(POR) Edison Borba
Desaparecer,
sumir, sucumbir – morrer
Não deixar
vestígios, despojos nem lembranças
Apagar o
nome de todas as mentes e não deixar sementes
Libertar-se
das amarras, que chamam vida
Desfazer-se
num sopro, como poeira ao vento
Não deixar
sequer nenhum sentimento
E num rápido
movimento, não mais existir
Desaparecer,
não ser eterno, se diluir
Ninguém irá
se lembrar da minha existência
Pois não
restará nenhuma essência
Que possa
recordações trazer
De quem
nunca quis aqui estar
Nem ficar,
nem viver ...
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