Lendo
material publicado em jornais e revistas, encontramos uma terrível informação.
Apenas no mês de maio de dois mil e doze foram registradas trezentos e noventa
e oito casos de pessoas assassinadas no estado do Rio de Janeiro.
Outro
dado assustador, apresenta dois mil e
quarenta e oito vítimas entre janeiro e abril desse ano mortas por homicídio
doloso, auto de resistência, lesão corporal seguida de morte e latrocínio.
Não
li o seguimento da pesquisa entre os meses de junho e julho por falta de
coragem. Os números são tão altos que podemos pensar em dados referentes a uma
guerra. Os fatos fazem parte do cotidiano dos moradores de tal forma, que
existe uma acomodação, uma “aceitação” passiva e pacífica diante de uma “quase”
epidemia.
Para
esse quadro ficar mais assustador, as pesquisas informam que apesar desse
grande número de assassinatos, o Rio de Janeiro, ocupa a décima segunda posição
entre os demais estados.
Apesar
de um trabalho intensivo das diversas polícias, esse grande número de mortes,
pode estar associado à dificuldade de aplicação das leis. Existe no ar, a
impunidade. Os bandidos acreditam na facilidade de absolvição, na regressão das
penas e nos outros tantos benefícios que eles irão receber.
Como
falar em civilização diante deste quadro. Além disso, ainda temos os furtos, os roubos, os sequestros,
os atropelamentos que se computados aumentariam muito o número dessa tragédia.
Mortes
por motivos fúteis e brigas por questões simples, assassinatos entre pessoas da
mesma família.
Crises
conjugais, falta de paciência, violência no tráfego e no trânsito, tráfico de
drogas, desemprego, consumo de drogas são realidades que de alguma forma
colaboram para aumentar essa crise.
Estamos
vivendo anos de organização para a Copa
do Mundo de Futebol e Olimpíadas entre outros eventos que estão para acontecer.
Esperamos que entre as melhorias que a cidade vem recebendo, que também haja
alteração nesse triste quadro..
Que
nosso estado e a nossa cidade dita “maravilhosa”, possa ser realmente
maravilhosa pela qualidade de vida de seus habitantes. Que haja uma redução
nessa onda de homicídios e a paz seja uma constante em nossas vidas.
Edison
Borba
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