. O verde ficando cinza.
A madeira se transformando em carvão
O azul do céu, encoberto por fumaça
As águas totalmente poluídas
Se mostram vermelhas em sangue
Demonstrando que a natureza se exangue
E assim tudo está se desertificando
Pássaros, perdem seus ninhos
Outros animais, seus vizinhos
Também, perdem seus lares
Suas tocas, suas trilhas e também suas famílias
O uirapuru silenciou
Seu canto já não se ouve mais
Silêncio apenas quebrado pelo estrilar dos galhos em chamas
A natureza está em frangalhos!
Pela arrogância humana.
Pela ignorância dos mandatários
Estamos acabando com a vida
Por loucuras e devaneios
Dos que não usam arreios
Mas que pensam como os tais
Que, apesar de burros serem chamados
Não fazem mal à ninguém
Trabalham duro, sem reclamar
Mantendo a cadeia da vida
A cadeia alimentar
A outra cadeia, com celas, é onde deveriam estar
Os que patrocinam queimadas
Apenas para lucrar.
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