segunda-feira, 13 de agosto de 2018

ATO ÚNICO!

(POR) Edison Borba













Desaparecer, sumir, sucumbir – morrer
Não deixar vestígios, despojos nem lembranças
Apagar o nome de todas as mentes e não deixar sementes
Libertar-se das amarras, que chamam vida
Desfazer-se num sopro, como poeira ao vento
Não deixar sequer nenhum sentimento
E num rápido movimento, não mais existir
Desaparecer, não ser eterno, se diluir
Ninguém irá se lembrar da minha existência
Pois não restará nenhuma essência
Que possa recordações trazer
De quem nunca quis aqui estar
Nem ficar, nem viver ...

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