(por) Edison Borba
Desde o dia do nosso
nascimento, que lutamos por liberdade. Quando conseguimos deixar de engatinhar,
saímos correndo, com vontade de abraçar o mundo. E, assim vamos lutando por
liberdade dia após dia. Lutamos e queremos ser pessoas independentes. Conselhos? Ouvimos, porém, aceita-los já é outra
questão. Somos orgulhosos e não gostamos de admitir. Muitas vezes optamos por
aprender pelos erros do que ouvir um conselho de alguém que passou por
situações semelhantes à nossa. Precisamos aprimorar a capacidade de ouvir e
refletir sobre o que ouvimos. Precisamos aprimorar nossa humildade, deixando de
lado a teimosia e experimentar viver, usando aquele conselho, que nos foi dado
por alguém que se preocupa conosco. Precisamos deixar de sermos um “altar” de
virtudes e admitirmos que somos capazes de erros, invejas, dúvidas entre outros
sentimentos, pouco nobres. Precisamos aprender que “o vento que venta lá, venta
aqui também”, logo sermos capazes de admitir um erro, é saldável e nos faz
crescer. O sucesso de estarmos vivos vai depender do modo como ouvimos, vemos,
saboreamos, isto é, sentimos a vida. Não é menosprezo, pedir e ouvir um
conselho. Não se perde nada (nem tempo) se pararmos para ouvir uma informação
ou uma história. Precisamos sempre da presença e dos conselhos dos “outros”.
Somos seres sociais, dependentes e vivemos num processo de interdependência,
típico da nossa espécie. Saber resolver problemas, saber sobreviver quando
estivermos sozinhos é muito importante para todos nós. Independentes? Nós?
Jamais! O nosso cordão umbilical nunca
será cortado. Podemos, viver sozinhos numa casa, mantermos nossas finanças em
ordem, mas independência, essa, jamais será totalmente conseguida. Somente
através dos sonhos, das meditações e
orações, sentimos a leveza da independência. Dura segundos, mas nos dá um
incrível prazer. É dessa forma que conquistamos diariamente a sensação de
liberdade.
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