Comecei a lecionar em 1968, na rede particular de ensino e, na rede pública em 1972. Até hoje, 10 de setembro de 2018, continuo em sala de aula. Após todos esses anos, olho para trás e vejo que pouca coisa mudou. Em muitas escolas os quadros de giz foram substituídos pelo quadro branco e os ventiladores por aparelhos de ar. Surgiram os celulares e computadores e outras máquinas, porém os mecanismos e metodologias de ensino continuam, estacionados no tempo. Pouca coisa mudou! Os professores continuam em campos opostos aos das secretarias e dos governos. Falam idiomas diferentes e pensam diferente. Neste contexto os anos passam, professores se aposentam, e os novos professores, encontram o processo educacional emperrado. Não podemos negar alguns progressos, mas o Brasil continua extremamente “atrasado” quanto ao seu ensino. Não é por falta de bons professores e nem por falta de força de vontade dos alunos. A grande corrupção em que o País está mergulhado, impede que a nossa educação seja prioridade.
Nossos alunos, ainda terão que esperar muito tempo, até que alguma luz
possa surgir no túnel educacional. Estamos em pleno período de eleições e a
palavra educação foi repetida incessantemente pelos candidatos, porém nenhum
plano concreto, da creche à universidade, foi apresentado. Que pena!
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