(por)
Edison Borba
Situados nos mais
diversos bairros da cidade os cinemas de rua faziam a felicidade da garotada
nas “matinês” dos domingos. Filas enormes se formavam nas portas desses
cinemas, quando exibiam as chanchadas da Atlântida, filmes musicais
brasileiros, que nos faziam rir com Grande Otelo e Oscarito entre outros
comediantes. A mocinha Eliana, só era
beijada no final da história. Os galãs Cyl Farney e Anselmo Duarte sempre
brigavam numa boite para defender sua “garota”. Cinemas de rua, onde podíamos
acompanhar filmes em séries como Tarzam, além dos “far-west” onde os mocinhos
brigavam, galopavam e os seus chapéus nunca não saiam de suas cabeças. Cinemas
de rua, que nas sessões noturnas abrigavam namorados que podiam comprar doces nos
baleiros que vendiam produtos durante a projeção dos filmes. Havia também os
lanterninhas que guiavam os espectadores até as poltronas, quando a “fita” já
havia começado, neste caso era preciso esperar a sessão seguinte a aguardar até
o “pedaço” do filme que estava na tela, quando chegávamos atrasados no cinema.
Obrigado cinemas de bairro: inocentes, alegres, calorentos e que nos acolhiam
em suas poltronas de madeira nas alegres tardes de domingo.
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