quinta-feira, 27 de junho de 2019

NOSSAS MALDIÇÕES


(por) Edison Borba


Aprendemos nos livros de Física, que o universo é silencioso, porque não havendo ar, também não haverá som, que precisa de moléculas para vibrar e nos propiciar a sensação sonora. Logo, podemos entender que o som é algo “concreto” que se forma a partir de vibrações moleculares. Portanto, quando pronunciamos uma palavra, o som desta palavra vai fazer com que haja uma vibração no ambiente onde ela foi proferida. Partindo dessa questão, podemos dizer que existem palavras que ao serem pronunciadas podem fazer bem e outras que podem nos fazer mal. Amor, harmonia, paz, gratidão são exemplos de palavras de boas vibrações. Porém, inferno, desgraça e tragédia, além de outras que prefiro não escrever, são capazes de propiciar a produção de más vibrações. Portanto, pelo sim e pelo não, o melhor será evitá-las, sempre que possível. Algumas vezes repetimos que a nossa vida está um “inferno”. Observe que estamos fazendo uma afirmação! Portanto, logo haverá um inferno na nossa vida, pois a natureza sempre quer nos ajudar, dando para nós aquilo que desejamos. Outro exemplo terrível, é quando estamos cansados, afirmamos: “estou podre”. Se não está, vai ficar! Pois trata-se de um pedido, que deverá ser atendido. Outro muito comum: meu filho não quer nada com estudo ou minha filha está cada vez mais preguiçosa. Reparem que estamos afirmando: não quer nada e preguiçosa, a tendência é que eles piorem em cada vez mais em suas atitudes.
A questão é simples: não devemos nos amaldiçoar! Sempre que possível devemos usar as palavras para abençoar, dignificar e elogiar. Não estamos aqui defendendo “vamos encobrir os defeitos” ou “não vamos orientar”, apenas estamos questionando a forma de falar e as vibrações que esse tipo de fala poderá causar em nossas vidas.


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