segunda-feira, 29 de outubro de 2018

MEA CULPA...MEA CULPA...MEA CULPA

(por) Edison Borba


Diante da urna para indicar um novo Presidente para o Brasil, uma revisão histórica passou pela minha cabeça. Nasci sob o governo de Getúlio Vargas,  político que no decorrer de sua vida nos mostrou diversas faces, indo da ditadura ao voto democrático. Depois do seu suicídio, um desfile de nomes e homens circularam pela presidência. Desde a elegância de um Juscelino, à vassoura do Jânio, aos sonhos de Jango e a força dos Generais. Vimos a morte de Tancredo, o bigode de Sarney, as loucuras de Collor, os enganos de Itamar e um enigmático Fernando Henrique, que abriu espaço para a temporada do PT. A princípio, a chegada de um trabalhador ao governo, nos deixou em delírio: finalmente o povo chegara ao poder. Porém, como dizia a minha avó, "quem nunca comeu melado, quando come se lambuza", o trabalhador não conseguiu sair do "sindicato". Após alguns momentos de glória, ele se perdeu entre um gole e outro do poder. Se deixou levar por seus amigos e amigas,  transformando o país numa farra “democrática”, onde para "ELES" tudo e para o "POVO", nada. Num "lance" maternal, o povão acreditou que uma mulher poderia ser a salvação da Pátria. O FEMININO no poder era a esperança de mais carinho e amor para o povo. Ledo engano! Com uma cabeça confusa, ela se tornou marionete nas mãos de seu vermelho partido. Tudo errado! Ela era o próprio erro! Confusa, sem saber o que fazer tornou-se um fiasco mundial. O Brasil, não aguentando mais as suas loucuras, resolveu aposentá-la! Porém, o seu vice deu continuidade às ideias partidárias, onde ninguém mais sabia quem era quem. Uma confusão mental, entre alguns brasileiros, que não entenderam que o vice nada usurpou, apenas (conforme manda a nossa constituição) deu continuidade à governância Dilma. Surgiu então o grande ridículo, abraçado  por artistas e formadores de opinião, que foi o "FORA TEMER". Ele deveria ter saído com a sua colega Houssef, durante o "impedimento".

Diante da urna, fiz um MEA CULPA: antes dos comícios diretas já, eu já abraçara  a causa trabalhadora. Fiz passeatas, gritei palavras de ordem, frequentei reuniões e votei nos quatro mandatos petistas. Senti-me conivente com tudo o que esse grupo fez no País, de bom e de mal. Agora, estava eu ali, novamente diante da urna com a responsabilidade de escolher. O candidato “vermelho”  querendo consertar o que eles mesmos estragaram, e o outro, que se apresentou para uma nova jornada. Diferente talvez? Mas, diferente ...

Acordei do estado de torpor, com um jato de água no rosto, que me fez abrir os olhos.  Lava jato! Lava tudo! Limpa, passa a vassoura (que não é a do Jânio) e vamos tentar novos caminhos. Agora os dados foram lançados e vamos lutar, acompanhar, policiar, colaborar, criticar fazendo valer a verdade DEMOCRÁTICA, onde o governo é do povo e para o povo. Não serei a favor do caos! Não serei a favor da tragédia! Serei um brasileiro consciente, que aos 74 anos de luta (MESMO) quer um Brasil respeitado como NAÇÃO!

Serão quatro anos de reconstrução! O povo não pode dormir! Temos que continuar dizendo NÃO à corrupção! NÃO aos que fazem da política um comércio em causa própria! O Brasil não precisa de falsos brasileiros que fingem comer feijão com arroz, mas amam champanhe com caviar!

Eu vou LUTAR por uma nova PÁTRIA!

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