(por) Edison Borba
Quando meu coração não mais bater
E o silêncio tomar conta do meu peito
Quando meus olhos se fecharem para sempre
Peço que fiques junto a mim
Não se afastes com medo da minha inércia
Estou apenas seguindo a ordem natural do tempo
Se puderes segure as minhas mãos
Apenas enquanto meu corpo desfalece
Depois ... depois ... esquece
Pense na morte como renovação
Não quero que chores e nem lamentes
Minha morte nada deve significar
Comparada à vida que levei
E o quanto eu pude amar
Não esqueças de jogar minhas cinzas ao vento
E observar a dança dos meus fragmentos
Perderem-se nas nuvens em apenas um momento.
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