quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

VIVENDO E COM (VIVENDO)

O homem é um animal social, ele precisa de seu grupo para sobreviver. Ninguém pode se refugiar numa redoma de vidro e deixar do lado de fora, toda que qualquer comunicação.
Claro e obvio, que construímos nosso nicho e colocamos nele alguns amigos, companheiros, colegas e até parentes. São pessoas cujas presenças nos fazem bem. De alguma forma elas alimentam nossas almas e, estar junto delas nos dá uma sensação de “saúde”. Elas nos dão energia.
Que maravilha se o nosso mundo fosse construído apenas por essas “gracinhas” que nos fazem tão bem. Porém, a vida acontece em círculos que se unem e aumentam quando se entrelaçam e, essas criaturinhas que nos encantam, também possuem seus próprios nichos, nos quais eles colocam amigos, companheiros, colegas e parentes que eles prezam e amam.
É neste ponto que pode acontecer uma situação de risco social. Imaginemos receber um convite de um amigo, daqueles amigos do coração, e sabermos que ele também ama e tem como amigo um alguém que não ocupa o nosso nicho e nunca irá ocupar. O que fazer?
Não aceitar o convite? Fingir aceitar e no dia e hora ficar “doente”? Aceitar, comparecer e não participar do evento? Comparecer e criar problemas para o querido amigo, deixando-o constrangido diante de duas pessoas que ele ama? Ser franco com o amigo e deixar claro que não irá, porque não tem condições de COM(viver) com uma determinada pessoa?
O que fazer?
Creio que esta é uma situação que provavelmente todos nós já tivemos que enfrentar. É bastante delicado ter que assumir, a não simpatia por alguém. Mas, o livre arbítrio existe para que façamos uso dele.
Existe outra solução: “tolerância”!
Algumas vezes precisamos desenvolver em nosso espírito essa qualidade. Sei que não é fácil, pois também tenho dificuldades em exercê-la, mas a cada dia ela se torna mais necessária. No trabalho, nas ruas, nas lojas, nos transportes e em muitos outros lugares, esbarramos com inconveniências, que desafiam o nosso equilíbrio. Também, não estou aqui defendendo a subserviência, mas a paciência e, também a reflexão, sobre o nosso comportamento: “serei eu tão desprovido de pecados?”
Como está o meu nível de tolerância com a vida e a minha própria vida?
Precisamos ter cuidado para que não fiquemos parecidos com o personagem “Saraiva, o intolerante”, vivido na televisão pelo saudoso Francisco Milani!
Abraços!
Edison Borba

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