segunda-feira, 1 de julho de 2019

LÍNGUA VENENOSA

(por) Edison Borba


A nossa língua é algumas vezes portadora de perguntas, elaboradas pelo nosso cérebro, que acredito ela ( a língua) sente-se envergonhada. Você está mais gordo? Você emagreceu? O que houve com a sua pele? Passou no concurso? Seu filho vai bem na escola? Fizeram às pazes? O que houve com o seu cabelo?
Essas e outras dezenas de perguntas, são repetidas diariamente. Eu também as fiz e ainda faço, mesmo que viva me policiando. E vamos ser honestos: “algumas vezes já sabemos a resposta, que nem sempre é boa para o nosso questionado”. Mas, mesmo assim perguntamos sem nenhuma piedade. Por que fazemos isso? Distração? Maldade? Vingança? Falta de educação? Seja qual for o motivo, todos são condenáveis. Se houver realmente preocupação sincera, honesta e cristã para que alguma dessas perguntas sejam feitas, que venham acompanhadas de uma palavra de conforto, de ajuda, de amizade e de amor, caso a resposta nos revele um momento infeliz.
Sempre que possível devemos evitar perguntas sutilmente ferinas, algumas vezes (aparentemente) acompanhadas com certa mordacidade e alguma maldade da nossa parte. Não é uma atitude cristã colocarmos alguém em situação constrangedora. Vamos todos nós praticar o exercício do amor ao próximo?


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