sexta-feira, 15 de setembro de 2017

SOMBRAS

(por) Edison Borba
A rua caminhava sob meus pés descalços
Entre labirintos me perdi, mas um anjo guiou minhas pernas
Subi ladeira escorregando como cachaça de bêbado que escorre por sua garganta seca.
O sino de uma igreja me chamava e fui caminhando atendendo ao apelo daquele som....
Errante, sem destino, sem saber onde estava indo, apenas seguia adiante
Caminhei cambaleante como um coxo que se arrasta mancando por becos escuros,
Profanando o silêncio da noite com o terrível toc toc de suas muletas.


 

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