terça-feira, 14 de novembro de 2017

NOSSAS SAUDOSAS VOZES

(por) Edison Borba
Saudade das palmas no portão: um vizinho, amigo ou parente chamando pelo nosso nome e perguntando: posso entrar?
Saudade do telefone (convencional) chamando e do outro lado da linha “aquela” voz dizendo alô ... e o coração disparando de alegria!
Saudade das vozes misturadas à hora das refeições: pai passa a salada! Menino quer mais arroz? Mãe posso repetir? Vovó a senhora fez bolo de chocolate?
Saudade das vozes gritadas num gol marcado pelo amigo, bom de bola, na “partida” jogada no campinho perto de casa.
Saudade dos risos, risadas e gargalhadas ouvidas pessoalmente ou pelo telefone.
Saudade das vozes! Saudade dos abraços! Saudade das conversas sem fim e sem interrupção, durante um café numa tarde de qualquer dia da semana.
Saudade, eu te pergunto: para onde foram as vozes? E os abraços? E as conversas corpo a corpo, com leves toques no ombro, mão na boca para contar um segredo!
Estão desaparecendo lentamente! Talvez a modernidade, os celulares, os torpedos, os WhatsApp entre outros artifícios estejam mudando as nossas emoções. Talvez não haja mais necessidade de ouvirmos as vozes e sentirmos o agradável toque dos corpos em um apertado abraço!
Que pena!!!
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