(por)
Edison Borba
Saudade das palmas no
portão: um vizinho, amigo ou parente chamando pelo nosso nome e perguntando:
posso entrar?
Saudade do telefone
(convencional) chamando e do outro lado da linha “aquela” voz dizendo alô ... e
o coração disparando de alegria!
Saudade das vozes
misturadas à hora das refeições: pai passa a salada! Menino quer mais arroz?
Mãe posso repetir? Vovó a senhora fez bolo de chocolate?
Saudade das vozes
gritadas num gol marcado pelo colega, bom de bola, na “partida” jogada no
campinho perto de casa.
Saudade dos risos,
risadas e gargalhadas de alegria (sem motivo).
Saudade das conversas
sem fim, durante um café numa tarde de qualquer dia da semana.
Saudade, eu te
pergunto: para onde foram algumas das vozes que me acalentaram por tantos anos?
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