Terminou a Copa do Mundo de Futebol, é
hora de voltar para casa, assumir as responsabilidades e enfrentar os desafios
de cada dia. Vencedores e vencidos, alegrias e tristezas, serão guardados num baú
de lembranças que um dia se transformarão em saudade.
É hora de fazer um balanço do que foi
positivo e tentar não repetir aquilo que consideramos negativo. Os sentimentos
ficarão em cada um de nós, como os gols marcados pelos astros da bola.
A vida segue, nesta segunda – feira de
ressaca, nossa cabeça ainda está “mareada” e as imagens ainda não estão
completamente nítidas. Por alguns dias sofreremos da síndrome de abstinência,
sentiremos falta dos turistas, da algazarra nos bares, dos diversos idiomas que
transformaram nossa cidade em uma confusa Babel, dos jornalistas e
comentaristas que mantinham nossas vidas repletas de informações
futebolísticas.
Aos poucos, estas imagens irão se
diluindo. A sobrevivência empurra-nos para frente, não podemos nos dar o luxo
de grandes devaneios.
Sobrevivência! Viver “sobre” as sérias
situações que envolvem nosso país!
Ganhar a vida! Trabalhar! Lutar!
As fotos ficarão como documentos de um
período que temporariamente e ilusoriamente afastou de nossos lares, o medo e
as preocupações.
O país que fez a festa, volta à sua
rotina. O povo apertado nas ruas e nas conduções segue rumo ao trabalho. Há muito
a fazer!
Temos que preparar a casa para uma
nova festa em 2016. Até lá, seguimos com a esperança de que algum dia todos os
nossos dias, possam ser felizes e comemorados como um gol de placa, marcado a
favor de nossa seleção.
Edison Borba
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