(por) Edison Borba
Sol
brilhando, brisa suave, mar azul, água morna e céu de brigadeiro. É domingo! Um
lindo dia de verão! Carioca não gosta de dias nublados, reza para não chover e
ama fins de semana na praia, o lugar mais democrático do mundo.
Olhar
as ondas num vai-e-vem ritmado é terapia que relaxa, inebria e acalma ajudando
a manter o equilíbrio, restabelecendo as forças para continuar a lida do dia a
dia.
Na
imensidão do areal não há distinção de cor, religião, profissão ou qualquer
outra condição capaz de se transformar em preconceito.
Alguns
banhistas vieram de carro, outros de bicicleta, ônibus ou metrô. Na areia se
misturam sob as coloridas barracas. Corpos magros, gordos, barrigas de
tanquinho ou chopinho, celulites e silicones democraticamente buscam o melhor
bronzeado.
Ambulantes
alardeiam seus produtos: pastéis, biscoitos e mate gelado. Crianças correm,
atletas praticam frescobol e os mais afoitos se exibem em mergulhos olímpicos.
Castelos de areia são construídos por mãos infantis enquanto os adultos
conversam – papo de areia!
Praia:
um lugar (ainda) de resistência democrática!
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