(por) Edison Borba
Aprendemos
nos livros de Física, que o universo é silencioso, porque não
havendo ar, também não haverá som, que precisa de moléculas para
vibrar e nos propiciar a sensação sonora. Logo, podemos entender
que o som é algo “concreto” que se forma a partir de vibrações
moleculares. Portanto, quando pronunciamos uma palavra, o som desta
palavra vai fazer com que haja uma vibração no ambiente onde ela
foi proferida. Partindo dessa questão, podemos dizer que existem
palavras que ao serem pronunciadas podem fazer bem e outras que podem
nos fazer mal. Amor, harmonia, paz, gratidão são exemplos de
palavras de boas vibrações. Porém, inferno, desgraça e tragédia,
além de outras que prefiro não escrever, são capazes de propiciar
a produção de más vibrações. Portanto, pelo sim e pelo não, o
melhor será evitá-las, sempre que possível. Algumas vezes
repetimos que a nossa vida está um “inferno”. Observe que
estamos fazendo uma afirmação! Portanto, logo haverá um inferno na
nossa vida, pois a natureza sempre quer nos ajudar, dando para nós
aquilo que desejamos. Outro exemplo terrível, é quando estamos
cansados, afirmamos: “estou podre”. Se não está, vai ficar!
Pois trata-se de um pedido, que deverá ser atendido. Outro muito
comum: meu filho não quer nada com estudo ou minha filha está cada
vez mais preguiçosa. Reparem que estamos afirmando: não quer nada e preguiçosa, a tendência é que eles piorem em cada vez mais em suas
atitudes.
A
questão é simples: não devemos nos amaldiçoar! Sempre que
possível devemos usar as palavras para abençoar, dignificar e
elogiar. Não estamos aqui defendendo “vamos encobrir os defeitos”
ou “não vamos orientar”, apenas estamos questionando a forma de
falar e as vibrações que esse tipo de fala poderá causar em nossas
vidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário