(por)
Edison Borba
Quando eu era criança
pequena lá em Inhaúma, ouvi muitas vezes os adultos afirmarem: “Isso é um santo
remédio!” Na minha ingenuidade, ficava
pensando que era algum remédio fabricado por um santo. Porém, meu pensamento
era derrubado, quando o tal do remédio, tinha gosto ruim, amargava e era
acompanhado dos chinelos de mamãe, que ordenava com voz firme: “abra a boca e
engula!” Eu não conseguia aceitar que um santo fosse capaz de produzir algo tão
amargo. Porém, com o passar dos anos, fui entendendo o que significava a tal
observação e constatei que esse “santo remédio” pode ser de diversos tipos, não
sendo necessariamente algo em formato de drágeas ou que se ingere às
colheradas. Por exemplo, um santo remédio para curar a dor de cotovelo é sair,
cantar e arrumar outros cotovelos para se apoiar. Cantar, também pode ser um
santo remédio para espantar tristezas. Aliás, quem canta seus males espanta!
Porém, o mais forte entre os “santos remédios”, chama-se fé! Não podemos abrir
mão de ingerirmos colheradas de fé diariamente. Não há contraindicação, caso
ela esteja em falta, recomenda-se uma dose de oração, com convicção, para que a
fé volte a invadir nosso corpo, mantendo-o saudável e feliz!
Nenhum comentário:
Postar um comentário