UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO.

Em pelo menos dez estados brasileiros, neste momento,  acontece greve de professores da rede pública: federal, estadual ou municipal. Na Pátria Educadora, os problemas de arrastam e se agravam a cada dia, semana, mês, ano e governo. As reivindicações são as mesmas desde que os Jesuítas fundaram a primeira escola em território brasileiro: falta de valorização do profissional da educação, ou seja, tratar o professor e demais funcionários escolares com dignidade.

Magistério é profissão e não sacerdócio!

Professor tem família e paga contas como qualquer brasileiro honesto, portanto os parlamentares brasileiros precisam perceber que José de Anchieta já não existe mais, e se ele trabalhava catequizando sob as árvores, hoje nossas crianças e jovens precisam de escolas construídas com dignidade para funcionar COMO ESCOLA. Precisam de merenda escolar, que em muitos casos é a sua única refeição do dia. Precisam se locomover até as escolas e para que isso aconteça, precisam de transporte.

Precisam … precisam … necessitam …. têm DIREITO!

Faz tempo que o verbo precisar está mascarando o DIREITO garantido pela constituição brasileira. Os professores, os alunos, isto é, a educação brasileira precisa é de respeito. Nossos governantes, não agem dignidade, sensibilidade ou honestidade para com o povo.

Os colégios, escolas e os hospitais  lutam para receber o que seu por DIREITO!

Que País é esse, que faz questão de desconhecer as suas próprias Leis?

A democracia brasileira é desumana, preconceituosa, marginal e impiedosa. Joga o circo para o povo e deixa o pão para as elites palacianas se deliciarem.

Infelizmente, o que eu estou escrevendo é mais uma repetição que provavelmente em outras regiões do Brasil, outros trabalhadores também estão fazendo. Lamentavelmente, o longo tempo de escravidão sofrido não só pelos negros, mas também por  índios e pobres, tiraram do  brasileiro a vontade de lutar por sua liberdade não apenas de expressão, mas a liberdade do pão.

O ano de 2015 já atingiu o mês de maio, ou o mês cinco, ou o mês das noivas também conhecido como o mês da mães, que choram pela perda de seus filhos na violência que domina as terras brasileiras e pela luta por uma educação pública de qualidade.

Brasil, Pátria Educadora, não passa de mais um comercial de fachada para enganar àqueles que já se habituaram a viver uma vida de gado!

Edison Borba