sábado, 8 de setembro de 2012

CRACK-COCA E O FUTURO.

           Os noticiários apresentaram dados assustadores para a população brasileira: o Brasil ocupa o primeiro lugar no mundo no uso do crack e o segundo “desonroso” lugar no consumo de cocaína. O resultado de uma pesquisa nesta área surpreendeu a todos.

Esses informes deixam na nossa cabeça, dúvidas sérias sobre o certo de agora é o nosso incerto futuro.

Estamos numa estrada reta para um desfecho trágico.

Como estarão esses milhares de cidadãos nos próximos anos? Que prejuízo  teremos com os males causados a eles e por eles? Os jovens usuários de agora, como estarão na idade adulta?

Sabemos pela história, que os seres humanos sempre usaram os mais diversos tipos de drogas, como um caminho para encontrar a felicidade. Cigarros, álcool, maconha, ópio entre tantos outros produtos,  vêm sendo usados em diverso lugares do mundo há milênios.

Sabemos também, que  as drogas  ocupam  dois extremos da sociedade, as classes financeiramente abastadas que se deliciam com o brilho das cocas ou os sabores do ópio enquanto que na outra ponta, nas esquinas e becos o álcool e outros produtos são consumidos. No intermediário, a maconha aparece como a fumaça “inspiradora”(?!!?) de alguns ditos intelectuais (!!??).

O prazer imediato produzido pelo uso de matéria tóxica tem consequências duradouras orgânicas e sociais. O aumento da criminalidade, do desemprego, de moradores das ruas e dos portadores de desequilíbrios psicológicos, já é uma tragédia brasileira.  Lamentavelmente, um fenômeno que era específico das grandes cidades, chegou aos campos e atualmente vários trabalhadores rurais fazem uso do crack, como uma forma de encontrar a tal felicidade.

Talvez, a falta de condições no exercício de suas profissões, as péssimas condições de habitação entre outros fatores, estão levando esses brasileiros para  caminhar nas estradas do vício. Um fator “bola de neve”, pois o uso das drogas só agrava as condições desfavoráveis.

Estamos vivenciando um momento bastante sério em nossa sociedade. Provavelmente, poucos cidadãos estão conscientes do grande mal que está aumentando a cada dia. Alguns consideram alarmistas, os que apontam a proximidade de uma catástrofe. Outros fingem que nada está acontecendo. Há os que se perdem numa discussão sobre a legalização de algumas drogas. Debates supérfluos e que em nada contribuem para a solução da tragédia anunciada que se agrava a cada dia.

O crack, a coca e outros produtos que servem de prazer para uma extensa parcela da nossa população; está aos poucos corroendo nossos jovens, que inocentemente são conduzidos ao mundo extasiante dos prazeres efêmeros.

Pagaremos uma alta conta por esse descaso e falsa compreensão das atitudes de nossos descendentes.

Quem viver verá!
            Edison Borba

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