(por) Edison
Borba
Andei por aí sem destino,
viajei por todo o mundo, conheci terras estranhas e falei em muitas línguas,
mas ainda não sei quem sou eu neste planeta!
“Conhece-te a ti mesmo!”
Essa foi a questão que o Filósofo grego, Sócrates, nos deixou.
Por que é tão difícil termos
consciência do nosso EU? Por que o autoconhecimento é tão complicado? Nós,
temos receio de ouvirmos do nosso espelho, verdades que não serão agradáveis,
portanto nosso cérebro trabalha com o “autoengano”. Fugimos de responder
questões que possam nos desmascarar. Preferimos ficar na periferia, revelando
apenas segredos superficiais, como: EU gosto da cor verde ou eu gosto do verão,
ou então revelar, EU não gosto de limão e nem de viajar de avião. Porém, isso
não revela nada importante de nós mesmos. Quem somos nós? Quem sou eu? São
questões que para serem respondidas, será necessário desnudarmos de
preconceitos e conceitos que trazemos escondidos em nossa alma. Revelar a minha
preferência sobre uma fruta ou cor, não revela, se eu gosto mesmo de quem eu
sou? Como eu me vejo no espelho em relação ao meu tipo físico (peso, altura,
cor). Eu sofro por ser tímido ou sofro mais ainda por ser alguém de
comportamento exagerado? Eu sofro “por ser quem eu sou”?
Será que existe alguma
fórmula mágica para nos ajudar a resolver essa questão? Quando vamos marcar um
encontro, ou melhor, um AUTO encontro, para enfrentarmos um debate olho no
olho, frente a um espelho?
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