sábado, 2 de março de 2019

ACONTECEU NO CARNAVAL


(por) Edison Borba
Um caso “quase” verídico!




Cleverson era conhecido em sua comunidade por ser valentão, briguento e provocativo. Comprava briga por qualquer coisa, era o machão do local. O barato do Cleverson era provar sua condição de macho alfa. Por qualquer coisa virava a mesa e, além disso ele se orgulhava de ser dono do pedaço e“das mulheres”. Com ele não tinha conversa: “ajoelhou tem que rezar”. Até as namoradas, amantes e ficantes de seus amigos corriam perigo. No início do ano de 2018, mudou-se para uma casa na comunidade uma linda loura. Mulher enigmática, morava sozinha e tinha hábitos discretos. As comadres da vizinhança falavam à boca pequena que se tratava de uma garota, daquelas que vivem de expediente. Porém, ninguém tinha como provar nada, até então a loura era discretíssima. Todo esse mistério acendeu a curiosidade de Cleverson, que se aproveitando do carnaval resolveu fazer uma visita de cortesia para a nova vizinha. Para surpresa da galera fofoqueira, Cleverson foi recebido sem nenhum problema. Bateu, a porta se abriu e ele entrou. A notícia se espalhou como rastilho de pólvora: “mais uma inocente “dama” caiu na conversa do conquistador. O tempo foi passando e a porta da casa da loura não se abria. Somente na 3ª feira, último dia de carnaval é que o garanhão saiu sorrateiramente pelas vielas da comunidade. O caso explodiu em todas as ruas, becos e vielas: a loura era oxigenada, calçava 44, se chamava Laurentino e não fazia depilação.
Cleverson numa mais foi visto, dizem que mora em outra cidade e atualmente borda e costura muito bem.

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