Ah!
Este azul, que eu tanto amo.
Vermelho,
forte como sangue.
Vermelho,
sol poente.
Céu,
sangue.
Azul,
vermelho.
Esse
verde que me acalma.
Ah!
Esse verde que enche minha alma de vigor.
Agradeço
o amarelo.
Amarelo
do sol que me fortalece.
Roxo
que me faz chorar.
Roxo
que me faz lembrar, do que não quero esquecer.
Cinza,
simples como as coisas simples.
Esse
cinza, que fecha um dia anunciando chuva.
Campos
queimados se tornam marrons.
Marrom
triste marrom, das secas, campinas.
Em
luto visto o preto.
Preto,
cor de uma dor.
Ah!
Essa dor, que me corrói e me deprime.
Ah!
Essa cor, que não é cor e, sim a ausência da luz.
Ah!
Esse azul. Esse vermelho, amarelo e marrom.
Cinza
e roxo.
Cores,
simples cores que escorreram da minha vida.
Ficou
o preto, que não é cor!
É
a ausência de cor, de vida e amor.
Edison
Borba
Muito lindo o poema, professor Edison!
ResponderExcluirParabéns!