– por – Edison Borba
Neste período de
festas, é comum assistirmos nossos amigos da Imprensa, apresentarem matérias
entrevistando profissionais que precisam estar de plantão em seus locais de
trabalho, nas noites de Natal e de Ano Novo. Jornalistas “inocentes” e de pouco
conhecimento do que significa equilíbrio social, perguntarem a um médico, ou bombeiro
ou a uma enfermeira a um motorista e também a um maquinista, entre outros tipos
de profissionais, que reações eles
sentem por não estrarem com suas famílias em momentos tradicionais?
Questionamentos, que levam o trabalhador, a não ter orgulho de produzir, mas a
mágoa de estar atuando enquanto outros se divertem. Essas entrevistas são
perigosas e de forma indireta podem provocar rancor no profissional.
É fato que alguém
tem que fazer o mundo “andar”! Como imaginar uma delegacia de polícia fechada
na noite de Natal. Não consigo imaginar uma Equipe Médica e mais Enfermeiros, fecharem UTIs para comparecerem a
uma ceia! E os motoristas e maquinistas entre profissionais que precisam manter
a locomoção dos habitantes de uma cidade, abandonarem seus postos para
assistirem a “queima de fogos em Copacabana.
A educação
profissional tem que estar intimamente relacionada com a educação emocional que
por sua vez deve estar em sintonia com ética e o cumprimento do dever.
É muito importante
que se desenvolva a consciência profissional como um ato de prazer. Ser
responsável para com o cumprimento das nossas obrigações também leva a
felicidade. Não podemos imaginar uma
festa alegre e feliz, tendo como participantes, profissionais que
deixaram suas tarefas a descoberto e até vidas em risco!
Caros amigos da
Imprensa, cuidado com as suas matérias. Não esqueçam que uma sociedade não para
nunca e que alguém tem sempre que fazer!
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