(por) Edison Borba
Roupa branca, sete ondas,
velas, uvas, lentilhas, incenso, rezas a
tantos outros artifícios para o início de um novo ano.
Flores, promessas, abraços,
beijos, tilintar de taças, fogos de artifício tudo para atrair a sorte e
receber o novo tempo.
E assim vai ser à zero hora do
dia 31 de dezembro de 2018, como foi em outros trinta e um de outros dezembros
de muitos outros anos que já se foram.
Ao acordarmos no primeiro dia do
ano novo, perceberemos que nada mudou. A nossa cama, o lençol, a fronha, a casa
e seus habitantes estarão lá da mesma forma que estavam no dia 31 de dezembro.
Onde estarão as mudanças? Como
ficarão as promessas para o tempo que começa?
A roupa branca, as lentilhas, as
uvas e tudo mais se perderão se dentro de cada um de nós nada mudar. Não
adianta pedir e não reagir!
Refletir, refazer, perdoar,
agradecer, reorganizar, partilhar e ser capaz de reconhecer que o mundo só irá
mudar quando cada pessoa tomar a atitude séria de ser melhor como pessoa, isto
é, mudar.
Mudanças não precisam de data
marcada e nem de rituais para acontecer. É preciso que haja decisão firme e
consciência de que não somos os donos de nada que nos rodeia e principalmente
da verdade.
Portanto, mude!
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