domingo, 4 de fevereiro de 2018

MATAR POR AMOR?


por) Edison Borba
“Se não for minha não será de mais ninguém!”
Amor e morte duas palavras quando entrelaçadas podem assustar. ”Amoremorte” ou “amorte”: nesse jogo de letras que formam as duas palavras, percebe-se que as duas se entrelaçam, originando um contexto desagradável.
Nos últimos anos, nosso noticiário tem estado repleto de casos de amor e morte. Crimes cuja justificativa é o excesso de amor. O ciúme, grande companheiro das paixões é apontado como o culpado das tragédias.
Maridos, ex maridos, namorados, casos mal resolvidos, paixões descontroladas, sexo não correspondido são tênues desculpas usadas na tentativa de justificar o crime.
Assustadoramente, a maioria dos casos, o homem aparece como o algoz. Herdeiro do antigo, mas atual machismo. Os homens modernos ainda agem como os antigos trogloditas.
Apesar da educação e socialização da humanidade, os resquícios pré-históricos prevalecem em alguns momentos. Eles se sobrepõem às mais modernas técnicas pedagógicas e pregações religiosas.
O homem nascido nos atuais séculos, comporta-se como os habitantes das cavernas quando o assunto se relaciona à sua posse sexual.
Quanto às mulheres, algumas poucas vezes, elas parecem nos noticiários policiais, e quando envolvidas com o crime do parceiro, na maioria das vezes, existe alguma justificativa.
Portanto, existe grande necessidade de termos uma educação mais clara e objetiva sobre amor, relacionamentos, convivência, controle emocional, relações sexuais afetivas e tudo o que possa melhorar os relacionamentos humanos independentemente do tipo de parcerias, além de Leis mais rígidas e punições sérias para este tipo de crime.
Enquanto a sociedade não se mobilizar e agir, continuaremos a ler nos noticiários histórias de crimes passionais.
******

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário