(por) Edison Borba
Hoje,
ao terminar o julgamento dos assassinos do menino de 11 anos, Bernardo Boldrini,
em 2014, vale pensar e refletir sobre o que leva pais a matar seus próprios
filhos. Que tipo de pessoa age inversamente às leis da natureza. Os pais devem
gerar, criar, cuidar, amar e quando a sua “cria” está pronta ele a entrega ao
mundo para dar continuidade ao ciclo da vida. No caso do menino Bernardo, a
figura paterna cresce em monstruosidade ao ser filmado torturando o filho. Quanto
à madrasta, repetiu as famosas histórias em que elas não amam os filhos de
outra mãe, elas sofrem da síndrome da “madrasta da Branca de Neve”. O caso
Bernardo foi uma repetição masculina do caso da menina Isabella Nardoni,
acontecido em 2011, no qual o pai surge como cúmplice das ações da madrasta.
Dois casos, dois crimes, duas crianças e o mesmo ritual de tortura e morte
tendo como cenário a própria família da criança. Quem são essas pessoas que
agem de forma tão cruel e sem nenhuma preocupação de serem apanhados. Tem-se a
sensação de que há um prazer mórbido em destruir uma vida. Dois homens, pais,
duas mulheres, madrastas e duas crianças sacrificadas como se repetissem um
ritual macabro. Será que essas histórias se repetirão?
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