A
nossa língua é algumas vezes portadora de perguntas, elaboradas
pelo nosso cérebro, que acredito ela ( a língua) sente-se
envergonhada. Você está mais gordo? Você emagreceu? O que houve
com a sua pele? Passou no concurso? Seu filho vai bem na escola?
Fizeram às pazes? O que houve com o seu cabelo?
Essas
e outras dezenas de perguntas, são repetidas diariamente. Eu também
as fiz e ainda faço, mesmo que viva me policiando. E vamos ser
honestos: “algumas vezes já sabemos a resposta, que nem sempre é
boa para o nosso questionado”. Mas, mesmo assim perguntamos sem
nenhuma piedade. Por que fazemos isso? Distração? Maldade?
Vingança? Falta de educação? Seja qual for o motivo, todos são
condenáveis. Se houver realmente preocupação sincera, honesta e
cristã para que alguma dessas perguntas sejam feitas, que venham
acompanhadas de uma palavra de conforto, de ajuda, de amizade e de
amor, caso a resposta nos revele um momento infeliz.
Sempre
que possível devemos evitar perguntas sutilmente ferinas, algumas
vezes (aparentemente) acompanhadas com certa mordacidade e alguma
maldade da nossa parte. Não é uma atitude cristã colocarmos alguém
em situação constrangedora. Vamos todos nós praticar o exercício
do amor ao próximo?
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