(por) Edison Borba
Um caso “quase” verídico!
Cleverson era conhecido em
sua comunidade por ser valentão, briguento e provocativo. Comprava briga por
qualquer coisa, era o machão do local. O barato do Cleverson era provar sua
condição de macho alfa. Por qualquer coisa virava a mesa e, além disso ele se
orgulhava de ser dono do pedaço e“das mulheres”. Com ele não tinha conversa:
“ajoelhou tem que rezar”. Até as namoradas, amantes e ficantes de seus amigos
corriam perigo. No início do ano de 2018, mudou-se para uma casa na comunidade
uma linda loura. Mulher enigmática, morava sozinha e tinha hábitos discretos.
As comadres da vizinhança falavam à boca pequena que se tratava de uma garota,
daquelas que vivem de expediente. Porém, ninguém tinha como provar nada, até
então a loura era discretíssima. Todo esse mistério acendeu a curiosidade de
Cleverson, que se aproveitando do carnaval resolveu fazer uma visita de
cortesia para a nova vizinha. Para surpresa da galera fofoqueira, Cleverson foi
recebido sem nenhum problema. Bateu, a porta se abriu e ele entrou. A notícia
se espalhou como rastilho de pólvora: “mais uma inocente “dama” caiu na
conversa do conquistador. O tempo foi passando e a porta da casa da loura não
se abria. Somente na 3ª feira, último dia de carnaval é que o garanhão saiu
sorrateiramente pelas vielas da comunidade. O caso explodiu em todas as ruas,
becos e vielas: a loura era oxigenada, calçava 44, se chamava Laurentino e não
fazia depilação.
Cleverson numa mais foi
visto, dizem que mora em outra cidade e atualmente borda e costura muito bem.
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