terça-feira, 27 de março de 2018

Dinheiro - VIL METAL!

(por) Edison Borba

Para reflexão nesta Semana Santa

Avareza, ganância, bondade e doação caracterizam atitudes boas ou más relacionadas ao uso do dinheiro.

Traições famosas, como a de Judas que vendeu Jesus por algumas moedas e Dalila, que recebeu uma fortuna para revelar o segredo de Sansão, são exemplos de como o dinheiro pode corromper. Por algumas “patacas” irmão mata irmão, pais e filhos se desentendem e famílias se desagregam. Infelizmente, dinheiro e amizade é uma combinação complicada e partilha de herança, muitas vezes só se resolve nos tribunais.

A força do dinheiro, destrói amores, transforma sapos em príncipes, reforma rostos fazendo incríveis milagres estéticos, compra honras e honrarias, mas também pode salvar vidas, tudo depende de quem o está manipulando.

É necessário ter uma grande força para não se render ao “vil metal”. Nossas vaidades e desejos de poder fazem com que o dinheiro seja colocado em altares e adorado. Honra é uma palavra que não existe nos dicionários dos gananciosos e ávidos pelo poder. Pela força da grana armas são compradas e povos escravizados.

Porém, o dinheiro usado dentro da lei, com bondade e amor, pode ajudar a milagres acontecerem. A questão não é a “grana”, mas os seres humanos. Os exemplos dados por Irmã Dulce a Madre Teresa de Calcutá, deixam claro de como se pode fazer o bom uso do dinheiro.

Quando nas mãos de homens cujas ambições são desmedidas e por cabeças capazes de pensar de forma egocêntrica o dinheiro seja ele qual for, se transforma em arma.

O problema da relação homens e dinheiro está na essência humana, que se corrompe diante de valores financeiros, abandonando os valores éticos e morais.

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