Quando criança, estudante de uma
escola municipal em Inhaúma, aprendi que as cores da bandeira do Brasil eram:
verde, amarelo, azul e branco. O verde das nossas matas, o amarelo do nosso
ouro, o azul do nosso céu e o branco da paz. Numa pequena faixa as palavras
ORDEM E PROGRESSO, indicavam às metas da nossa Pátria. As estrelas,
representando todos os estados brasileiros e em destaque uma delas brilhando
como o Distrito Federal. Outros símbolos também entraram em minha vida, através
dos ensinamentos das minhas professoras. O nosso brasão e o Hino Nacional
Brasileiro, que era sempre cantado, antes do início das aulas. Infelizmente,
alguns fatos políticos, fizeram com que esses símbolos fossem sendo
desprezados, pelo povo, que foi induzido a pensar eles estavam relacionados ao
processo ditatorial. E foi assim, pouco a pouco, que uma nova cor expandiu-se
pelo País, como símbolo de novos tempos, de liberdade e de progresso.
Infelizmente, essa cor, cresceu, tomou
forma e passou a ter vida própria. Seus ideais, suas ideias, suas lutas, suas
reivindicações ultrapassaram à vontade do povo e passou a servir apenas a um
determinado grupo, que passou a ostentá-la em suas roupas, broches, gravatas e
a sua bandeira cresceu, quase cobrindo todo o grande estado democrático
brasileiro. O Brasil "vermelhou"! Essa extravagante cor, passou a ser
vista nos comícios, nas passeatas, nos desfiles, isto é, em quase todas as
manifestações populares, sempre tentando impor sua força. Num primeiro momento,
ela nos envolveu, apontando uma nova forma de se viver como brasileiro. Porém,
os seus seguidores, aqueles que a idolatravam, foram aos poucos perdendo o auto
controle e de forma irracional e algumas vezes violenta, deixaram escapar os
seus verdadeiros "instintos". Aos poucos, muitos brasileiros, assim
como eu, começaram a perceber que esta vermelha cor, não era a nossa cor.
Sempre fomos do verde, do amarelo, do azul e principalmente do branco. E assim,
entre idas e vindas, o vermelho foi desbotando, perdendo a sua força, foi
descorando e deixando claro que um País, não pode ser conduzido apenas por um
grupo. Apesar de termos passado por diversos momentos históricos, após a
conquista da República, o Brasil sempre se manteve fiel à sua
"AQUARELA". Neste ano, 2018, nós brasileiros estamos voltando às
antigas cores, tentando uma união, onde não pode haver partidos que só existem
para fragmentar à DEMOCRACIA. O horizonte ainda é novo e não sabemos como será
essa retomada ao verde e amarelo. Existe medo e insegurança pairando no ar. O
povo ainda não consegue acreditar, que é ELE QUEM COMANDA A DEMOCRACIA. Se os
eleitos não corresponderem ao que se espera deles, com a FORÇA da nossa Bandeira e cantando o nosso Hino, o
povo soberanamente irá saber retomar essa Pátria, impedindo que nenhuma outra
cor venha manchar a nossa DEMOCRACIA. Nada de medo! Nada de desconfiança! A
hora é de luta, de credibilidade e atenção para que não haja retrocessos, não
haja violência, não haja tortura e não haja divisão do povo brasileiro. Venha de
onde vier, seremos sempre verde e amarelo. Vermelho nunca mais!
Engano e equívoco seu, as cores nunca mudaram. Não vi ninguém induzindo ninguém. A liberdade de pensar e de ir e vir permaneceu a mesma desde quando acabou a ditadura. Pude me manifestar e ser contra. Pude ser oposição e defender o Estado de direito feito a letra da lei, mesmo que eu não goste.
ResponderExcluirEdison Borba eu te amo e declaro isso publicamente. Mas me entristece depois de longo murismo um texto onde finalmente não conteves nem seu ódio nem seupreconceito. Por fim honesto.