sábado, 25 de agosto de 2018

TEMPO... QUE TEMPO?


(por) Edison Borba


















O relógio marca três horas de um novo dia. Porém, eu continuo vivendo o que seria ontem, num processo de “esticamento” do hoje, que ainda não se consolidou, sem conseguir chegar no amanhã. Estou na madrugada de domingo pelo tempo do calendário, mas como ainda não consegui dormir, estou sob o ritmo do sábado. Não entrei conscientemente no domingo, logo a minha segunda-feira tardará a chegar. Tempo, tempo, tempo que tempo? Matematicamente as agendas nos apontam numericamente um tempo, mas o meu corpo, o meu cérebro, as minhas vontades e sonhos vagam num turbilhão em que o hoje é o ontem que ainda não terminou.

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